IMPACTO NOS SERVIÇOS COM DINHEIRO CURTO

20-05-2021 O dinheiro está mais curto para o consumo das famílias, decorrente da pandemia do covit-19, cuja primeira onda se iniciou em 2020 e a segunda onda prossegue em 2021. As medidas de isolamento social levaram ao desemprego formal de mais de 14 milhões de pessoas, que, somados ao desemprego informal, tem tornado os brasileiros mais pobres. Os segmentos que mais têm sentido são os ligados ao turismo, hotéis, restaurantes, bares, transportes, comunicações, viagens, serviços pessoais, dentre outros. As famílias têm sido acuadas pela referida pandemia e não tem ainda se recuperado dos tombos que se iniciaram no ano passado. Em março, em relação a fevereiro, o volume dos serviços prestados foi 4% menor. O balanço de doze meses mostra um recuo de 8%, em relação ao ano imediatamente anterior. Perante o recuo de março, a queda em relação a março de 2020, ficou 2,8% abaixo daquele patamar. A correlação entre consumo das famílias e o uso de serviços tem relação direta. O desemprego é um debate sempre presente e incontornável. Conforme os dados da pesquisa móvel por amostra de domicílios, calculada pelo IBGE, relativa a dezembro/janeiro/fevereiro, revelam desocupação de 14,4% dos empregos formais, uma das maiores do globo. Um desemprego tão grande afeta o consumo de milhões de famílias. O segmento dos serviços sempre foi um grande empregador. Dessa forma, os serviços prestados às famílias diminuíram 27% em março, em relação a fevereiro. No primeiro trimestre os serviços foram 25,4% inferiores ao igual período de 2020. Em 12 meses a perda acumulada foi de 39,8% com posição em março. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.

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