OITAVA ALTA PREVISÃO CONSECUTIVA PARA O PIB

14-06-2021 A sensibilidade mais importante da conjuntura econômica é acompanhada semanalmente pelo Banco Central e divulgada na segunda feira pela manhã. Trata-se das medianas das respostas de cerca de 100 instituições financeiras consultadas por aquele órgão, acerca do PIB, da inflação, da taxa básica de juros e do preço do dólar comercial. Nesta semana, a mediana do PIB subiu pela oitava vez seguida, agora indo para uma estimativa de 4,85% para este ano. Na semana passada, o Banco do Brasil estimou um crescimento de 5,32% do PIB para 2021. O que tem gerado o otimismo? As forças produtivas ficaram assim, devido ao conhecimento da taxa do IBGE, para o PIB de 1,2%, do primeiro trimestre deste ano. O resultado obtido e o projetado se deveram e se devem principalmente ao desempenho do agronegócio. As exportações brasileiras de matérias primas para a China e para os Estados Unidos têm gerado receitas crescentes para o setor primário, notadamente pelo real desvalorizado perante o dólar, o que tem gerado mais receitas adicionais para o exportador. A previsão do mercado financeiro para o preço do dólar baixou de R$5,30 para R$5,18 no final deste exercício. Ainda assim, o dólar se encontra valorizado e beneficiando o agronegócio de exportação. Já para a inflação, o mercado financeiro pela décima vez seguida, sobe a mediana dela para 5,85%. Para tanto tem contribuído a forte demanda agregada, notadamente de alimentos, bebidas, transporte, habitação, combustíveis e energia elétrica. Nesta semana, provavelmente, a taxa básica de juros terá a terceira alta consecutiva de 0,75%, indo para 4,25%. É o remédio para a redução inflacionária.

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