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Mostrando postagens de maio, 2019

31/05/2019 - PRIMEIRO TRIMESTRE RUIM

A divulgação do decremento de 0,2% do PIB, no primeiro trimestre do ano, ontem, pelo IBGE, era esperado. O Banco Itaú acertou em cheio no número de 0,2% e tem a sua perspectiva de que o Banco Central irá baixar a taxa básica de juros, a SELIC, já que tem sinais de que o segundo trimestre terá também pequeno decremento, como visão ortodoxa de que a redução poderá implicar em retomada do crescimento, mas no segundo trimestre. Continua o Brasil contrariando a teoria econômica, visto que a SELIC caiu de 14,25% até 6,5%, desde quando Michel Temer assumiu, em 2016, mantendo-se no patamar mínimo da história de 6,5%, desde março de 2018. Mas a economia não retornou à rota de crescimento. É tanto verdade que, depois de nove trimestres consecutivos de pequeníssimo crescimento, o PIB voltou a ter esta pequena queda.   Se no segundo trimestre vier negativo, estará instalada a recessão técnica. Assim, está claro que não basta só o movimento de baixar a SELIC, precisando o País de reformas es

30/05/2019 - CRÉDITO SUPLEMENTAR

Há cerca de um mês que o governo necessita de um crédito suplementar ou dinheiro extra orçamentário   de R$248 bilhões, a ser aprovado pelo Congresso, para endividar-se, que é a necessidade do fluxo de caixa do governo central. Não é a mesma coisa que o déficit primário, o qual é o saldo entre a arrecadação e as despesas totais da União, que já está aprovado desde 2018, de R$129 bilhões. Este último é oriundo do baixo desempenho econômico atual dos últimos dois anos e meio (2017 a este mês de agora), aproximadamente, e da herança da forte recessão ocorrida do segundo trimestre de 2014 ao último trimestre de 2016. Assim, os déficits primários só têm como saída o endividamento público. O calote da dívida é o caos, conforme já visto, inclusive, aqui no Brasil. O último calote, também chamado de moratória, foi o de 1987, quando José Sarney foi à Organização das Nações Unidas e declarou a incapacidade de pagar os juros da dívida externa (imaginem-se de principal, que ele propôs a rol

29/05/2019 - BANCO ITAÚ PREVÊ TAXA MENOR DO QUE A DE TEMER

O maior banco privado nacional, campeão de taxa de lucro, superior a 20% do patrimônio líquido continua lucrando muito. Pouquíssimas empresas têm tão bom desempenho. Mesmo assim, está o Banco Itaú prevendo agora 0,9% de crescimento para 2019 e para o segundo trimestre deste ano só 0,1% de incremento do PIB. No primeiro ano de Jair Bolsonaro o desempenho econômico seria inferior aos 1,1% do segundo ano de Michel Temer. Amanhã o IBGE divulgará o resultado do PIB no primeiro trimestre. O Itaú calculou em – 0,2%. Os dados preliminares para o segundo trimestre também não estão bons, segundo o referido banco. Como atividade econômica está fraca e a inflação baixa (4%), o banco vê espaço para corte na taxa SELIC, de 6,5% para 5,75%até o final do exercício. O Itaú faz, entretanto, uma ressalva. Se a reforma da Previdência for aprovada com 75% do anteprojeto do governo a economia terá melhor desempenho. Se for inferior a isso, até 50%, a poupança poderá ficar entre R$670 bilhões a R$9

28/05/2019 - PRODUTIVIDADE RURAL

Nos últimos trinta anos o Brasil deixou de ser um grande país importador de alimentos para exportador. O grande esforço para proteger a indústria, de 1930 a 1989, criou uma redução na participação industrial, de 27%, em 1987, para 11%, enquanto isso, a agropecuária, que tinha uma participação deprimida no PIB, alcança hoje 24% do PIB. A pequena produção familiar manteve-se em 10%. Ou seja, o setor agrícola é de mais um terço do PIB nacional. Assim, houve a desindustrialização e a reprimarização do País. A indústria diminuiu e a sua produtividade cresceu muito pouco nos trinta anos. Já a produtividade rural não parou de crescer, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), apresentados hoje pela Folha de São Paulo. A safra agrícola subiu de 71,5 milhões toneladas para 237,7 milhões de toneladas. Um incremento de 132%. Já a área de 42,2 milhões de hectares para 62,2 milhões de hectares. Uma elevação de 47%. Dessa forma, 181% da relação entre os incrementos, de

