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Mostrando postagens de outubro, 2014

31/10/2014 - SELIC SURPREENDE

Fora da programada reunião semanal do Comitê de Política Econômica (COPOM), que se realiza a cada 45 dias, nas terças e quartas, havia unanimidade entre os 100 analistas credenciados pelo Banco Central, para fazer previsões semanais, as quais constam do relatório semanal Focus, de que a taxa SELIC continuaria em 11%, pelo sétimo mês seguido. Mas, não. Numa decisão inesperada do COPOM a taxa básica de juros se elevou em 0,25%, algo que era imaginado pelos referidos analistas para a primeira reunião de fevereiro de 2015. O que aconteceu? A inflação de setembro, anualizada, cravou 6,75%, acima da meta de 4,5%, mais o viés de alta de 2%. Os preços estão sendo pressionados para alta, devido à seca prolongada. O dólar ter subido muito nestes três meses, o que encarece as importações. O Banco Central dos Estados Unidos   encerrou estímulos à economia, qual seja o extenso programa de recompra de títulos, dado que a redução da quantidade de dólar no mercado internacional trará pressões i

30/10/2014 - FÓRUM DE SÃO PAULO

Há 20 anos, poucos dias antes do início do Plano Real, em 1994, o PT, representado pelo candidato Lula a presidente, que fora em 1989, consecutivamente, em 1994, em 1998 e em 2002, sendo eleito naquele ano, reeleito em 2006, em seguida, Dilma eleita em 2010, reeleita em 2014, juntamente com Fidel Castro, criaram o Fórum São Paulo, naquela Capital, visando implantar o sistema de governo bolivariano na América do Sul. Como se sabe, Simon Bolívar é o libertador das Américas, antes sob o jugo da Espanha. A implantação do Fórum foi a de contrapor-se ao imperialismo americano e europeu. Para ganhar as eleições de 2002, Lula fez um recuou surpreendente, ele fez uma “carta aos brasileiros”, prometendo respeitar contratos, bem como composição com o PSDB, para dar continuidade ao Plano Real e manter a estabilidade econômica conquistada em 1994, em nome da governabilidade, colocando como seu ministro mais importante Henrique Meirelles, eleito pelo PSDB, que permaneceu do primeiro ao último

29/10/2014 - PRESIDENCIALISMO DE COALIZÃO

O presidencialismo de coalizão existe no Brasil desde quando Lula assumiu o poder, em 2003. Doze anos, que poderão ser estendidos agora, após a reeleição de Dilma, por mais quatro anos. Tal regime colocou em prática a velha forma de   cooptação, por meio de preenchimento de cargos públicos, calculados em torno de 25 mil no governo federal, bem como muito mais outros milhares nas unidades federativas, onde políticos dirigem órgãos públicos, muitas vezes sem a competência que o cargo requer. Isto também é chamado de partidarização do governo. Claro que sempre houve isto desde 1989, na República Velha, em maior ou menor grau, para 32 presidentes, eleitos pelo voto popular ou pelas armas. O PT agregou a antiga forma, a prática de negociações de compra de votos no Congresso, o chamado “mensalão”, da primeira gestão de Lula, o qual formou uma base aliada de 18 partidos entre 28 existentes. A base aliada continuou pelo seu segundo governo, muito embora 40 mensaleiros respondessem a pro

28/10/2014 - USO DA MÁQUINA GOVERNAMENTAL

A presidente Dilma foi reeleita com manipulações dos dados econômicos brasileiros. Mesmo assim ela obteve cerca de 54 milhões de votos e Aécio 51 milhões. Sem dúvida, ganhou porque usou a máquina de governo. Não se afastou da presidência e usou dez ataques que envenenaram a campanha eleitoral, conforme abaixo. Além disso, tinha a presidente muito mais tempo no primeiro turno. No segundo turno ganhou com cerca de 3% a mais de votos, mediante uso da máquina. Não é só no Brasil que um presidente pode ser reeleito assim. Também nos Estados Unidos isso ocorreu com muita frequência. Aqui aconteceu reeleição com FHC, Lula e Dilma. Agora, a presidente insiste em que irá governar com “diálogo”. É bom mesmo, senão o crescimento econômico continuará sendo pífio. Primeiro. O baixo crescimento do atual governo, de cerca de 1,6% em média anual se deveu à crise externa. Não é verdade, o mundo cresceu o dobro dessa taxa e a América Latina mais. Segundo. O Banco Central não deve ser indepe

