Postagens

Mostrando postagens de julho, 2017

30/07/2017 - DESOCUPAÇÃO ESTÁ EM 13%

A desocupação em referência é o desemprego aberto. Ou seja, existem 13,5 milhões de pessoas com carteira de trabalho, sem emprego. Há mais de 10 milhões em desemprego informal ou não querendo trabalhar ou “protegidos”, mas que poderiam trabalhar. O IBGE procura tem ideia da população economicamente ativa, próxima da metade da população. Por volta de 100 milhões de nacionais. O que torna triste o cenário é que cerca de 60% dos brasileiros não possuem nem o segundo grau. Isso dificulta criar empresas que necessitam de formação educacional precisa. A primeira queda na taxa de desemprego no País foi divulgada pelo IBGE e se tratou de 500 mil empregos. Número muito expressivo, mas se referiu à queda daueles empregados que passaram ao emprego informal. O problema da informalidade é que não há garantia ou mínima segurança de trabalho. A livre iniciativa é muito bonita, porém não há a demanda do consumo e do investimento como eles esperam. Pior ainda, eles competem entre si e com 13,5

29/07/2017 - CORTES NO PAC

Em 21-01-2007, o ex-presidente Lula lançou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Na verdade, o que Lula prometia, antes de 2002, antes de ser eleito, era lançar um Plano de Desenvolvimento, à semelhança do Plano de Metas (1956-1960) do governo JK. O PAC é muito restrito, em relação ao Plano, sendo somente programa de infraestrutura, quando comparado com JK. Porém, quando comparado com todos os governos desde o segundo choque do petróleo (1979), foi o melhor que ocorreu. Teoricamente, conforme Keynes demonstrou, matematicamente, ao governo cabe realizar investimentos básicos, multiplicadores da economia. Na esteira dos seus investimentos vêm às inversões privadas, aceleradores da economia. Como se tornou uma panaceia para inversões de esferas de governo, o PAC se tornou PAC 1, do governo de Lula 2, de 2007 a 2010. PAC 2, Dilma 1, de 2011 a 2014. PAC 3, Dilma 2, de 2015 a 2018, que foi afastada, substituída por Temer, que desfigurou o PAC 3, tentando redefini-lo com novo

28/07/2017 - APAGÃO FISCAL

Muitos escreveram e falaram nestes dois dias sobre o resultado fiscal do primeiro semestre, de – R$56,09 bilhões, sendo o pior saldo em 21 anos. As arrecadações foram de – 1,2% e as despesas de 0,5%. Quer dizer, o contrário do que governo central se tem referido, de que está ganhando a política fiscal. Embora a expansão nominal dos gastos, conforme lei de teto de despesas públicas, autorizada pelo Congresso, seja de 7,2%, o rombo do primeiro semestre alcançou 4,8%, podendo se concluir pelo ganho. Entretanto, tem-se que ver o ano fiscal como um todo, que tem déficit primário aprovado de R$139 bilhões, sendo difícil conseguir proezas, visto que é no segundo semestre que elas se proliferam. Assim, o problema se torna gravíssimo, quando o déficit de 12 meses, agora conhecido, alcançou R$180 bilhões. O maior já visto. O susto está sendo muito grande, além das expectativas de receitas estarem sendo frustradas. A repatriação esperada era de R$18 bilhões e, perto de encerrar o prazo, es

27/07/2017 - FORÇA RURALISTA

A história mostra a força ruralista desde 1500. Até 1930, a economia brasileira era movida no modo de produção dominante de uma economia primária e exportadora. Vale dizer, na etapa colonial existiram os ciclos agrários gerais da cana de açúcar, da mineração, da pecuária, do café, bem como ciclos regionais da borracha, do algodão, do arroz, do fumo, sisal, cacau e, mais recentemente, da soja e do milho. Cada um tem sua história de euforia, crise, decadência, recuperação e assim por diante. Na etapa colonial era predominante, assim como na república velha (1889-1930), a do café com leite. A partir de 1930, a indústria ganha força e começa a repartir a força com a agropecuária, até 1985, quando o PIB industrial alcançou 25% do PIB global. As crises do petróleo dos anos de 1970, principalmente, em 1973 e 1979, levaram a indústria a recuar e a agropecuária voltar a progredir, sendo o agronegócio hoje 23% do PIB e a pequena produção por volta de 10%. Assim, 33% é um peso muito consid

26/07/2017 - INSS DEIXARIA DE ECONOMIZAR

Sem a reforma previdenciária, o INSS deixaria de economizar R$18,6 bilhões. O Ministério da Fazenda calcula que no curto prazo essa seria a perda pela não realização da citada medida, no caso de adiá-la, para depois das eleições presidenciais de outubro de 2018. O Ministério da Fazenda levou em consideração o impacto direto das mudanças nas regras das aposentadorias e pensões previstas no substitutivo da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), já aprovada pela comissão especial da reforma na Câmara de Deputados. A discussão sobre o adiamento na mudança das regras em referência ganhou força, após o presidente Michel Temer ter sido denunciado por corrupção passiva, nas delações dos donos da JBS, em 17 de maio passado. Elas tornaram menos sólida à base política aliada, ficando mais difícil aprofundar-se na referida reforma. Assim, mesmo antes do estouro das denúncias, o governo não tinha os 308 votos favoráveis necessários para aprovar uma emenda constitucional. Já se tornou voz c