27/05/2019 - USO DE CARTÃO DE CRÉDITO

Há dois anos que o governo alterou o uso do cartão de crédito, quando o brasileiro pagava só 10% e financiava os 90%, a taxas acima de 10% ao mês. A limitação era de que o emprestador diminuísse   juros e que a taxa de inadimplência. Mas, qual. Os juros não diminuíram e a taxa de inadimplência permanece a mesma altíssima: de 35%. É a maior taxa de atrasos do mercado financeiro. Os bancos revelam que cobram juros altos justamente pela elevada inadimplência. Os juros médios anuais estão em média de 178% ao ano. Os juros do cheque especial são maiores do que os do cartão de crédito, por volta de 322% ao ano. Hoje são financiados 25% e 75% são pagos à vista. Nos Estados Unidos a proporção é inversa. As instituições financeiras ganham ainda uma comissão pelo uso do cartão de crédito. O fato é que os bancos grandes concentram cerca de 80% do crédito. Estudo recente do Banco Central revela que o sistema financeiro brasileiro é um dos mais concentrados do mundo. Sendo assim, é bai

26/05/2019 - ENTREVISTA DE GUEDES A VEJA

A revista Veja, publicou entrevista com o Ministro da Economia, Paulo Guedes, que declarou que o País precisa ter a reforma da Previdência. Sem ela, Guedes declarou que deixará o governo, razão por que o Brasil viraria, inicialmente, uma Argentina, que tem uma inflação de 40%. Um retorno à situação de 25 anos atrás, sem o Plano Real. O povo brasileiro não quer perder a estabilidade duramente conquistada. Depois, de retornar ao calamitoso processo inflacionário, o País se tornaria uma Venezuela, cuja economia está destroçada, tendo inflação de 1.000.000 ao ano. Guedes também afirmou que sairia do Brasil e que se aposentaria. O que está por trás do embrulho? A situação de déficit primário desde 2014, sendo necessário o ajuste fiscal. Cerca de 60% dos gastos públicos vão para pagamento da Previdência. O governo está contingenciando despesas, mas não terá caixa se não for via endividamento. A dívida pública em 2011 era de 52% do PIB. Em 2018 fechou em 78% do PIB. Poderá fechar est

25/05/2019 - GERAÇÃO DE EMPREGO EM ABRIL

A geração de empregos formais em abril foi de 129.601, segundo os dados apurados pelo Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (CAGED). Foi o melhor resultado de abril em seis anos. Em abril de 2013 foram criados 196.913 vagas formais de emprego. O dado é bom, visto que em março foram fechadas 43 mil postos de trabalho. Neste ano, o acumulado em 4 meses é de 313.835 empregos da espécie. Nos 12 últimos meses foram criados 477.896 postos, conforme o CAGED. O mês em referência não causou surpresa, que se apresenta positivo. O Secretário da Produtividade, Carlos da Costa, vê na geração lenta de emprego que está em linha com o crescimento da economia. Para este ano ele não projeta melhor geração de empregos, afirmando que o importante é criar empregos com qualidade. Ademais, os empregos foram criados nos três setores e em todas as regiões brasileiras. No mês passado se deram o inverso, aumentando o desemprego em todos os setores e regiões, puxados pelos Serviços. A maioria dos empregos

24/05/2019  - FALÁCIA DA COMPOSIÇÃO

Em teoria econômica costuma-se dizer que o que vale para a microeconomia, necessariamente, não vale para a macroeconomia. Ou seja, o que vale para a parte não vale para o todo. Ou, ainda, o que vale para a árvore não vale para a floresta. As leis econômicas são bastante específicas para a microeconomia e para a macroeconomia. Embora sejam teorias, tendo o sentido afirmativo, para auxiliarem a política econômica, de sentido normativo, que é prática, as leis que devem ser usadas para o Brasil são as macroeconômicas. A esse respeito, lendo a coluna quinzenal da professora da USP, Laura Cardoso, de ontem, na Folha de São Paulo, intitulada “A economia espera sentada”. Ela cita a falácia atual da composição da nova equipe econômica: “Nesse tipo de crise, prevalece uma falácia da composição: consumidores e firmas cortam seus gastos, visando reduzir suas dívidas passadas e tornar seus balanços mais saudáveis, mas acabam com isso causando um efeito agregado de redução do produto, da r

