ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS EM NOVO RÉCORDE
28-07-2021
O Banco Central calcula o grau de endividamento das famílias de posse de dados do sistema financeiro e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Chegou a novo recorde de 58,5%. Este é o maior percentual desde o início da pesquisa do BC em janeiro de 2005. O cálculo do BC considera o total das dívidas bancárias dividido pela renda das famílias durante doze meses. O resultado divulgado agora é de abril, visto que as pesquisas do IBGE são defasadas bastante no tempo, dados que levam a muito trabalho de análise.
O estoque das operações financeiras subiu 0,9% em junho perante maio, para R$4,213 trilhões. Em doze meses houve alta de 16,3%. Em junho houve alta do estoque para as pessoas físicas de 1,5% e de 0,1% no estoque de pessoas jurídicas. As pessoas física estão ainda enfrentando muito os efeitos da pandemia do covid-19 e as pessoas jurídicas tiveram muitos créditos no ano passado e que não restabelecidos em junho.
O principal responsável pelo crescimento da dívida das famílias é o crédito consignado, responsável por 36% do endividamento.
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