27/10/2014 - FUNDEB EM NOVA LEI

O Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) orçamentado para 2014 é de R$117 bilhões. Destes, 92% vêm de Estados e Municípios. Tal valor não cobre R$2.285,00, tendo a União que suplementá-lo. Para este ano está estimado em fazer a cobertura para os Estados que não cumprirem a norma em torno de R$10 bilhões. O gasto público mensal médio por aluno é de R$190,42. O contingente dos nove anos iniciais de estudo está por volta de 51 milhões, sendo maior do que 25% da população brasileira. Seja chamado de básico ou de ensino fundamental, ele é o mais importante do que o ensino médio ou do ensino superior, já que estes dois decorrem do primeiro. No mundo inteiro é aonde se reforçam os estudos, além do fato de que são os anos em que o processo de aprendizagem decorre de maior facilidade, desde a alfabetização até o mínimo de conhecimento necessário para fazer o cidadão. São 27 Unidades Federativas, 5.570 Municípios, 200 mil escolas. Não é dizer que é pouco dinheiro, mas há

26/06/2014 - 4º DEBATE E REELEIÇÃO

Há dois dias se realizou o último debate do segundo turno presidencial. Repetiu-se o que houve nos três debates anteriores. Questões pessoais deram lugar a questões nacionais, assim como Aécio Neves cobrava da presidente uma posição sobre os escândalos da Petrobras, ela saía mais uma vez pela tangente. Dilma Rousseff voltava também à questão de nepotismo atribuído a Aécio Neves. Ele dizia que a presidente mentia e o caluniava. Das pesquisas da Datafolha e do Ibope, em seis eleições, eles acertaram todas. Nesta sétima eleição não foi diferente, acertaram mais uma vez. O Ibope foi preciso nas proporções de ambos. Dilma Rousseff foi reeleita com 51,6%, recebendo 54.501.118 votos, enquanto Aécio Neves obteve 48,4%, ou seja, 51.041.155 votos. Abstenções foram 21,1%. Brancos e nulos 6,34%. Novo ciclo presidencial com a marca do PT completará 16 anos no poder. É tempo de se discutir e exigir da reeleita um governo eficiente no atendimento da população, menos permeável à politicagem e

25/10/2014 - SALÁRIO MÍNIMO

Criado em 1940, por Getúlio Vargas, o salário mínimo foi calculado para uma família, conforme uma cesta básica de produtos alimentares, mais gastos com vestuário, transportes e moradia, dentre outros itens. Acreditou-se que ele se situava em US$100.00. Na época, a lei que o efetivou não previa reajuste e a inflação era baixa. A corrosão dele se dava lentamente. Contudo, em decorrência do processo crescente de urbanização, as décadas seguintes vão gerar novas demandas, recrudescendo o processo inflacionário. No segundo governo Vargas (1951-1954), ele foi reajustado em 100%. Porém, a dinâmica que imprimiu JK (1956-1961), mediante o Plano de Metas e a construção de Brasília, a inflação ultrapassou a casa anual dos 40%, obrigando ao presidente Juscelino reajustá-lo, visando recompor o poder de compra. A inflação elevada corroía rapidamente os salários. O elevado processo inflacionário dos anos de 1960 foi a principal razão do golpe de 1964. Durante a ditadura militar (1964-1984) hou

24/10/2014 - VISÃO BRASIL 2030

Pensar a economia no longo prazo é muito difícil de encontrar quem queira fazer isto no País, visto que é um comprometimento que será cobrado. Desde os dois grandes choques do petróleo de 1973 e 1979, quando existia o planejamento de longo prazo, isto é, fazer metas para serem cumpridas, tais como existiam no planejamento de 1949-1979, exigia-se um diagnóstico e um prognóstico. Quanto ao diagnóstico, tinha-se a visão do Brasil de hoje. Quanto ao prognóstico estava na constituição dos pilares da prosperidade de amanhã (por exemplo, 2030). Os governos sejam de oposição ou de situação, que se sucederam no poder, desde 1989, não fizeram mais nenhum plano estratégico. Entretanto, iniciativa privada, durante um ano, por volta de 2.000 pessoas foram entrevistadas, em 51 cidades, por um grupo de 150 consultores, patrocinados pelas Organizações Não Governamentais: Arapyaú, Brava, Centro de Liderança Pública, Comunitas, Instituto Queiroz Jereissati, Movimento Brasil Competitivo, McKynsey