23/05/2019 - REFORMA TRIBUTÁRIA E SÃO PAULO NA CONTRAMÃO

A Constituição de 1967 foi outorgada pela ditadura militar, cujo projeto saiu do Executivo e foi aprovado pelo Legislativo, sem emendas. Quem tinha coragem e, se tinha, não podia? Desde então, 52 anos decorridos, nenhum outro projeto de reforma tributária, isto é, da malha tributária, foi aprovado pelo Congresso e muitos foram apresentados. Todos eles batem na trave da “guerra fiscal”, travada pelos Estados. Valem dizer, os Estados obedecem a Carta Magna, mas, cada um per si, criam subsídios e vantagens variadas, visando atrair projetos de investimentos. Na mudança de governo intervencionista, para um governo dito liberal na economia, os empresários têm batido alto pela reforma tributária e reforma da Previdência, principalmente. A tributária é a mais solicitada porque, além de quase uma centena de tributos são exigidos e de que eles gastam muito mais tempo para exercê-los, em um custo exacerbado para fazê-los, os Estados se digladiam para atrair os grandes complexos de capitais

22/05/2019 - TERCEIRA REVOLUÇÃO VERDE

Em amplo estudo sobre o terceiro estágio revolucionário por que passa a agropecuária brasileira, a revista Exame, datada de 15-05-2019, ano 53, no. 9, trata sobre “A próxima revolução verde”. Já em seu livro “Riqueza Revolucionária”, Alvin e Heydi Toffler, sintetizam o termo “revolução” como “conhecimento”. A primeira revolução para eles se deu na agricultura, quando foram gerados excedentes e se iniciou as trocas mundiais. A segunda revolução verde se deu com a modernização no campo. No Brasil, a partir dos anos de 1970, mediante mecanização, pesquisas e desenvolvimento de produtos e insumos. A terceira revolução verde ocorre neste século XXI, mediante robótica no campo, banho de micróbios, manipulação genética e a internet das coisas. Extraído da “Carta da Exame” do referido número, tem-se que: “Neste meio século, vimos nossa agropecuária virar uma estrela global: somos os maiores exportadores mundiais de açúcar, soja, café, suco de laranja, celulose, carne bovina e de fran

21/05/2019 - ESTAGNAÇÃO OU RECESSÃO

Pela 12ª vez o Banco Central pesquisou pelo menos as duas principais tendências da economia, revelando perspectivas opostas: queda lenta da estimativa do PIB e volta lenta da previsão de aumento da inflação. Pela 12ª vez consecutiva os principais analistas financeiros acreditados pelo BC reduzem o incremento do PIB para 1,24% neste ano. A principal influencia se deveu ao indicador negativo do PIB divulgado pelo próprio BC no primeiro trimestre. Para 2020 o cenário de incremento de 2,5% do PIB tem se mantido há várias semanas. Isto porque o mercado acredita na reforma da Previdência ainda que alterada de sua concepção original. A estimativa da inflação vem aumentando muito pouco e ainda está abaixo do centro da meta inflacionária, fixada pelo Conselho Monetário Nacional em 4,25% para este ano. Embora tenha já alguns analistas sugerindo redução da SELIC, os diretores do BC ainda acreditam que ela ficará em 6,5% até o final do ano. No entanto prevêem que em 2020 se elevará para 7,5%,

