GUEDES DISSE ONTEM QUE BRASIL VAI SURPREENDER O MUNDO
08-07-2021
Paulo Guedes, Ministro da Economia, disse ontem durante audiência pública na Câmara de Deputados, que a economia brasileira vai surpreender o mundo, porque irá crescer entre 5,0% a 5,5% neste ano, a despeito de previsões anteriores de parte dos analistas do sistema financeiro nacional, à própria comissão, até mesmo de que haveria recessão em 2021 e maior do que aquela de 2020. Porém, agora as cerca de 100 instituições financeiras que o Banco Central tem consultado semanalmente tem como mediana 5,18% de incremento do PIB. Para os representantes delas a economia tem mostrado forte reação nos últimos meses devido a também forte alta dos preços das commodities exportadas pelo País. Como efeito também negativo a inflação se acelerou, devido ao fato de que cerca de 30% da inflação vem nos preços dos bens importados.
O referido ministro aludiu ao fato de que o auxílio emergencial não foi pago nos três meses do ano e, mesmo assim a economia teve bom desempenho no primeiro trimestre, até mesmo porque resíduos do auxílio citado ainda foram pagos no início do ano, segundo ele. O auxílio emergencial voltou a ser pago em 2021, em abril, e nesta semana foi prorrogado por mais três meses para ser pago, isto é, até outubro.
Em linguagem técnica, Guedes se referiu a que a economia está se recuperando em “V”, somente com menor desempenho do que a China e dos Estados Unidos. Acredita, portanto, que o desempenho deste ano será bem melhor do que o do ano passado. Disse que a economia está decolando e um dos sinais mais claros é o aumento da arrecadação. Por outro lado, afirmou que a fila do Programa Bolsa Família foi zerada e que o País está gastando 8,5% do PIB, em programas sociais, por volta de R$600 bilhões, sendo R$300 bilhões para os mais frágeis, segundo ele.
Ademais, afirmou Guedes, que o governo federal gastou mais, ainda neste ano, R$47 bilhões com a redução de jornada de trabalho e salários cortados, atendendo a um terço dos trabalhadores que foram demitidos, por força da pandemia do covid-19.
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