RELATÓRIO DE RIQUEZA GLOBAL
23-06-2021
O banco Credit Suisse, um dos maiores do mundo, apresentou nesta semana o seu Relatório de Riqueza Global, onde detalha que a proporção do 1% dos cidadãos mais ricos aumentou após a pandemia do covid-19, devido os impactos das medidas governamentais, para amenizar o isolamento social imposto, associados aos cortes nas taxas de juros básicos da economia, principalmente no Brasil.
Os ricos brasileiros elevaram a sua riqueza em 2,7% no ano passado, respondendo agora por mais de 50% da riqueza gerada no País. Esta proporção é a maior entre os dez países mais ricos do mundo. Ou seja, Estados Unidos, China, Japão, França, Reino Unido, Alemanha, Canadá, Itália, Índia e Brasil. Não necessariamente nesta ordem. Há ainda que se considerar a Rússia e a Coréia do Sul entre eles.
Para aquele banco as 500 maiores fortunas globais, de acordo com levantamento do grupo Bloomberg, sobre os bilionários no mundo, elevaram seu patrimônio líquido em conjunto em cerca de US$1,8 trilhão no ano passado.
Consta do citado relatório: “Os maiores grupos de riqueza são relativamente imunes às reduções no nível geral da atividade econômica e, mais importante, também se beneficiaram do impacto das taxas de juros mais baixas, sobre o preço das ações e dos imóveis”.
O coeficiente de Gini, que mede as desigualdades nas faixas de renda, mostrou que se elevaram para as grandes fortunas, em todos os dez países pesquisados. A riqueza global dos mais ricos totalizava US$418 trilhões, elevando-se em 7,4% em 2020, em relação a 2019.
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