20/05/2019 - EMPRESAS NEGOCIADAS EM BOLSA NÃO VEEM CRISE

No Brasil são poucas as empresas de capital aberto com ações negociadas em bolsa. Das 63 empresas que participam do pregão da bolsa de valores de São Paulo, em suas publicações do balanço do primeiro trimestre, nenhuma se refere a que o País voltou à um PIB bem menor do que projetado. Ignoraram, nas suas demonstrações contábeis, a piora nas perspectivas da economia brasileira.   Em seus exames, 37 empresas (59%), não se referiram a problemas macroeconômicos e que as dificuldades estão sendo superadas. Na verdade, permaneceram neutras. Expressaram-se 18 (29%) como firmas pessimistas. Declararam-se 8 (13%) otimistas, destacando-se o Banco do Brasil e o IRB. O Índice da BOVESPA rompeu a faixa de 100 mil pontos. Entretanto, recuou e hoje está por volta de 89 mil pontos, bem distante daquela estimativa de muitos analistas do mercado de ações, de que logo chegaria a 140 mil pontos. No início do governo o otimismo era grande. Contudo, os reveses do presidente no Congresso e a sua fo

19/05/2019 - INDICES QUE ALARMAM

O Banco Central anunciou seu indicador de atividade econômica, uma prévia do PIB trimestral, de – 0,69%. O segundo a divulgar foi a Fundação Getúlio Vargas cujo monitor do PIB trimestral pontuou – 0,1%. Daqui a 10 dias se conhecerá o índice oficial do PIB de janeiro a março. Os indicadores são alarmistas, já que se esperava que o País crescesse e as tendências são recessivas. O desemprego tem crescido. O governo precisa fazer caixa de R$248 bilhões e necessita de autorização do Congresso. O presidente disse que não fará conchavos e que o País estaria ingovernável. A equipe econômica lançou mão de cortes de verbas. Voltou atrás e disse que era contingenciamento. O próprio Ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o Brasil está no fundo do poço. Se confirmada a retração em relação ao quarto trimestre de 2018, será o primeiro recuo do PIB, após oito trimestres de avanço. Em tão pouco tempo, o resultado é desanimador. A piora do ambiente político em Brasília e o acirramento d
18-05-2019 TAXA DE DESEMPREGO POR ESTADO E POR PAÍS No Brasil, nos melhores momentos da economia, como exemplo nos anos de 1970 e na era Lula (2003-2010), a taxa de desemprego veio baixando até chegar por volta de 6%. Nos anos de 1970 foi bem menor. Hoje, está mais do que o dobro das épocas em referência. Sem dúvida, são momentos difíceis e de infelicitados. Quer dizer, se o desemprego formal, isto é, com carteira assinada, vem se elevando, empurra para o mercado de trabalho informal milhões de trabalhadores, que vivem de ‘bico’, biscates, subemprego ou trabalham menos horas do que a jornada de 8 horas por dia, além de ter ‘um exército de reserva’ a procura de emprego.   Já comentado aqui recentemente, que na pesquisa do IBGE, da PNAD Contínua, de março deste ano, a taxa de desemprego aberto ou formal se elevou para 12,7%, correspondendo a 13,4 milhões de cidadãos. Destes, 5.200.000 procuram emprego há mais de um ano. Outros 3.300.000 procuram emprego há mais de dois anos.

17/05/2019 - BOLSA VOLTA À PONTUAÇÃO DE 2018

Poucos dias atrás a bolsa de valores de São Paulo ultrapassava a barreira dos 100 mil pontos, mostrando uma euforia de que o País tinha feito a retomada do bom crescimento. Entretanto, equívoco após equívoco, em torno de 140 dias, culminando com a estimativa de manifestação pública (15) em todas as capitais e em mais de 20 cidades outras, contra os anunciados cortes de 30% na educação, além de maiores cortes em outras áreas, perante o governo ir com o pires na mão ao Congresso pedir endividamento de R$248 bilhões, a bolsa paulista retornou aos 90 mil pontos ontem. Por seu turno, o dólar fechou acima de R$4,00. No maior patamar desde 1º de outubro de 2018, quando a disputa eleitoral concentrava a atenção dos investidores. Agora, analistas de mercado avaliam que o otimismo deu lugar à preocupação com os confrontos políticos exacerbados e o governo se afasta da agenda liberal. Com isso poderá estar queimando o seu “Posto Ipiranga”, o assim chamado Ministro da Economia, Paulo Guedes

