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Mostrando postagens de setembro, 2022

BRASIL CONTINUA GERANDO EMPREGOS LÍQUIDOS

  Conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Previdência, o Brasil criou de forma líquida 278 mil novos empregos. É a diferença da geração de 2,05 milhões de novos empregos formais com a destruição de 1,77 milhões de empregos com carteira assinada. O resultado de agosto é maior do que o de julho, que fora de 221 mil empregos, surpreendendo os analistas econômicos que acreditavam que não seria tão elevado, em relação ao mês passado. No acumulado deste ano já foram criados 1.853.290 empregos formais, resultado de criação de 15.653.839 admissões menos 13.800.541 desligamentos, consoante o CAGED. Os setores que completam o aparelho produtivo, (1) agropecuária, (2) indústria, (3) comércio e serviços, apresentaram todos resultado líquido positivo no mês. O setor terciário foi quem criou mais empregos, no total de 141.113 novos empregos contratados. O setor secundário, 52.760 novas vagas. O setor primário, 7.724 novos empregos formais.

PREÇOS DOS PRODUTOS INDUSTRIAIS

O IBGE realiza desde 2014 a pesquisa dos preços dos produtos industriais. Em agosto, em relação a julho, foi registrada a maior queda da série histórica desde o seu início, de - 3,11%.   Já, na passagem de junho para julho, a variação havia sido positiva, de 1,13. Nos últimos doze meses, o indicador marcou 12,16%. O acumulado em julho for de 17,94%. Veja-se o quanto veio sendo turbinado no referido mês. Agora, de janeiro a julho, estiveram em 7,91%. Os resultados são do Índice de Preços ao Produtor (IPP). A maior influência na retração do IPP, de - 3,11%, deu-se com a indústria de refino do petróleo, em - 0,95%; seguiu-se o recuo de – 0,88% nos preços dos alimentos; - 0,79% nos preços das indústrias extrativas;   - 0,25% nos preços da metalurgia. O gerente do IPP, Alexandre Brandão, declarou que o acumulado nos preços do refino de petróleo, até agosto, estava em 26,48%. Nos doze meses seguidos, de 45,98%. Somente em agosto houve a queda de 6,99%, a primeira observada no IPP, send

PRÉVIA DA TERCEIRA DEFLAÇÃO MENSAL NESTE ANO

  O IBGE divulgou ontem o Índice de Preços do Consumidor Amplo-15, como o nome indica, relativo a um mês, como se fosse encerrado na primeira quinzena de setembro. O registro dele é de deflação de 0,37%. A maior influência do resultado é do preço dos combustíveis, em particular da redução do preço da gasolina. Um indicador, calculado de ocasião, chamado de IPCA-E, referente ao IPCA-15, acumulado trimestralmente, apresentou queda de 0,97%. No acumulado do ano o IPCA-15 avançou 4,63%. Porém, nos últimos doze meses a inflação desacelerou para 7,96%, inferior aos 9,60% observados nos doze meses imediatamente anteriores. A conclusão lógica é que a inflação está recuando e, o governo acredita porque vinha elevando a taxa básica de juros, chegando ao seu teto atual de 13,75% ao ano. São nove grupos de pesquisa da inflação mensal. Serviram à pesquisa 367 subitens. Pesquisados para IPCA-15. Porém, a deflação agora verificada ocorreu em quatro grupos de produtos. Foram eles: 10,10% no preç