23/10/2014 - ECONOMIA MUNDIAL DESACELERA

“Vivemos um momento especial, em que a crise internacional afeta a economia brasileira, mas nós saímos dessa crise e a enfrentamos de peito aberto”, disse a presidente Dilma Rousseff, no terceiro debate do 2º turno no SBT. Não é verdade. A gestão de Dilma piorou a economia brasileira, tanto não seguindo o exemplo de Lula, que foi bem melhor, como não está enfrentando crise externa nenhuma e sim a sua própria crise de incompetência. Um retrospecto do início da crise internacional, iniciada em 2008, mostra que a gestão de Lula vinha embalada, crescendo 5,2% em 2008, estagnando em 2009 (crescimento perto de zero), retomando o crescimento de 7,5% em 2010. No triênio em foco, a economia brasileira cresceu mais do que a média da economia mundial. O Brasil resistiu aos momentos ruins do triênio, ampliando as vendas de matérias primas para a China. Durante a atual gestão econômica, a economia mundial cresceu a uma média de 4,1%, enquanto o País cresceu 2,7% em 2011. Já, em 2012, o

22/10/2014 - INFLAÇÃO EM ALTA

Em setembro a elevação geral de preços ultrapassou o modelo de metas de inflação, adotado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), órgão máximo de política econômica desde os anos de 1960. Daquela época até hoje, a preocupação central é para que a inflação seja controlada, em razão de que inflação alta leva para baixo o crescimento econômico e vice-versa, conforme comprovado pela teoria econômica. Desde 2001, o CMN fixa a meta para três anos, com viés para cima ou para baixo. Para o triênio 2014-2016, o CMN adotou 4,5%, sendo o viés de 2%. Ou seja, variação nos limites de 2,5% a 6,5%. Em setembro, a inflação anualizada alcançou 6,75%. Portanto, saiu da faixa de controle recomendada pelo referido Conselho. A previsão desta semana da pesquisa Focus do Banco Central, ouvidos 100 credenciados projetistas, é de que a inflação feche o ano em 6,51%. No ano passado fechou “exatamente” em 6,5%. Na conjuntura atual, puxada pelos preços dos alimentos, a inflação dá sinais de aceleração pa

21/10/2014 - 3º DEBATE DO 2º TURNO

O resultado do 3º debate do 2º turno, domingo à noite passada, dia 19, colocou pela primeira vez numericamente Dilma Rousseff na frente do candidato Aécio Neves, segundo pesquisa Datafolha, que ouviu 4.389 eleitores, em 257 municípios. Na enquete, Dilma aparece com 46% das preferências e Aécio com 43%. O levantamento foi realizado durante todo o dia de ontem (20). Na contabilidade dos votos válidos, conforme realiza o Tribunal Superior Eleitoral, Dilma ficaria com 52%, perante 48% de Aécio, cenário de empate técnico, no limite da margem de erro de 2% para mais ou para menos. A bolsa de valores caiu ontem – 2,55% e caiu hoje – 3,44%. O mercado reagiu negativamente porque a presidente Dilma participa dos debates sem responder as perguntas do adversário e procurando fazer a desconstrução do seu oponente. Este, bate se defendendo, bate menos. Por isso, as pesquisas se alteraram. A esse respeito, o TSE suspendeu propagandas de acusações pessoais da presidente Dilma, retirando do PT 4

20/10/2014 - PIB PPP

                              O artigo de ontem, na Folha de São Paulo, da senadora Kátia Abreu, comenta o World Economic Outlook, isto é, o Panorama Econômico Mundial, elaborado pelo FMI, com a classificação mundial do PIB PPP, ou seja, o Produto Interno Bruto (PIB) em termos de Paridade do Poder de Compra (PPP). O PPP significa o quanto um punhado de dólares, em termos médios, compra de bens em cada mercado de um país do globo. O PIB normalmente calculado pelo IBGE do Brasil foi 2014 de US$3,1 trilhões, em sétimo lugar no mundo. O FMI manteve esse cálculo como correto em termos de paridade do poder de compra. Porém, alterou a classificação das chamadas maiores economias mundiais, em termos de PIB, maduramente industriais e tradicionais aliadas no mundo da bomba atômica, o chamado G-7. A saber, Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Canadá e Itália. O G-7 “novo”, agora é considerado como PIB PPP, a saber, China, Estados Unidos, Alemanha, Japão, Reino Unido, Franç