16/05/2019 - RISCO DE RECESSÃO

Quando começou o ano, a expectativa de crescimento da economia era de 3%. Embora com uma equipe econômica tida como competente, o presidente da República não consegue harmonizar os três poderes, que têm decido por muitas coisas contrárias a sua gestão. A quase cinco meses de governo, as medidas provisórias enviadas ao Congresso não foram ainda aprovadas e correm o risco de não aprovação. O presidente bate cabeça dentro do próprio governo, atirando no próprio casco do seu navio, sendo a última burrada ter vindo do seu Ministro da Educação, que cortaria 30% das verbas para a educação, estendeu o anúncio de cortes ainda maiores em outros ministérios, levando já a manifestações de rua, ontem, pela educação, em muitos lugares do País, quando Jair Bolsonaro chamou os manifestantes de “idiotas úteis, imbecis”. Ofensas para a área de educação. Isto, em uma reunião em Dallas onde receberá o título de “personalidade do ano”, da Câmara de Comércio Brasil/Estados Unidos. Título também que n

15/05/2019 - FUNDO DO POÇO

O Ministro da Economia, Paulo Guedes, analisou ontem que a economia brasileira está no fundo do poço, em menos de 140 dias de governo. Revelou no Congresso, ontem, que o governo não terá dinheiro para pagar compromissos no segundo semestre. Está a solicitar ao Congresso que aprove o endividamento de R$248 bilhões, visando pagar as despesas orçamentárias. Não tem sido diferente de nenhum início de governo, que tem que enfrentar despesas criadas por governos anteriores de que precisam ser honradas. Não confundir que o incremento da dívida é déficit primário, aprovado de R$129 bilhões, pelo governo anterior. Trata-se realmente de dificuldades do fluxo de caixa público. A expectativa era de que se teria a retomada neste ano, mas esta está sendo jogada para o ano que vem. Começou o ano, projetando crescer 3% e agora prevê a metade. A previsão anterior, de poucos dias, era de aumento de 2,2% do PIB. Ora, com menor crescimento, menor ingresso de arrecadação e dificuldades financeiras m

14/05/2019 - CUSTOS DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO

Os custos calculados dos acidentes de trânsito, a seguir, são aqueles quantificáveis como os financeiros, apresentados a seguir. Porém, veja-se a breve introdução. A frota de veículos automotores no Brasil alcança 90 milhões de veículos. Considerando uma população de 208,5 milhões, em 2018, segundo o IBGE, tem-se em média 2,4 pessoas por veículo automotor. Do total, 2,7 milhões transportam cargas. Em vista do exposto, o trânsito brasileiro é caótico nas grandes cidades. Em ordem, Rio de Janeiro, Fortaleza, Salvador, São Paulo, são as cidades com maiores dores de cabeça da espécie. Anualmente, morrem de acidentes de trânsito no Brasil cerca 40 mil pessoas e outras 300 mil ficam com sequelas de acidentes, machucados, mutilados ou incapacitados pelo território nacional. O País está na quarta posição de maior número de acidentes. Somente atrás de China, Índia e Nigéria. Está também em quinto lugar de acidente por habitante. Logo após a Venezuela, Nigéria, África do Sul e Angola.

13/05/2019 - GUERRA DAS MAQUININHAS

Algumas instituições financeiras estão prometendo “taxa zero” pelo uso de máquina de pagamentos e recebimentos. Dez delas são abaixo discriminadas. Rede. Quem vende acima de R$5 mil por mês tem isenção do aluguel, que custa R$69,00. Para aqueles que faturam até R$30 milhões por ano e domicílio no Banco Itaú, a taxa de antecipação é zero. É possível receber o dinheiro em até dois dias.      Cielo. A máquina custa R$238,80, que pode ser dividida em 8 vezes de R$19,90. A cada R$100,00 em vendas no crédito, a Cielo devolve o valor que corresponde à taxa do cartão. Para acumular o valor máximo de reembolso o faturamento deve ser de R$4.785,57 no crédito à vista em três meses. Getnet. A taxa para débito quanto para crédito é de 2%. O reembolso de dá em 2 dias. Pagseguro. Nos três meses de uso a taxa é zero. A antecipação paga comissão de 5%. Safrapay. A taxa é zero no crédito par até R$50 mil em vendas mensais. A maquininha é gratuita para negócios com faturamento mensa