DÓLAR FORTE E ESPECULATIVO

  A maior economia do mundo passa por problemas de elevada inflação, devido aos aumentos dos preços internacionais das commodities e dos efeitos de restrições da oferta nos países que sofrem com os boicotes que a Rússia realiza ao fornecimento de gás à Europa, principalmente na Alemanha, em vista do inverno que está próximo de chegar, além de que a guerra entre Rússia e Ucrânia continua, sem data para acabar. É a maior inflação em quatro décadas e a solução que estão tomando nos Estados Unidos é a elevação da taxa básica de juros. Na Europa semelhante fenômeno inflacionário acontece e a terapêutica é a mesma da economia americana: elevar os juros dos títulos de dívida pública e privada. Os investidores internacionais têm comprado dólares, para se beneficiar da alta dos juros e se proteger dos solavancos econômicos. Os indicadores de uma moeda forte mostram que somente neste ano o dólar se valorizou em torno de 19%, perante uma valorização de 27% desde o final de 2020, conforme a Ag

PREVISÕES DE MERCADO DESTA SEMANA

  O mercado financeiro responde ao Banco Central (BC) com suas previsões semanalmente sobre a inflação, o PIB, o valor do dólar comercial e a estimativa da taxa básica de juros. São cerca de 100 instituições financeiras pesquisadas. Pela 13ª semana seguida, a expectativa da taxa inflacionária é de que ela cairá de 6,00% para 5,88%. Em 2024, a estimativa inflacionária é de 3,5%. Para 2025, de 3,0%.   A inflação recuou 0,68 em julho, retroagindo 0,36% em agosto e está sendo esperada nova deflação em setembro. O IPCA até agosto está em 4,39%. Em doze meses se encontra em 8,73%, conforme o IBGE. Visando alcançar debelar o processo inflacionário, o BC iniciou o ciclo de alta da SELIC, de 2% até 13,75%, estacionando aí, na sua última reunião, com promessa de não elevar mais a SELIC nesse ano e no próximo semestre. Para 2023, a estimativa das instituições financeiras é de uma mediana de 11,25% para a SELIC. Os economistas subiram a previsão da mediana do PIB deste ano, de 2,65% para 2

RELATÓRIO DA OCDE DESTE MÊS

  25-09-2022 O último relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), deste mês, traz previsões recessivas de um grupo de países da Zona do Euro, que engloba dezenove nações europeias. O motivo se acentuou devido à guerra entre Rússia e Ucrânia, a partir de fevereiro, quando os preços dos alimentos, matérias primas e energias se turbinaram. A OCDE calculou que o prejuízo até agora, mediante a existência da citada guerra, é de um PIB relativo da economia francesa, durante um ano. A OCDE estima que a economia da Zona do Euro, de um crescimento projetado de 3,1% para 2022, irá cair para apenas 0,3% em 2023. A maioria dos países da citada região poderão ter dois trimestres de recessão técnica. A previsão para 2023 da OCDE em julho era de crescimento de 1,6%. Na visão da OCDE os Estados Unidos, embora distante da zona da guerra referida, estão elevando as taxas de juros, sem ainda conseguir lograr com a queda da taxa inflacionária. Para a Organização, os Est

INVESTIMENTO ESTRANGEIRO DIRETO

24-09-2022 De janeiro a julho deste ano, o Banco Central informou que o investimento direto no País alcançou US$52,6 bilhões, sendo a maior aplicação financeira desde 2012, para o período em tela. A elevação em relação ao mesmo período de 2021 é de 57%.   Não se trata de investimentos na bolsa de valores brasileira. Refere-se o investimento direto no País aos negócios de longo prazo, incluindo operações de compra ou de expansão de empresas, abertura de filiai de multinacionais e obras de infraestrutura, tais como nos leilões de concessões públicas. Quando se considera 12 meses, até julho, o valor do investimento direto de estrangeiros foi de U$65,6 bilhões. Logo, o valor de janeiro a julho foi mui o expressivo, justamente numa conjuntura econômica de elevada inflação e de efeitos de altas das commodities, principalmente em razão da guerra entre Rússia e Ucrânia. Se no início do ano se temia por um crescimento pífio do PIB, havendo até analistas financeiros afirmando que o País es

