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Mostrando postagens de junho, 2017

30/06/2017 - CORRUPÇÃO EXPOSTA REDUZIU INVESTIMENTO

Conforme artigo recente, feito neste espaço, o investimento tem recuado nesta década de menos de 20% para 15% e recuará ainda neste ano 0,6%, consoante estudo da tendência Consultoria, publicado recentemente pela revista Exame. A corrupção exposta desde o chamado esquema do “mensalão”, após denúncias do deputado federal Roberto Jefferson, da base aliada do primeiro governo do ex-presidente Lula (2003-2006). Foi desenvolvido um modelo de compra de votos de congressistas, para formar o governo de coalizão do governo do PT com o PMDB, mais outros partidos menores, que somente foi julgado em 2012, quando 25 dos 40 réus foram condenados em ação penal, sendo então presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa. Ficou evidenciado que havia sido montado um esquema de corrupção sistêmica, quando antes somente havia corrupção em órgãos isolados, isto porque a corrupção assim orquestrada não parou por aí. Ampliou-se pelo território nacional. Depois de deflagrada a operação Lava Ja

29/06/2017 - CONTA CORRENTE INTERNA

O assunto de ontem foi a conta corrente externa, na qual o Brasil tem melhorado bastante. Porém, o balanço de transações correntes atual ainda é de déficit de 1% sobre o PIB como déficit internacional. O que não é preocupante porque o ingresso de US$80 bilhões em 12 meses contra um déficit de US$18 bilhões vem reforçando as reservas internacionais, acumuladas, de aproximadamente US$380 bilhões. Já a conta corrente interna é o orçamento anual, que vem apresentando grandes déficits primários desde 2014. O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, em depoimento na Comissão Mista de Orçamento do Congresso, que analisa a Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2018. Conforme ele há uma fragilidade fiscal no País, que tem levado a altos déficits continuados. “A mensagem é que a situação continua gravíssima”, disse Oliveira. As previsões que apresentou naquela audiência mostram que a convergência das contas públicas para um quadro de superávit fiscal só ocorrerá em 2020, quando será d

28/06/2017 - CONTA CORRENTE EXTERNA

Há duas contas correntes: a interna, em moeda nacional; a externa, em moeda estrangeira. A primeira, desde 2014, apresenta déficit primário, após 18 anos de superávit consecutivo, o que levou ao ajuste fiscal e a recessão prolongada por quase três anos seguidos. A segunda, desde 1822, tem sido deficitária, visto que o balanço de pagamentos internacional do Brasil já nasceu desfavorável, quando o País assumiu a dívida de Portugal com a Inglaterra e teve de pagar a ela os gastos com as guerras da independência. A dívida externa ficou sendo forte ameaça até o Plano Real. Depois, ela foi diminuindo, sendo trocada paulatinamente por dívida interna, sendo hoje cerca de 10% da dívida pública. Voltando à conta corrente interna, em várias oportunidades aqui se tem mencionado o déficit primário de 2014, de 2015, de 2016, do previsto para 2017 e até o projetado para 2018. O dinheiro nacional para fechar o orçamento público tem sido difícil de obter, na medida em que a arrecadação caiu com

27/06/2007 - EMPRESÁRIOS PREFEREM TEMER MESMO ASSIM

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, declarou ontem que os empresários preferem continuar com Michel Temer no Palácio do Planalto, mesmo após as acusações de corrupção passiva, feita por Rodrigo Janot, Procurador Geral da República, ao Supremo Tribunal Federal, após serem divulgadas as gravações de diálogos de Temer com Joesley Batista. A CNI representa 1.250 sindicatos patronais. Para Andrade: “O processo de escolha de um novo governo democrático demoraria meses, até o final deste ano, para depois no ano que vem já termos campanha para as eleições”. O fato é que os empresários não querem mais “turbulências” e o que melhor tem a ser feito é a transição. Ademais, Andrade argumenta que a crise política se descolou da economia, dizendo que a prova é a queda da inflação. Em seguida, o presidente da CNI criticou a dificuldade e a demora do BNDES em aprovar projetos; criticou ainda a falta de crédito nos bancos públicos, tal como é o caso da Caixa

26/06/2017 - PREJUÍZOS DA JBS CONTINUAM

Grande equívoco toma conta do Brasil. Os donos da JBS-FRIBOI (interessante que eles retiraram o nome FRIBOI, na tentativa de preservá-lo) fizeram delação premiada inusitada, qual seja a de ter imunidade penal. Ledo engano. A maior “imunidade” é a econômica. Pelos crimes, eles estão pagando muito pouco. É tão pouco que há correntes políticas fortes de quererem rever a decisão de homologar a delação premiada. Para 81% dos brasileiros, os empresários Joesley e Wesley Batista, donos do grupo JBS, deveriam ter sido presos pelos crimes que cometeram nos últimos anos, conforme a pesquisa Datafolha publicada no dia 24 passado. Os dois obtiveram imunidade penal ao fazer acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República. A pesquisa revelou que 83% da população considera que o presidente Michel Temer teve participação direta nos esquemas de corrupção descobertos pela operação Lava Jato mediante gravações dos donos da JBS. No Palácio do Jaburu, Joesley gravou uma conversa