12/05/2019 - ALERTA MUNDIAL

A Organização das Nações Unidas realizou um encontro sobre biodiversidade e ecossistema, quando ficou exposto que um milhão das oito milhões de espécies animal e vegetal estão ameaçados de extinção. O trabalho contou com 145 cientistas de 50 países, analisando 15 mil fontes de dados. Um relatório da reunião evidenciou que a extinção de vidas se deve a mudanças no uso da terra e dos mares, exploração animal, poluição, competição com outras espécies invasoras e alterações climáticas. Mais de 500 mil espécies já não possuem habitat natural. No geral, 40% das espécies anfíbias estão ameaçadas de extinção; 33% dos recifes de corais e tubarões estão em perigo; 33% dos mamíferos marinhos podem desaparecer em décadas; 10% as espécies de insetos correm risco de desaparecerem. A perda de manguezais e recifes e corais pelo mundo pode expor 300 milhões de pessoas aos riscos adicionais de inundação. No Brasil, o Sistema de Alerta ao Desmatamento verificou que foram derrubadas na Amazôn

11/05/2019 - PESSIMISMO TRAÇADO PELA FOLHA

O jornal de maior circulação do Brasil, a Folha de São Paulo, é inimigo do presidente da República, Jair Bolsonaro, que, em campanha das eleições do ano passado, disse que iria destruí-lo. No jornal, desde o início da guerra, primeiro dia do mandato, tem sido mais hostil em suas manchetes. A de hoje é: “Pessimismo com a economia marca projeções para 2019”. Nada de novo, porque ele torce para que o governo de Jair não dê certo, nada obstante grande parte da população está sendo infelicitada, pela falta de retomada. Vai-se colocar aqui o intróito daquele jornal e a análise à luz dos conhecimentos da teoria econômica. “Bancos reduzem estimativas de crescimento e esperam desempenho em torno de 1%, como nos dois últimos anos. Após um período de otimismo com o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), analistas começam a recuar e já prevêem um ano perdido para a economia em 2019. O Bradesco, segundo maior banco do País, revisou sua posição de crescimento para 1,1% - um corte de 0,8%

10/05/2019 - RETOMADA SEGUIRÁ COM PRIVATIZAÇÕES

Atrair os investidores é intenção dos governos. Mas, os capitalistas colocam como pré-condições as reformas, especialmente a da Previdência, mais outras reformas, como a tributária, além das privatizações. A equipe econômica estima que a reforma previdenciária, já no Congresso, possa ser aprovada neste ano e, também, neste exercício, poderão recomeçar grandes privatizações. A da Previdência diminuirá em cerca de R$100 bilhões anuais os gastos previdenciários, conforme Paulo Guedes afirmou anteontem, em debate na Comissão Especial do Congresso sobre o tema. As privatizações poderão também trazer R$53 bilhões anuais, em termos lineares, conforme anunciado também anteontem, no Palácio do Planalto, pelo Ministro das Minas e Energia, Tarcísio Freitas, ao incluir 59 novos projetos (os projetos aprovados até agora, neste ano, foram preparados pelo governo de Michel Temer), no Programa de Sustentação dos Investimentos (PPI), que se leiloados, até o fim do seu mandato, poderão gerar R$1,

09/05/2019 - EMBRULHO FISCAL

Na história, desde a vinda da família real, quando o Brasil se tornou vice-reinado, em 1808, o governo gastava mais do que arrecadava, emitindo moeda, para cobrir a diferença. Claro que vem daí o processo inflacionário. Quando D. João VI voltou a Portugal levou riquezas do Tesouro e o Banco do Brasil foi à falência. Durante o Império o Brasil assumiu a dívida de Portugal com a Inglaterra e pagou à mesma as guerras da Independência. Advinda à República continuaram os déficits públicos. As emissões e o endividamento continuaram. A inflação veio tendo escala crescente até atingir a hiperinflação nos anos do entorno de 1990. O Plano Real teve na sua primeira etapa a criação de um fundo fiscal de emergência e somente em 1998 o Brasil iria atingir o superávit primário. Por 16 anos o superávit continuou. Mas, em 2014 retornou o déficit primário, que permanece até hoje e parece que continuará por certo tempo. No artigo de ontem de Delfim Netto, na Folha de São Paulo, ele afirmou que, no