SUPERÁVIT PRIMÁRIO APÓS 8 ANOS

  As contas públicas poderão fechar o ano de 2022 com superávit primário de R$13,5 bilhões, após 8 anos de déficit primário, conforme estimativa do Ministério da Economia. No caso de haver referido superávit será o melhor resultado desde 2014. O Banco Goldman Sachs analise a provável deterioração do quadro fiscal brasileiro em 2023, devido às promessas eleitoreiras, tanto de Bolsonaro como de Lula. Os dois candidatos estão prometendo, antes das eleições do próximo mês, a manutenção de programas de distribuição de benefícios e de transferências de renda, os quais, somados as renúncias fiscais, provavelmente exigirão propostas de suspensão da lei do teto dos gastos. Tanto Lula como Bolsonaro afirmaram que manterão o Programa do Auxílio Brasil, de R$600,00, mensais. Além do mais poderão fazer reajustes nos salários dos servidores públicos e correção da tabela do imposto de renda. Ambas são promessas antigas e que deixaram de serem cumpridas nos governos federais. Outra candidata,

INFLAÇÃO EM AGOSTO REPETE A DEFLAÇÃO MENSAL

  A inflação brasileira, medida pelo IPCA, voltou a registrar deflação pelo segundo mês seguido. Além do mais, é esperada outra deflação em setembro, pelos mesmos motivos do que aconteceu em julho e agosto. Assim a taxa inflacionária, calculado pelo IBGE, divulgada ontem, foi de – 0,36%. Em 12 meses consecutivos se encerrou em 8,73%. Agora já vem descendo do patamar de dois dígitos, pelo segundo mês seguido. Não sem motivo, o Banco Central, também, em sua reunião de ontem, manteve a taxa básica de juros em 13,75% ao ano, encerrando o maior ciclo de alta da SELIC em 23 anos. A citada taxa, ainda assim, é a maior desde janeiro de 2017. Aconteceram doze altas consecutivas, com um aumento acumulado de 11,75%.   Citado ciclo foi começado em março de 2021, quando a SELIC estava na menor taxa da história, de 2,0% anuais. Entretanto, o banco dos bancos brasileiros disse que ela ficará estacionária por estes meses finais do ano e, provavelmente, pelo próximo semestre de 2023, para que cesse

DOUTOR APOCALIPSE

  A crise financeira de 2008 arrastou o mundo para uma severa recessão. Naquela época, poucos viam a origem no mercado imobiliário ou no mercado das hipotecas, a partir dos Estados Unidos, visto que lá um cidadão poderia ter mais de um imóvel financiado e muitos o tinham. Quando as pessoas físicas passaram a não pagar os bens hipotecados, justamente por falta de capacidade de pagamento, a crise arrastou financeiras, imobiliárias e grandes bancos. O centenário banco, o Lehman Brothers faliu. Em seguida vieram as empresas da esfera produtiva, atingindo principalmente as indústrias automobilísticas. A irradiação do ciclo recessivo passou para o conjunto da economia americana e se propagou pelo mundo. A solução encontrada foi a do governo dos Estados Unidos injetarem muito dinheiro nas suas multinacionais, mais de uma vez, para salvá-las da catástrofe. No Brasil, a crise financeira chegou depois de setembro de 2008 e levou a uma pequena recessão em 2009. Os economistas da época disseram

VÉSPERAS DE REUNIÃO DO FED E DO COPOM

  Às vésperas da reunião do Banco Central dos Estados Unidos (FED, como é chamado) e do Comitê de Política Monetária do Banco Central (BC), as opiniões se dividem entre aqueles que esperam alta de 0,75% lá e de 0,25% cá, nas taxas básicas de juros. O dólar comercial caiu bastante ontem, abaixo de R$5,15, em razão da volatilidade do mercado cambial, perante notícias de que está contratada recessão mundial, menos no Brasil. A moeda brasileira se fortaleceu devido ao fato de ingressar mais dólares na economia do que tem saído. O IBOVESPA operou ontem em forte alta, descolando das bolsas de valores mundiais, subindo mais de 2,0%. O primeiro motivo foi de que a inflação projetada pelos analistas do mercado financeiro está em baixa com a mediana saindo de 6,4% para 6,0%. Há analista da Fundação Getúlio Vargas, apostando em variação da inflação na faixa de 5,6% a 5,7%, neste ano. O segundo motivo foi que a Petrobras reduziu pela terceira vez o preço do óleo diesel, em 5,78%, na maior re