19/10/2014 - DESACELERAÇÃO NA GERAÇÃO DE EMPREGOS

Em setembro, a geração de empregos, na comparação com o mesmo mês de 2013, conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) se reduziram em 41,35%. No geral, foram criados 123.785 postos de trabalho com carteira assinada. Foi o pior resultado para setembro desde 2001. Na avaliação do ministro do Trabalho, Manoel Dias, o resultado de setembro deveria ser considerado um “sucesso”. Ele declarou que há uma “má vontade” de dizer que os números são negativos. “Eles são positivos: são 123 mil novos empregos. O Banco Mundial levantou que há 100 milhões de desempregados na zona do Euro”. Referido ministro, como deputado federal, escolhido por conveniências da base aliada, em permanecer no poder, não é um técnico em mercado de trabalho e para exercer o seu cargo não tem a devida competência. O que tem a ver diretamente o Brasil com a zona do Euro, para a sua citação ser relevante ou explicativa? Depois, o recuo de 41,35% é o não um fato? É ou não é uma desaceleraç

18-10-2014 - 2o. DEBATE DO 2o. TURNO

    O segundo debate foi às 18 h, de anteontem, na rede de TV do SBT. Depois do rescaldo do 1º debate, quando houve tensão, falta de discussão de propostas globais, de um formalismo disfarçado em bom mocismo. A conclusão geral as consultas públicas é de que houve um empate técnico. Já o segundo debate começou devagar, porém, começou objetivamente. Aécio Neves iniciou, falando que apresentará um projeto para o Brasil. A crença é de que ele o fará no último debate, a menos de 48 das eleições. Dilma Rousseff, mais calma, enfatizou que os governos do PT retiraram 35 milhões de brasileiros da pobreza. Em sequência praticamente as mesmas coisas foram levantadas, sem que se aprofundassem. O que tomou mais tempo foi falar em Minas Gerais. Ambos os candidatos nascidos lá. Ela atacando os seus dois governos. Ele se defendendo. Mas, cobrando respostas sobre a corrupção e ela nada. Quanto ao nepotismo, ela falou sobre parentes de Aécio no governo mineiro. Aécio contra-atacou que o i

17/10/2014 - GANGORRA DA BOLSA

O IBOVESPA caiu fortemente, recuando 3,24%, puxado pela Petrobras, no dia 16 deste mês, aos 56 mil pontos. O dólar subiu bastante. Mais escândalos de corrupção, agora em termelétrica construída ao lado da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, onde a Petrobras BR entrou como sócia minoritária, em duas empresas de empresários envolvidos na operação Lava-Jato, mais corrupção no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ), além das denúncias de que tinham três contas ocultas no exterior, administradas por genros do ex-diretor de Petrobras, Paulo Roberto Costa, relativas a comissões sobre as importações de petróleo, no valor de US$40,5 bilhões.   Em seguida, queda dos preços internacionais de petróleo, queda no índice de compras de setembro nos Estados Unidos e elevação da inflação na China. Ela está, no acumulado até setembro, em 1,6%. Na bolsa de valores esperavam os negociadores que Aécio Neves desse um passeio no 1º debate do 2º turno, como queria o mercado. Não aconteceu

16/10/2014 - 1º DEBATE DO 2º TURNO

Serão quatro debates nas redes de televisão. No final da noite do dia 14, aconteceu o primeiro debate, em clima tenso. Dilma Rousseff atacou Aécio Neves, acusando-o de nepotismo. Este pediu que ela não só afirmasse, mas comprovasse. Aécio Neves atacou Dilma sobre acusações de corrupção na Petrobras, desde 2004. Ela fazia cara de quem não sabia de nada. Ambos os assuntos terão desdobramentos. Os candidatos mesmo quando tratavam de educação e de saúde, não dispensaram a estratégia de desconstruir a tese adversária. Ora, Aécio argumentava que Dilma estava sendo oposição, quando falava em governo de novas mudanças, sem apontá-las. Ora, Dilma argumentava que Aécio era situação, ao também querer a paternidade do Programa Bolsa Família. Em resumo, o debate foi chato. Aguarda-se o último debate, na TV Globo, como o mais decisivo. O Instituto Datafolha apresentou empate técnico, nas enquetes dos dias 14 e 15 deste mês, estando Aécio com 45% das intenções de votos e Dilma com 43%. No c

