DESIGUALDADE SOCIAL VISTA DE FORMA ESTÁTICA

16-06-2021 A Fundação Getúlio Vargas tem um núcleo Social, FGV Social, que, tradicionalmente calcula o índice de Gini, quando o IBGE divulga o cálculo trimestral do PIB. A última divulgação do PIB foi a do primeiro trimestre de 2021, quando a economia cresceu 1,2%. Entretanto, A FGV Social, dirigida pelo economista Marcelo Neri, divulgou anteontem, estudo no qual se refere a que a pandemia do covid-19 aumentou desigualdade social para um nível recorde, diminuiu a renda do trabalho, deixou os brasileiros mais infelizes e com sentimentos negativo. Para respaldar suas ilações, ele apresentou o índice de Gini, o qual varia de zero (perfeita igualdade) a um completa desigualdade), clássico indicador que mede a desigualdade no nível de renda, tendo crescido par 0,674 no primeiro trimestre de 2021, contra 0,642 de um ano antes, renovando o recorde histórico. Evidentemente, que a pandemia elevou a desigualdade. Porém, de abril até o final do ano de 2020 houve o auxílio emergencial, o que a reduziu substancialmente ou, quem sabe, quase a eliminou. Porém, durante o primeiro trimestre deste ano, o auxílio emergencial deixou de existir e, obviamente, o índice de Gini iria crescer, em relação ao mesmo indicador do ano anterior, que não tinha ainda a pandemia, além de ser uma posição estática, de um primeiro trimestre em relação ao mesmo trimestre do ano passado. As ilações continuam de forma enviesada, visto que a renda média per capita recuou pela primeira vez abaixo de mil reais, para R$995,00 nos três primeiros meses de 2021. Ora, justamente quando não houve auxílio emergencial.

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