SEMANA DE DECISÕES NAS TAXAS DE JUROS

  Devido à inflação alta pelo globo, nesta semana haverá a reunião do Banco Central dos Estados Unidos (FED) e do Banco Central do Brasil (BC) e é esperado que o FED aumente em 0,75% a sua taxa básica de juros e o BC nacional poderá fazer um último reajuste de 0,25%, acabando com o ciclo de alta da taxa SELIC, indo para 14% ao ano. Os bancos centrais da União Europeia e do Reino Unido também cogitam em elevar os juros os seus juros básicos. Os investidores agem com cautela no início da semana nas políticas monetárias mundiais. As elevações dos juros básicos dão um sentido de temor global pela recessão que poderá advir.   O boletim Focus desta semana apresenta a redução da taxa e inflação de 6,4% para 6,0%, pela 12ª semana seguida. Referido informativo vem sendo feito desde o ano 2.000. Para 2023, os analistas reduziram também a inflação prevista para 5,01%. Foi a quinta semana seguida de queda nas projeções. As estimativas para o PIB deste ano subiu novamente e se encontra hoje

PREJUÍZO NA EDUCAÇÃO PERANTE PANDEMIA

  18-09-2022 A alfabetização foi a série mais prejudicada na pandemia do covid-19. O exame consta dos dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica do Ministério da Educação. Foram todas as séries analisadas. A maior queda se deu no segundo ano do ensino fundamental. Em seguida, no 5º ano, no 9º ano e no ensino médio. Essa foi a segunda vez que o MEC realizou a avaliação. O ano foi de 2021, por causa da pandemia do covid-19. Aos 8 anos, quando as crianças já deveriam estar sabendo ler e escrever de forma plena. A perda foi de 24,5 pontos no exame de Português, que é amostral. O melhor desempenho foi registrado em Santa Catarina, seguido do Distrito Federal e de São Paulo. O desempenho mais baixo se deu no Acre. No teste de Matemática, os alunos do segundo ano tiveram queda na aprendizagem, mas um pouco menor do que em Português, de 9 pontos. Os melhores desempenhos foram para Santa Catarina, Espírito Santo e São Paulo. O pior resultado foi verificado em Sergipe. A Bahia despen

SEMANA NA QUAL BOLSA PERDEU 3%

Qual o significado da bolsa de valores no Brasil ter perdido 3% na de 12 a 16 deste setembro? Isto significa que os investidores em ações das grandes empresas negociadas na bolsa de valores nacional ficaram menos ricos. Qual o motivo alegado pela maioria dos analistas do mercado acionário? Existe o temor de que o Banco Central dos Estados Unidos eleve a taxa de juros dos seus títulos de dívida pública em mais 0,75%, pela terceira reunião que se seguirá na próxima semana. Isto significa ua migração de dinheiro em relação aos mercados americanos de títulos, tendo como saída também de capitais para os Estados Unidos. A redução de dinheiro para os cofres americanos representa aperto financeiro, menos dinheiro circulando, bem como a sua velocidade, afetando os recursos que poderiam ir para o mercado produtivo. A conclusão geral é que isso é recessivo, visto que os Estados Unidos tem a quarta maior economia do planeta. Isto afeta quase todo o globo. O que ocorre no Brasil? No Brasil a