15/10/2014 - DEMOCRACIA AMADURECE

A colonização brasileira foi de exploração, enquanto nos países avançados, tais como Canadá e Estados Unidos, a colonização foi de povoamento. Logo, é grande a distância do desenvolvimento desses países. No império, o Brasil teve de assumir a divida de Portugal, fazer mais dívida com guerra de independência, gêneses da atual dívida pública. Na República Velha, o voto era aberto e a mulher não votava. Na chamada Revolução de 1930, Getúlio Vargas chefiou uma ditadura de 35 anos. De 1946 a 1964, o Brasil possuiu uma conturbada democracia, vez que as forças conservadoras queriam manter o regime autoritário de longa tradição. Longa tradição de regimes políticos fechados ou autoritários no Brasil acabou em 1984, mas com a eleição indireta de presidente da República, depois de 21 anos de ditadura militar. Em 1989 aconteceu a primeira eleição direta da Constituição em vigor, de 03-10-1988. Eleito diretamente Fernando Collor governou 29 meses e quatorze dias, até renunciar. Deu segmento a

14/10/2014 - MERCADO DE AÇÕES MOSTRA SIMPATIA

O mercado acionário mostra simpatia pela candidatura de Aécio Neves, uma vez que ontem a bolsa de valores registrou a maior alta diária em mais de três anos, com investidores especulando a respeito de suposta vantagem dele no segundo turno, conforme pesquisas do IBOPE e do DATAFOLHA, quando ele teria 51% dos votos válidos e a presidente 49%. O índice da bolsa subiu 4,78%. As ações da Petrobras subiram mais de 10%, o que fez a empresa ganhar R$26 bilhões em capitalização do mercado. O Banco do Brasil obteve elevação de 11%. Assim, o mercado acionário mostra, em grande medida, crítica à política econômica atual, reagindo com bom humor às notícias desfavoráveis à reeleição de Dilma. Também influenciado pelo cenário das eleições, o dólar comercial caiu 1,27%, cotado a R$2,39. Porém, o compasso é de espera, em razão de pesquisa divulgada hoje, pelo Instituto Vox Populi, apresentar o inverso das duas pesquisas anteriores, ou seja, 51% para Dilma e 49% para Aécio, empate técnico, na di

13/10/2014 - ESCÂNDALOS DIVULGADOS

A Polícia Federal investiga um sistema de corrupção na Petrobras, desde o início deste ano, denominada de Operação Lava a Jato, cujos desvios são estimados em R$10 bilhões. O ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa, assim como o doleiro Alberto Youssef, obtiveram a possibilidade de fazer delação premiada, isto é, denúncias de envolvidos para obter benefício de redução da pena, permanecendo em sigilo. Porém, no final de semana, chegou a público os vazamentos de que os escândalos na estatal foram para beneficiar, na eleição de 2010, o PT, PMDB e PP, partidos mais fortes da base aliada. Ademais, um grupo de empreiteiras foram denunciadas e tem cinco dias para explicarem as transferências para o doleiro de pelo menos R$31,5 milhões. Em computadores de Youssef, a PF encontrou documentos como Acordo de Sigilo das ligações da Petrobras com empresas do doleiro. A Justiça Federal do Paraná divulgou nota de que não houve vazamentos, visto que o texto se refere a uma das dez ações penai

12/10/2014 - MÁQUINA DE FAZER ÁGUA

Sem chuvas, os rios que abastecem o triângulo Mineiro estão ficando secos. As grandes cidades de Uberlândia e Uberaba estão fazendo racionamento, sendo o bombeamento de água reduzido para os seus bairros. Em São Paulo, onde a falta de água do sistema de abastecimento de Cantareira está em nível também crítico, o engenheiro mecatrônico, Pedro Ricardo Paulino, inventou a máquina de fazer água, em Valinhos, a 85 quilômetros da Capital. Patenteou-a com o nome de Waterair. O método é o de fazer água pela condensação da umidade do ar. A água produzida passa por um sistema de purificação, eliminando as bactérias. É tão limpa que foi usada inicialmente em sessões de hemodiálise. Para ser bebida tem que passar por um segundo filtro, quando são adicionados sais minerais. A alimentação dela é simplesmente estar ligada na tomada. Quanto mais úmido o ambiente mais água é gerada. No entanto, se a umidade do ar cair de 10%, ela para de funcionar. Usá-la no Estado de São Paulo não é problema

11/10/2014 - INDÚSTRIA DESIDRATADA

Incrível como os governos do PT, apoiado por uma base aliada, está desidratando a indústria brasileira.   O produto industrial (PI) hoje está em 13% do PIB, segundo o IBGE. Segundo Benjamin, grande industrial da CSN está o PI em 12,9%. Getúlio Vargas passou mais de 30 anos querendo uma indústria forte.   Ela chegou a entregar o PI a 16% a JK. Os militares turbinaram a indústria, nada obstante os choques do petróleo (1973/1979) eles a levaram até a 25% do PIB. Pensou-se que o Brasil era um país industrial. Ledo engano. Indústria tem menor número de assalariados em dez anos. O total é o menor 7,7% do que em 2008.

