TRABALHO INFANTIL E ADOLESCENTE

27-06-2021 O Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil divulgou no dia 21 passado a realidade dura para meninos e meninas que trabalham no País, intitulado Análise dos Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2019. A pesquisa mostrou que em 2019 havia 1,8 milhão de crianças e adolescentes em alguma situação de trabalho. Neste total 704 mil estavam nas piores formas de trabalho. Entre os 1,8 milhão, 1,206 milhão eram trabalhadores meninos e 626 mil meninas. Já por raça, 1,202 milhão eram adolescentes e crianças pretas e 630 mil brancas. Entre as atividades exercidas, 866 mil não eram remunerados. As ocupações de 6,0% eram como balconistas; 8,4% eram trabalhadores rurais e 3,8% cuidadores de crianças. Sem carteira assinada estavam 734 mil, mesmo aqueles adolescentes de 16 e 17 anos. A causa principal dos meninos e meninas trabalharem é a situação de pobreza de suas famílias. No Brasil, como é sabido, é muito grande a desigualdade na distribuição de renda. Dessa forma é muito grande o contingente de pessoas em situação de vulnerabilidade. Uma pesquisa mais recente mostrou em 2021 que 149.724 denúncias de violência contra crianças e adolescentes, conforme o citado Fórum.

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