PROJEÇÕES DOS BANCOS PAR O PIB

02-06-2021 Após divulgação pelo IBGE do PIB do primeiro trimestre, praticamente, encerrado o segundo trimestre, os analistas econômicos de plantão lançaram novas estimativas da atividade econômica nacional. O PIB cresceu 1,2%, de janeiro até março deste ano., conforme o IBGE. Ora, o modelo econômico demonstra que o que irriga a produção e os seus preços são o dinheiro e a sua velocidade de circulação. Assim, as estimativas do mercado doméstico, auscultadas semanalmente pelo Banco Central, publicadas em seu informativo Focus, desta semana, depois de uma pesquisa com mais de 100 instituições financeiras, prevê um PIB de 2021 crescendo de 3,52% para 3,96%, alguns dias antes da estatística do PIB ser divulgada pelo IBGE. Foi à sexta alta seguida, estimada para o PIB deste ano. Já para 2022 o mercado baixou a previsão de alta do PIB de 2,30% para 2,25%. Os números estão melhorados para 2021 porque se parte de uma base fraca de 2020, quando o desempenho do PIB foi de - 4,1%, bem como da melhora do desempenho das grandes empresas, notadamente do agronegócio, da balança comercial externa e pelo boom das commodities. Enquanto isso, o mercado financeiro prevê estouro das metas de inflação deste ano e do próximo ano, fixadas pelo Conselho Monetário Nacional, de acordo com a lógica acima citada do modelo econômico de mercados. Perante os dados atrasado do IBGE referidos, os bancos estrangeiros foram os primeiros a melhorar a previsão do PIB para este ano. O Goldman Sachs elevou de 4,6% para 5,5%. O Bank of America aumentou de 3,4% para 5,2%. O Citibank aumentou de 3,6% para 5,1%. O BNP Paribas de 4,5% para 5,5%. O Barclays de 4,3% para 4,8%. O Credit Suisse de 4,0% para 4,9%. O banco brasileiro que primeiro se pronunciou foi o Bradesco, elevando de 3,3% para 4,8%, tratando-se da estimativa do PIB de 2021. A alegativa unânime deles se deve à resiliência da economia brasileira, em face à pandemia do covid-19, que está na segunda onda de alastramento pelo País. A esse respeito, o chefe de pesquisa econômica do Banco Goldman Sachs para a América Latina, Alberto Ramos, declarou para a imprensa: “Esperamos que a economia se recupere visivelmente nos próximos trimestres, em conjunto com o progresso da vacinação contra o covid, uma reabertura gradual da economia, estímulo fiscal renovado, recuperação da confiança dos consumidores e das empresas”.

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