BOLETIM MACROFISCAL

  16-09-2022 O Boletim Macrofiscal, elaborado pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, elevou de 2,0% para 2,7% o crescimento do PIB. O cálculo do PIB, que, se for confirmado, atingiria R$9,7 trilhões. Referida elevação é creditada ao aumento do nível de emprego, do melhor desempenho do setor de serviços e do aumento da taxa de investimentos. Por seu turno, a mudança na política econômica traz também previsão de redução da inflação neste ano, devido à redução dos preços dos combustíveis e devido à queda sequenciada nos preços do barril do petróleo no mercado mundial, além da redução dos impostos federais e estaduais. Agora os analistas do mercado financeiro nacional estimam uma taxa inflacionária de 6,4%, menor do que a estimativa do que fazem analistas financeiros internacionais, de que a inflação dos Estados Unidos ficaria em 8,3%. Pela primeira vez na história, a inflação brasileira menor do que a americana. A revisão do PIB pela SPE, de 2,0% para

DÍVIDA PÚBLICA CAIU PELO 7º MÊS SEGUIDO

  A dívida pública total em relação ao PIB alcançou 78,2%, caindo pelo sétimo mês seguido, atingindo R$7,1 trilhões. O pico da dívida bruta atingiu 88,6%, em dezembro de 2020, por força do combate à pandemia do covid-19, que começou no início daquele ano e exigiu profundos gastos públicos de emergência. Paulo Guedes, Ministro da Economia, disse ontem, no evento Latam Retail Show Congresso & Expo, na cidade de São Paulo, que o percentual da dívida pública em relação ao tamanho da economia, cairá nos próximos meses para 76% do PIB, mesmo com a taxa básica de juros, a SELIC, que cresceu de 2,00%, em março de 2021, para 13,75%, nos dias atuais, sendo de um brutal crescimento. Para fazer face ao incremento da taxa de inflação receberá o País do BNDES, o pagamento de cerca de R$90 bilhões, sendo o saldo remanescente do empréstimo, via dívida pública federal, que o governo de Dilma Rousseff fez ao BNDES, para financiar os grandes e escolhidos empresários, por parte do governo federal.

PREÇO DA GASOLINA PRESSIONA A INFLAÇÃO

  As reduções seguidas dos preços médios da gasolina têm pressionado para baixo a inflação e já contribuiu com dois meses de deflação, enquanto se aguarda que este terceiro mês seja também assim. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e de Biocombustíveis (ANP) divulgou ontem que o preço da gasolina comum no País registrou a 11ª redução seguida até a última semana. O preço médio do litro dela chegou na referida semana, a R$5,04, o que representou uma retração de 2,5%, em relação à semana anterior. Por sua vez o preço médio do óleo diesel no mesmo período foi de R$6,88 por litro. Já foi o tempo que o óleo diesel fora muito mais barato, isto porque a importação dos combustíveis hoje em dia tem preços bem diferentes e elevados pelas suas importações. Nem mesmo com o presidente da República tendo visitado à Rússia, para importar óleo diesel, este preço médio chegou a reduzir ao nível da gasolina. Diesel mais barato é coisa do passado recente. Às vezes, o diferencial, a favor do di

PREVISÕES DE MERCADO

  O relatório de mercado semanal, conhecido como informativo Focus, nesta semana traz previsões para o PIB e para inflação, que melhoraram, além das perspectivas para a SELIC e para o dólar comercial, que continuam estáveis. Pela 11ª vez a mediana das instituições financeiras estimaram que a inflação poderá ceder, agora para 6,40%. Mas, ainda está acima do centro da meta da inflação com o seu viés de alta, de 5,00%. Para 2023, a mediana das estimativas caiu para 5,17%. Quanto à taxa básica de juros, a SELIC, poderá encerrar este ano em 13,75%, que é a taxa atual praticada. No entanto, as previsões são de que ela só começara a cair no segundo semestre do ano que vem, encerrando o ano de 2023 em 11,25%. As estimativas para o PIB continuam crescendo, agora o mercado financeiro acredita que fechará este ano em 2,39%. Há um mês era de 2,00%. Para 2023, a estimativa é de 0,50%. Há um mês era de 0,41%. O ano que vem é tido como de baixo crescimento, mas não se tem lógica nisso, visto

