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Mostrando postagens de janeiro, 2017

01/02/2017 - DESEMPREGO DOBROU EM POUCO TEMPO

No dia 1º de fevereiro de 2007, o orçamento público anual era de mais de R$600 bilhões, o pagamento estimado da dívida pública era de 40% dele, 30% eram os gastos sociais, 27% para outras rubricas, tais como educação e infraestrutura e 3% era de superávit primário, correspondentes à estimativa de R$18 bilhões. Dez anos depois, a receita da União foi estimada em R$3,489 trilhões, quase 6 vezes em dez anos. Já o pagamento da dívida pública previsto subiu muito, por volta de 50% da receita. Porém, do superávit daquele ano de 3%, tem-se agora déficit primário previsto pelo terceiro ano consecutivo, de R$139 bilhões, correspondendo a – 4% da receita prevista. Naquela época, época de bom crescimento. Neste quase três anos, desde 2014, forte recessão, como nunca ocorreu nas estatísticas do IBGE, que começaram em 1901. Neste primeiro dia de fevereiro o OBGE divulgou a taxa de desemprego aberto do Brasil, em 2016, de 12% da população economicamente ativa, correspondentes a 12,3 milhões

31/01/2017 - CONTAS DO GOVERNO FEDERAL

No último dia de janeiro de 2007, há dez anos, o título era “Mais contra do que a favor”. A grande imprensa tinha como notícia dominante o PAC, desde o dia 22, mediante mais notícias contra do que a favor. O fato é que, no seu segundo mandato, a política econômica de Lula deixou de ser ortodoxa. Lula adotou uma posição intervencionista e obteve bons resultados, expressos no PIB, acima de 4% ao ano, em média, de 2007 a 2010. Porém, também, exagerou na estatização da economia e na proliferação da corrupção. Dilma iria pagar pelos excessos dele e, maiores excessos dela, principalmente de gastos públicos, sem autorização do Congresso. Em 2014 houve o primeiro déficit primário, depois de 18 anos, de mais de R$30 bilhões. Em 2015, novo déficit primário de R$114,7 bilhões. Ontem, foi divulgado novo déficit do governo federal de R$154,3 bilhões. Para este ano, o teto de déficit público aprovado é de R$139 bilhões. Como principal e pior consequência é que a dívida pública saltou 11,4%, c

30/01/2017 - EDUCAÇÃO FINANCEIRA

O artigo do mesmo dia a dez anos era “Indicadores do Fórum Mundial”. Naquele momento muito se falava da perspectiva do País Emergente. Delfim Netto, em artigo no jornal Valor Econômico dizia que “o PAC é uma boa aposta”. Na época, Delfim era assessor de Lula e elogiava a sua política econômica. Fez o contrário com Dilma. O assunto de hoje é educação financeira. “Educação Financeira” é o nome da pesquisa anual feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). A principal constatação é de que 60% dos cidadãos têm dificuldades para fazer o controle de suas finanças. Somente 51% conseguem fazer registro sistemático dos ganhos e gastos mensais. A maioria das pessoas registra os gastos, anotando as despesas em caderno ou agenda. Cerca de 32%. Outros 15% preferem manter uma planilha no computador e 4% utilizam aplicativo no celular. Entre os entrevistados, 27% declararam que fazem o controle de despesas de cabeça e 19% não regi

29/01/2017 - CARTÃO DE CRÉDITO MUDOU

O cidadão brasileiro acostumou-se a usar o cartão de crédito. O cartão de débito é logo na “veia”. O de crédito é para ser pago em torno de 30 dias. Porém, o cartão de crédito servia para mascarar o dispêndio imediato e permitia só pagar 10% e os 90% eram automaticamente financiados. O chamado crédito rotativo. Para aquele cidadão esclarecido, isso era loucura. Mas, para o “pobre” do brasileiro, iletrado, deseducado, não tinha mesmo dinheiro e deixava parcelar os 90%. Aí, o conquistador, o dono do dinheiro “metia a faca”, chegava a cobrar até 15,33% ao mês, conforme média calculada pela ANEFAC. Porém, os devedores poderão pedir para financiar o débito e faca continua. No crédito parcelado, os juros são de 8% ao mês. Entre os meios, a economia do consumidor com a nova regra, que limita a utilização do rotativo do cartão de crédito, poderá chegar até a 50%, em 12 meses. Essa é a diferença entre aqueles que nada sabiam daqueles que poucos sabiam. No fundo, ambos são muito rouba

28/01/2017 PREVIDÊNCIA PRIVADA ARROMBADA

Em 28-01-2007, continuava o debate sobre a novidade da época, o PAC, cujo título do artigo era “Declaração de intenções”, debate feito pela Folha com seis articulistas. Paulo Skaf, ‘eterno’ presidente da FIESP, dizia que o PAC era o “novo nome da esperança”. Enfim, muitos duvidavam de que o governo teria dinheiro parta fazê-lo, mas haviam aqueles que lhe davam crédito de confiança. O assunto de hoje é a previdência privada. A matemática econômica mostra que o cidadão guarda um pouco do que ganha, em aplicação financeira, que rende juros, constituindo-se em um fundo que irá servir ao aposentado. O que aconteceu no Brasil? Uma série de casuísmos na previdência. Em princípio, homens se aposentam com 35 anos de contribuição; as mulheres e professores com 30 anos. Depois, vieram os trabalhadores do setor rural que se aposentavam com menos. Depois, os casos especiais, de aposentadoria por invalidez, por doenças, por um sem número de causas. Enquanto isso, a expectativa de vida do br