O QUE APRENDER COM ADAM SMITH

08-05-2021 Aconteceu em 1776, a publicação do livro chamado de Investigações e Causas da Riqueza das Nações. Ou, simplesmente, A Riqueza das Nações. O seu autor, Adam Smith, filósofo da Escócia, professor, versado em lógica, ética e matemática, com certeza o primeiro economista de verdade. E como não poderia ser diferente, ele realiza o modelo econômico geral, introduzindo os mercados. Identificou a lei da procura. Identificou a lei da oferta. Ambas, consagrando o encontro no mercado. Como todo modelo, os principais supostos foram a divisão do trabalho, o interesse pessoal e o livre comércio. O seu motor foi a fabricação de alfinetes ou pinos. Uma ou duas pessoas fazendo a tarefa era custosa. Porém, dividindo o trabalho, ele calculou, para cinco ou seis pessoas, a produção se elevaria em 240 vezes. A sequência todo mundo sabe é a especialização do trabalho. O interesse pessoal Smith mostra como poderiam se relacionar um padeiro, um cervejeiro e um açouqueiro. Este vende sua carne ao padeiro e ao cervejeiro. A renda obtida ele compra dos dois. Mediante mais atores no processo, tem-se o mercado e todos procuram lucrar o máximo. Claro, que a oferta e a procura definirão os preços e isto se chama de mercado. Lucros normais serão obtidos. Smith chamou isso de uma “mão invisível”. O terceiro pressuposto de Smith é de que o mercado é livre, sem o governo ou um truste interferir. É querer demais. Claro, Smith é sonhador. Porém, o modelo é irretocável. Depois surgiram os neoliberais, marxistas e socialistas. No Brasil, como no resto do mundo, as leis de mercado se verificam em uma feira livre.

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