RENDIMENTOS DO 5 G

  Os benefícios financeiros ao Brasil do sistema de interligação pela internet, no modelo do 5 G, até 2031, podem trazer R$590 bilhões por ano, conforme estudo realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), associado à consultoria de negócio Deloitte. Outra pesquisa, da consultoria Omdia da Nokia revela uma possível elevação do PIB brasileiro em montante de US$,2 trilhão até 2035. O progresso tecnológico trará a capacidade de conectar e automatizar aparelhos e equipamentos de uma forma em geral, proporcionando aos negócios maior produtividade e, consequentemente, maiores lucros. Por seu turno, as reduções de tributos promovidas pela União e os cortes de preços dos combustíveis pela Petrobras estão levando a uma possível deflação no terceiro trimestre, a maior deflação desde o Plano Real. Como ficará em terreno negativo por três meses seguidos, configurando-se um acontecimento experimentado pela última vez em 1998.

REPERCUTE EM GERAL O IDH

11-09-2022 Após 32 anos de cálculos do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Pela primeira vez o IDH mundial recuou em 2020 e tornou a repetir em 2021. O principal motivo foi a pandemia do covid-19, causando milhões de mortes pelo mundo, trazendo retrocessos na esperança de vida dos cidadãos, na saúde e na renda média das pessoas, em cenário mundial que também elevou a inflação global. No final de fevereiro, deste 2022, iniciou-se a guerra entre Rússia e Ucrânia, cujo conflito parece aos olhos das nações mundiais longe de acabar, trazendo novos retrocessos à sociedade global, principalmente turbinando a inflação. Para combate-la, os bancos centrais pelo mundo tem adotado a estratégia ortodoxa de elevação das taxas de juros, fato que por si, contraiu a atividade econômica mundial. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em relatório divulgado recentemente, demonstrou que houve um “imenso declínio”, para 90% dos países do globo. Começou com a referida pandemia

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

Desde 1990 que existe um Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que passou a divulgar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que pretendeu substituir (e ficou substituindo nas políticas públicas) o indicador isolado da renda per capita. O IDH é mais amplo, compreendendo a renda per capita, a educação (através de anos de estudo) e a saúde da população (expectativa de vida). O IDH foi criado pela equipe do economista indiano, Amatya Sen, trabalhando para a ONU, o qual, vários anos depois ganhou o Prêmio Nobel de Economia, principalmente por essa sua contribuição. O IDH, divulgado pelo PNUD neste mês de setembro, corresponde às estatísticas do ano de 2021. Em razão, principalmente, do combate da política econômica nacional aos efeitos da pandemia do covid-19, o Brasil regrediu uma posição na classificação mundial. Passou a ocupar a posição de 87º lugar, quando em 2019 ocupava o 86º. Dessa forma, o País regrediu ao mesmo patamar que ocupava em 2014, mesmo assim é

CUSTO BRASIL COMPARADO

  O custo industrial do Brasil, chamado de custo Brasil, somente tem sentido se comparado com outros países parceiros. Dessa maneira, conforme define o sistema da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), trata-se de diferença entre o custo sistêmico do que se produz no Brasil, em comparação com outros países parceiros do comércio internacional. O cálculo é de se contrapor uma indústria brasileira com as características operacionais de uma empresa estrangeira, simulando que se produzisse no País. O comparativo se fez em estudos na FIESP com 15 parceiros comerciais. Os países comparados foram China, Estados Unidos, Alemanha, Argentina, Coreia do Sul, Japão, Itália, França, México, Índia, Espanha, Reino Unido, Suíça, Chile e Canadá. Os negócios com referidos países estão por volta de 75% das pautas comerciais. Os aspectos que são diferencias são seis. Porém, a FIESP destacou que em primeiro lugar está a tributação, que é o item que tem maior impacto no comparativo, c