08/05/2019 - O OLHAR DO CAPITAL ESTRANGEIRO

O olhar do capital estrangeiro, que se diz multinacional, principalmente, mas, também por bancos, petrolíferas, automobilísticas, ditas nacionais, dentre outras, para investir em países pelo mundo, tem a visão de onde a economia está cada vez mais sólida e onde se obedecem preferencialmente às leis de mercado. Seguem a lei básica do capitalismo: o capital vai aonde é maior a taxa de lucro. Por isso, os Estados Unidos vem em primeiro lugar, pelo sétimo ano consecutivo, visto que se recuperou da segunda maior crise do capitalismo, de 2008 a 2012, para ser o local onde as multinacionais e os grandes conglomerados mais se dirigem. Segue-lhe na classificação referida: Alemanha, Canadá, Reino Unido e França. O ranking é feito desde 1998, pela consultoria internacional A.T. Kearney. Em 2004, o País estava na 17ª posição, quando ingressaria em círculo virtuoso, acreditado por muitos, de 10 anos (2004 a 2013), mas a economia brasileira já tinha a ex-presidente Dilma, escondendo na con

07/05/2019 - DESPERDÍCIO E CORTE NA PREVISÃO DO PIB

O Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID) veio a público revelar que realizou estudo sobre o desperdício com dinheiro público na América Latina e em países da OCDE. No Brasil, se fosse adotado medidas de eficiência a economia seria de 3,9% do PIB. A ineficiência do setor público se dá pelas formas em que transfere renda, seja em subsídios tributários, de financiamentos, em programas ditos sociais, eu apresentam desvios de finalidades, compras governamentais e folha salarial do funcionalismo. Há alguns dias que o governo federal se refere a que o Congresso aprove R$248 bilhões de gasto governamentais, através de endividamento. Como não conseguiu articular-se para aprovar ainda o crédito por aquele Egrégio, definiu na semana passada um corte de 30%, em média, no Ministério da Educação, depois de atrapalhar-se em dizer que seria no ensino superior e depois estendeu para as áreas do ensino fundamental, médio e profissionalizante. Ontem, a Secretaria do Tesouro Nacional, por me

06/05/2019 - ECONOMIA DIGITAL

Empreendimentos inovadores e tecnológicos, também chamados de start ups estão na chamada Quarta Revolução Industrial que se caracteriza pela mistura de tecnologias nas esferas física, biológica e digital, transformando sistemas inteiros de produção, gestão e governança, rompendo padrões e modelos existentes. As pessoas podem usar suas habilidades, competências e formação para atuar como técnicos e pilotos de drones, personal shoppers, administradores de bigdata e em equipes de aplicativos. As competências para essa nova era são: 1. Resolução de problemas complexos. O Fórum Econômico Mundial destaca que, até 2023, cerca de 36% de atividades econômicas exigirão o pré-requisito. 2. Pensamento crítico. 3. Criatividade. 4. Gestão de pessoas. 5. Coordenação. 6. Inteligência emocional. 7. Capacidade de julgamento e tomada de decisão. 8. Orientação para servir. 9. Negociação. Nas novas funções da atualidade todas vem sendo escritas em inglês. 1. Closer. São os executivos responsáveis

05/05/2019 - CORTES DE VERBAS NA EDUCAÇÃO

O Ministério da Educação congelou mais recursos da educação básica do que da educação superior. Apesar de ter um discurso de privilegiar o ensino básico, o referido ministério cortou R$2,4 bilhões, que estavam previstos para os investimentos em programas de educação infantil e do ensino médio. Já no ensino superior foram cortados R$2,2 bilhões. O contingenciamento em tela é o contrário do que pregava o presidente da República, na campanha eleitoral e não poupou nenhuma área de ensino. Como exemplos, foram cortados R$146 milhões, dos R$265 milhões previstos para construção de escolas do ensino básico. Foram retidos recursos até mesmo para as modalidades defendidas como o ensino à distância. Todos os recursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec) de R$100,45 milhões está bloqueado. Já o Mediotec, ação para os estudantes fazerem ao mesmo tempo, o ensino médio e o ensino técnico, quase todo foi bloqueado, dos R$148 milhões previstos, R$144 milhões estão imobili

