PLANO SAFRA 2021/2022

29-06-2021 No final do primeiro semestre de cada ano, o governo federal anuncia o Plano Safra, de um ano para outro, que é a alocação de recursos para custeio e investimentos. Os financiamentos totalizam R$251,2 bilhões para produtores, através do Plano Safra 2021/2022. O valor é 6,3% maior do que o anunciado na safra passada, que era de R$236,3 bilhões. Faz sentido esta maior dotação de recursos, visto que o setor primário no Brasil é o que tem puxado o crescimento econômico geral, já tendo previsões de crescimento deste ano para 5% do PIB. As taxas de juros para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) subiram de uma faixa de 2,75% a 4,00% ao ano, para 3,00% a 4,50% anuais. A elevação das taxas de juros para a agricultura familiar ainda que seja duro pagá-las, ainda assim são mais baixas do que as taxas de inflação, que em doze meses está em 8,06%. A esse respeito, o Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central informou ontem que o aumento de 0,75% na taxa básica, conhecida como SELIC, levou em consideração a persistência da pressão inflacionária, maior do que a esperada, sobretudo de bens industriais. O COPOM elevou a SELIC para 4,25%, além de prometer nova elevação de 0,75%, no dia 4 de agosto. No geral, a situação tem sido nos últimos dois anos inusitada, visto que a taxa de juros básica está vindo abaixo da taxa inflacionária.

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