PETRÓLEO ABAIXO DE US$90.00

Ontem, o barril do petróleo, do tipo Brent, caiu mais de 5%, abaixo de US$90.00, quando recentemente esteve na faixa de US$120.00. O referido barril chegou ao meteorito de US$139.00, declinando rapidamente para a faixa dos US$120.00. Isto quer dizer, uma queda acumulada de pelo menos 25% em tão pouco tempo. O que houve não foi o fim da guerra da Rússia coma Ucrânia. Pelo contrário, a guerra não tem data para acabar e se agrava a passos largos, na medida em que a Rússia está suspendendo o fornecimento de gás para a Europa e disse que só voltará a fazê-lo após a retirada das sanções contra ela, feitas pela União Europeia e pelos Estados Unidos. A Rússia fornecia mais de 50% dos combustíveis ara a Europa e hoje fornece cerca de 9% das suas necessidades. Os preços do barril de petróleo caíram abaixo dos preços da referida guerra, fechando em US$88.00. Os analistas financeiros internacionais estão com receio com que acontecerá com a queda dos preços da energia, muito mais altos na Europa, a

MUDANÇA DE TECNOLOGIA NAS MONTADORAS

  As mudanças nas tecnologias das montadoras se fazem de formas velozes em todo o mundo. Há vários anos que está sendo falado que o carro, o ônibus, o caminhão, entre outros veículos automotores, iriam paulatinamente se transformarem em veículos elétricos. Esta tem sido uma exigência dos países mais críticos, com respeito à poluição do meio ambiente. Bem como defendendo uma vida mais saudável. As tecnologias novas trazem mais robotização e, por seu turno, substituindo a mão de obra. Ademais, a carga tributária no País é muito elevada e desde 1967 não se faz uma verdadeira reforma tributária. Poucas mudanças fiscais têm sido feitas e têm sido insuficientes para muitos capitalistas investirem no País. Não sem motivo, a centenária Ford do Brasil, saiu, no ano passado, da produção no Brasil, levando consigo muito desemprego, tanto de forma direta como indireta, notadamente na indústria de autopeças e de derivados. Ontem foi a fez da Mercedes-Benz, tradicional montadora alemã, impla

ECONOMIA BRASILEIRA DESCOLADA

  Enquanto na Europa e nos Estados Unidos são temidos os efeitos de uma recessão, o a economia brasileira está crescendo e apresenta resultados positivos também no combate à inflação. Na Europa, a Rússia está cortando o fornecimento de gás, em represália ao boicote econômico que lhe vem sendo feito pelos países da OTAN, justamente na prévia do que será o inverno, que castiga muito a economia, pela falta de aquecimento. Pela primeira vez em mais de 20 anos, a moeda euro está abaixo do valor do dólar americano. Na Europa a inflação alta, não sentida há várias décadas, está provocando os bancos centrais a elevar a taxa básica de juros. Nos Estados Unidos, a inflação próxima de 9% em doze meses, tem feito o Federal Reserve elevar os juros de forma ampla, como não se via também há décadas. Com dois trimestres de taxas de crescimento negativas, aquele País está sendo considerado em recessão técnica. No Brasil, a economia brasileira está dando sinais de bom nível de crescimento neste an