04/05/2019 - INDÚSTRIA COM ENORMES DIFICULDADES

A indústria nacional continua com enormes dificuldades de crescimento. Os indicadores econômicos em retração e as previsões não mais tão otimistas para a retomada ainda neste ano denota um quadro de frustração relativa. O IBGE divulgou a produção industrial em março, tendo caído 1,3%, em relação a fevereiro. Março teve ainda três dias a mais do que os 28 dias de fevereiro. Foi o pior resultado desde setembro, quando recuou 2,1%. Em relação a março de 2018, o tombo na produção industrial foi de 6,1%, a maior queda desde maio do ano passado, quando muitas indústrias pararam por falta de insumos, por causa da greve dos caminhoneiros. O IBGE constatou que o recuo se deu de uma forma indiscriminada, o que continuou apontando para um cenário negativo para o setor industrial. A retração de fevereiro para março aconteceu em 16 dos 26 ramos pesquisados. Na comparação com março do ano passado, foi verificada em 22 das 26 atividades industriais. Quando se observa para o trimestre encerr

03/05/2019 - PROJEÇÕES DO PIB EM QUEDA

O Citibank entrou na onda de revisões, para baixo, das estimativas do PIB. O motivo foi a decepção dos resultados econômicos do primeiro trimestre. Aquele banco espera para 2019 que o PIB cresça 1,4%. A sua previsão de abril era de 1,8% e a de março era de 2,2%. O Banco Itaú/Unibanco já havia anunciado a queda de sua projeção de 2% para 1,3%. O relatório de mercado do Banco Central, o semanal Focus, para esta semana estima incremento do PIB de 1,7%. Há doze meses o mercado FINANCEIRO estimava 3% de crescimento. Por seu turno, o Indicador de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), registrou duas quedas em janeiro e fevereiro. Analistas financeiros assinalam que o crescimento do trimestre ficou em 0,1%. O Citibank manteve para 2020 a estimativa de crescimento de 2%. Referido banco ainda projeta que o índice de desemprego ficaria em 11,5%, em 2019, assim como 10,1% em 2020. Para a inflação projeta 3,9% neste ano, abaixo do centro da meta que é de 4,25%. Prevê ainda dólar a R

02/05/2019 - DESBUROCRATIZAÇÃO

Governo federal assinou medida provisória sobre a desburocratização. Quatro são os principais pontos. Primeiro: Desburrocratização. Retira todo tipo de licença, incluindo alvará de funcionamento, sanitários ambientais para atividades de baixo risco, independentemente do tamanho da empresa. Segundo: Funcionamento. Prevê que o horário de funcionamento só será limitado se for para observar o sossego ou as regras do condomínio. Terceiro: Formação de Preços. Impede que leis sejam manipuladas de forma a diminuir a competição e o surgimento de novos modelos de negócios. Quarto: Nenhuma licença poderá ser exigida enquanto a empresa estiver testando ou desenvolvendo um produto ou serviço. A medida provisória foi batizada como de liberdade econômica. O Congresso Nacional tem até 120 dias para aprovar a proposta. Segundo texto as start ups poderão ser montadas com liberdade, desde que os itens delas não afetem a saúde ou a segurança pública ou sanitária e não haja uso de materiais restr

01/05/2019 - DESEMPREGO SE ELEVOU

A taxa de desemprego subiu do quarto trimestre de 2018 de 11,6% para 12,7% no primeiro trimestre de 2019, conforme divulgou o IBGE, pela sua Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. O movimento já era esperado, visto que no primeiro trimestre do ano ocorrem as demissões do trabalho temporário, após as festas do final de ano. Referida taxa é recorde e deixa 13,4 milhões de brasileiros desempregados com carteira de trabalho assinada. Mas, no conjunto de formais e informais, faltou emprego para 28,324 milhões. O cálculo incluiu aqueles que trabalham menos horas do que gostariam e que estariam aptos para assumir o emprego, embora não estejam em busca de uma vaga. Entre eles estão também 4,843 de desalentados, aquelas pessoas que não procuram emprego, por não acreditar que conseguirão. O indicador de incerteza da economia da Fundação Getúlio Vargas avançou 8,1 pontos de março para abril e alcançou 117,3 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Esse é o maior nível