ELEVAÇÃO DE PREÇOS DE PROTEÍNA ANIMAL
24-05-2021
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) emitiu nota que o milho e a soja, alimentos básicos de animais de corte, correspondentes a 70% dos custos de produção deles, subiram mais de 100%, no caso de milho e, de 60% da soja, durante doze meses. As indústrias de carne suína e de frango divulgaram um comunicado que poderão elevar seus preços devido aos repasses de custos com suas matérias primas.
No caso do milho houve quebra de safra pela seca no Brasil. A ABPA referiu-se a que ainda não repassou toda a elevação de custos dos seus insumos. Propugna que hajam desonerações para seu segmento produtivo, evitando a desindustrialização e AA perda de empregos. A ABPA informou que os segmentos de suinocultura e Bavicultura respondem por quatro milhões de empregos diretos e indiretos. Além de garantir a segurança alimentar da população.
A suinocultura está tendo severa concorrência a criação de suínos nas chamadas fazendas verticais chinesas. Em Nanyang em 21 prédios, com até 13 andares, a produção é em escala industrial. A alimentação é automatizada, há robôs de limpeza de esterco e câmaras infravermelhas para detectar alterações de temperatura, que pode ser indicativo de doenças.
Ao elevar os preços dos insumos, crescem não só o preço do milho, da soja, mas também de carne de boi, de ovos e de leite.
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