ALTA CONTINUADA NOS PREÇOS DAS PROTEÍNAS
18-07-2021
Pelos semelhantes motivos do ano passado, que se repetem neste ano, aas proteínas de origem animal continuam com seus preços em alta. A consultoria LCA acredita que a carne de boi, de frango, de porco e ovos irão ficar até 10% mais caros, em razão da renda comprimida, do desemprego em alta, da queda na produção e do aumento das exportações. O aumento por volta de 10% está bem acima da inflação oficial de 5,9%. Para os economistas da LCA o preço da carne de boi subirá 17,6%; a carne de porco, 15,1%; a de frango, 11,8% e, ovos, 7,6%.
Por sua vez, a Associação Brasileira de Supermercados calcula que os preços do frango serão reajustados até o final deste mês entre 10% a 15%. Já a Associação Brasileira de Proteína Animal informa que os motivos de alta expressiva dos preços das proteínas em referência decorrem das elevações dos preços dos insumos. Para a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária os custos de produção em geral subiram 52,3% para o frango de 47,5% para os suínos nos últimos doze meses. O milho ficou mais caro 68,8% em 2020 e a soja ficou 79,4% mais cara no atacado. Para 2021, a alta prevista para o milho poderá ser de 39,8% e de 7,2% para a soja.
De uma forma em geral, o orçamento das famílias vem sendo alterado para substituir a carne por ovos, por exemplo. Mas, o custo de produção dos ovos também subiu. Analistas financeiros já acreditam que a meta do CMN (3,75%) para a inflação deste ano será ultrapassada, ficando mais próximo o centro da meta mais o viés de alta de 1,5%.
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