MERCADO MELHORA PROJEÇÕES

  As instituições financeiras, consultadas semanalmente pelo Banco Central (BC), elevaram pela décima vez seguida a sua mediana de crescimento do PIB, de 2,10% para 2,26%, perante o bom crescimento do segundo trimestre deste ano, de 1,2%. Há um mês fora a citada projeção de 1,98%. Para 2023, a estimativa da mediana dos bancos foi de 0,37% para 0,47%. Há um mês estava em 0,40%. Já para 2023, a projeção ficou mantida em 1,80% e para 2025 a mediana foi também mantida em 2,00%. O relatório de mercado do BC mostrou ainda estabilidade no indicador que mede a relação entre dívida líquida do setor público em relação ao PIB para 2022. A mediana continuou praticamente em 59% do PIB. Por sua vez a relação entre o déficit nominal sobre o PIB se reduziu de 6,80% para 6,75%. O déficit nominal é a soma do déficit primário mais o pagamento dos juros da dívida pública. O superávit da balança comercial permanece praticamente em US$68 bilhões. Também, pela décima semana seguida o mercado financeiro

MUDANÇAS ESTRUTURAIS DA POPULAÇÃO

  Muitos livros sobre demografia podem ser acessados, para concluir que a população brasileira, nos duzentos anos depois da independência política, que era, na maioria, constituída de homens, passou a ser constituída de mulheres. Isto nas últimas décadas. As projeções dos demógrafos são as de que as proporções de mulheres vão se elevar nas próximas décadas. Isto também ocorre nos colégios eleitorais. O livro “Demografia nos duzentos anos da Independência do Brasil e cenários para o século 21”, de José Eustáquio Diniz Gonçalves é dissecado pelo site BBC. Do citado livro e trabalho da BBC foram retirados os seguintes aspectos relevantes. Os homens eram a maioria da população devido aos fatos, desde 1500, das navegações serem feitas por eles, trazendo europeus e africanos. Em seguida vieram as imigrações notadamente masculinas. Isto permaneceu até os anos de 1940. Os estudos até então mostraram que as mulheres viviam e vivem mais do que eles. Ademais, conforme o Anuário Brasileiro de

RISCO DO PAÍS

  Os grandes financistas internacionais fazem os cálculos do risco de um país, em um provável calote na dívida externa e interna. As possibilidades seriam de uma moratória, atraso nos pagamentos ou redefinição das contas devedoras com rebates, perdão parcial ou total dos juros, ou alongamento da dívida com carência, tanto para títulos públicos como privados. Em inglês se chama Credit Default Swap (CDS). Em outras palavras, o CDS seria um termômetro da garantia de dívidas. Não sem motivo, em anos eleitorais há uma tendência de crescimento dele. Nas cinco últimas eleições, o CDS subiu bastante. Na campanha eleitoral de 2002, quando o ex-presidente Lula era o candidato favorito. Ele tinha o discurso de fazer uma auditoria, tanto n dívida interna como na externa. Isso assustava tanto os investidores nacionais como internacionais. O CDS alcançou 3.790 pontos. Quer dizer, em termos percentuais, 3,79% de acréscimos nas taxas de juros dos novos contratos. Diminuiu até a sua eleição e, no f

CRESCIMENTO DO PIB SURPREENDE

  As cem instituições financeiras, consultadas semanalmente pelo Banco Central, trazendo as medianas das previsões de mercado, para inflação, PIB, taxa básica de juros e valor do dólar comercial, estavam prevendo piora da economia brasileira, no final de 2021, algumas delas até prevendo recessão neste ano. Mas, estão surpresas com o segundo trimestre positivo do PIB e já refizeram suas estimativas para um PIB anual de mais de 2,0%. O PIB do segundo trimestre aguardado, na última previsão dos economistas era de um crescimento de 0,9%, eis que ele cresceu 1,2%. Em quatro trimestres consecutivos o PIB chegou à perspectiva de 2,4%, mesmo que o PIB fique estagnado nos seis meses restantes deste ano. Perante os novos números, algumas instituições já estão antecipando as suas estimativas de 2022. Por exemplo, os analistas econômicos do Bank of America tem uma das maiores projeções revistas atualmente deste ano, de 3,25% e sua última previsão era de 2,5%. A XP Investimentos acredita em núm