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Mostrando postagens de fevereiro, 2017

01/03/2017 - ECONOMIA É CIÊNCIA DA RIQUEZA

Em 1776, Adam Smith lançou o livro   “Investigações e Causas da Riqueza das Nações”. O livro é um marco, um clássico, do que antes se chamava de Economia Política para as Ciências Econômicas. Nele, Adam Smith, apresenta às leis econômicas na sua forma liberal, a partir do estudo de caso de uma fábrica de alfinetes, quando ele desenvolve a lei da procura, a lei da oferta, a lei do mercado, a lei da divisão do trabalho, a lei da especialização do trabalho, a teoria da especialização absoluta das trocas internacionais. O compêndio é um marco do saber de um professor escocês de matemática e lógica moral, que é conhecido como o pai da economia. Décadas depois, David Ricardo, outro clássico inglês, desenvolveu os conhecimentos das vantagens relativas da especialização no comércio internacional e a lei dos rendimentos decrescentes, dentre outras ideias liberais. Menos de um século depois de Adam Smith surgiu Karl Marx, o clássico alemão, que, no século XIX, iria fazer a crítica ao libe

28/02/2017 - COMPETITIVIDADE CHINESA

No final de fevereiro de 2007, há dez anos, o Banco Central continuava comprando dólares e as reservas internacionais chegaram a US$170 bilhões. Desde 2004, o BC tinha adquirido US$70 bilhões. Hoje as reservas estão por volta de US$360 bilhões. O Brasil nunca mais sofreu ataque especulativo a sua moeda, o real. O último foi no segundo mandato de FHC, em 1999. De lá, para cá, o Brasil formou um colchão delas. Uma triste ironia. Precisa ter moeda estrangeira para se proteger. Entretanto, tal dinheiro aplicado rende de 0,5% a 1% ao ano, enquanto a dívida pública brasileira paga agora 12,25% de juros médios anuais, como referência da SELIC. Há dez anos os chineses cresciam a média anual de 10%. Hoje, acima de 6% anuais. Os chineses são hoje o maior parceiro comercial brasileiro. A economia chinesa é a segunda do mundo. Há décadas que ouvimos falar que os chineses são mais competitivos porque tem a mão de obra mais barata do mundo e chegaram a dizer que havia até trabalho escravo

27/02/2017 - ERROS DE POLÍTICA ECONÔMICA

Sem dúvida, os erros de política econômica que aconteceram no Brasil nesta década, retiraram o País da rota de crescimento, que parecia virtuoso, da década passada, para uma forte recessão, que já se apresentou em nove trimestres consecutivos de história recente, sem que tenha sido dado ainda um fim. De uma maneira em geral, os analistas creem que neste ano a recessão se encerre. Mas, para isso, o País precisa sair do fosso de – 3,8% de queda do PIB, em 2015, do buraco de – 3,5%, em 2016. Quer dizer, retornar ao PIB de 2014 (0,1% de crescimento) é bem mais provável. O mercado se refere a um incremento de 0,5% do PIB de 2017. Estará provavelmente estancada a sangria. Mas, o prejuízo terá sido enorme. Portanto, os analistas acreditam que somente se voltará ao PIB de 2010, após 2020. Uma “década perdida”. Porém, desta vez foi muito pior do que a década dos anos de 1980. Aqui já se tem muito falado sobre a incorreta manipulação dos juros básicos, a partir de 2011, quando em cerca de

26/02/2017 - ENFOQUE ESTRUTURAL

A economia pode ser vista sob o ponto de vista conjuntural ou estrutural. Isto é, no curto ou no longo prazo. A rigor, no Brasil, quem deveria cuidar do curto prazo seriam o Banco Central e o Ministério da Fazenda. No longo prazo, o Ministério do Planejamento. Não sem motivo, os três presidentes de referidos órgãos são os componentes titulares do Conselho Monetário Nacional. Órgão máximo de política econômica, que toma decisões estratégicas e sem avisar. No curto prazo, acompanham-se preços, produção, juros, moeda, câmbio, diariamente. No longo prazo, realizam-se estratégias para a infraestrutura, a estrutura e a conjuntura. Coube a Adam Smith (século XVIII), o clássico, pai da economia, estabelecer as leis gerais da economia funcionando de forma liberal. O maior intérprete da economia, o clássico Karl Marx (século XIX) lhe contrapôs, ao definir as leis sociais do capitalismo, de que a intervenção governamental altera o liberalismo. Para ele, a infraestrutura, passa pela estrutu

25/02/2017 - DESEMPREGO EM CRESCIMENTO

No dia 25-02-2007, há dez anos, nos passos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no segundo mandato de Lula eram anunciadas três obras grandiosas, além das cerca de 200 obras do PAC, anteriormente anunciadas. Projeto de Gás da Cidade de Campos (RJ), no valor de US$10 bilhões, conectando Rio de Janeiro com São Paulo. Projeto do Porto de Açu (RJ), US$1,3 bilhão, megaempreendimento na área de mineração do grupo EBX (de Eike Batista, hoje, reconhecido empresário corrupto, preso e seu fora projeto repassado). Eclusas de Itaipu (PR), no valor de R$1,2 bilhão, elevando o desempenho da maior hidrelétrica do mundo. Sem dúvida, uma gestão que tinha em mente a elevação do emprego, não obstante eivada de corrupção. Repetia-se, assim, como muitos outros gestores fizeram, o slogan de Ademar de Barros, ex-governador de São Paulo: “rouba, mas faz”. Evidente que não se defende isso, e sim, a gestão eficiente e eficaz. Hoje em dia, o governo continua somente combatendo a recessão co