OITAVO FÓRUM FISCAL ÁRABE EM DUBAI

 Realizou-se o oitavo Fórum Fiscal Arábe, em Dubai, onde diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou que a economia mundial está ingressando em “pouso suave”, após os incidentes globais desde 2020, quando se iniciou a decretação da pandemia do covid-19, advindo também a guerra entre Rússia e Ucrânia, além da guerra entre Israel e o Hamas, onde ambos os conflitos se acirraram e não se vislumbra, em curto prazo, o termino deles. Daquela data até agora as taxas de muros mundiais subiram muito, para combater a inflação global, que ainda persiste, embora esteja com tendência ao declínio.

A solução ortodoxa foi de elevação da taxa básica de juros pelos bancos centrais globais. No Brasil, não foi diferente, quando a referida taxa subiu até 13,75% ao ano, no início de 2023 e se encontra em 11,75%. Já se está na quinta queda da taxa básica de juros, a SELIC, cujo ciclo se iniciou em agosto de 2023 e a inflação desceu de dois dígitos, para a casa de um dígito, abaixo de 5% anuais.

De uma maneira em geral, os bancos centrais e o FMI estão sintonizados e acreditam que as taxas no Hemisfério Norte começarão a cair no segundo semestr4e deste ano. A representante do FMI declarou ainda que as perspectivas de crescimento mundial, em médio prazo continuam fracas, por volta de uma média de 3% em 2024, em relação à média histórica em torno de 3,8% (não disse de quantos anos). A média global tem sido puxada pela China e pela Índia.

Para a citada diretora, o mundo continuará crescendo, puxado pela tecnologia da Inteligência Artificial (IA), com mais de 40% dos empregos expostos a ela, cujos efeitos serão incertos.

No Brasil, muito embora a equipe econômica acredite que a atividade econômica crescerá mais de 2% em 2024, o mercado financeiro, consultado pelo Banco Central, semanalmente, tem sustentado a mediana, próxima de 1,5%, sendo praticamente a metade daquela esperada pelo FMI.

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