10/10/2014 - DEBATE ECONÔMICO

Começou ontem o debate bipolarizado ente os candidatos à presidente da República. Dilma Rousseff tem colocado questões econômicas do governo FHC como se fossem repetir com Aécio Neves. Falou que com FHC a taxa básica de juros, a SELIC, chegou a 45% ao ano, que Cardoso foi o maior engavetador da República (não deu curso a 600 processos de malversação de recursos, via Ministério Público), de ter preconceito contra o Nordeste, de reduzir o salário mínimo real, que privatizou o patrimônio público a preço de banana, que se curvou ao FMI, que esqueceu os mais pobres. Abriu ontem, seu programa nos meios de comunicação com o slogan “governo novo, ideias novas”. Ela disse reconhecer que a qualidade da saúde, da educação e segurança “deixa muito a desejar” e de que “há dificuldades momentâneas na economia”, ma que implantará medidas novas em sua eventual reeleição. Aécio Neves não se defendeu da desconstrução que a Dilma tenta fazer com ele, consoante fez com Marina Silva, até porqu

09/10/2014 - CAUSAS INTERNAS OU EXTERNAS

O Ministro da Fazenda, Guido Mantega, projetou no início do ano que o PIB brasileiro cresceria 4,5% em 2014. Como toda semana, o Banco Central realiza pesquisa com 100 analistas credenciados sobre a perspectiva da economia brasileira, denominada informativo Focus, os quais há 19 semanas consecutivas tem derrubado a taxa de crescimento de 4% para até 0,24%. Referido ministro, vem sempre atrasado em suas projeções, de dois em dois meses, reduzindo-as consideravelmente, sendo a última de 0,9%. Chegou-se a este outubro, fala-se em recessão econômica, mas o ministro ainda insiste em que está havendo recuperação da economia, não admitindo nem estagnação econômica. A desfaçatez desse cidadão é tão grande que ele tem afirmado que a economia internacional vem derrubando a economia brasileira. Ora, o Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta semana divulgou o seu relatório trimestral “Panorama da Economia Mundial”, no qual afirma que a economia do globo irá crescer 3,3% neste ano, em médi

08/10/2014 - LOGÍSTICA COM TRANSPORTES

O presidente Juscelino há cerca de seis décadas tinha pensado na logística com transportes, que colocaria um país de dimensões continentais, na posição de uma das melhores infraestruturas mundiais. O seu Plano de Metas de 1956 se constituía em 30 grandes objetivos, distribuídos em cinco setores, onde, reunindo tudo isto, em síntese, estava na construção de Brasília, no planalto central do Brasil. JK alcançou uma taxa média anual de crescimento do PIB de 8,3%. O seu Plano integrou as cinco regiões, adentrou o Brasil, porquanto a região que mais tem crescido desde os anos de 1950 tem sido a Centro Oeste. Porém, o País somente tem saída para o Oceano Atlântico. Sempre foi um sonho acalentado a saída para o Pacífico, sem êxito. Em decorrência da geografia brasileira, a logística com transportes que se vem esboçando tem sido muito mal planejada. Assim, um navio de cargas que sai de Manaus, tem rota para São Paulo, antes de ir para Recife. Por seu turno, os produtos agrícolas colhidos

07/10/2014 - PRIMEIRO TURNO

No dia seguinte ao primeiro turno das eleições presidenciais os mercados financeiros reagiram com otimismo, após a votação do candidato da oposição, Aécio Neves, superar previsões e deixar mais apertada a disputa com Dilma Rousseff. Na bolsa de valores, logo após iniciar o pregão o IBOVESPA subiu 8%, fechando o pregão com 4,7%, a maior alta em 26 meses. Os papéis da Petrobras subiram 11%. O dólar recuou 1,43%, para R$2,42. Os operadores financeiros têm demonstrado descontentamento com a política econômica do atual governo, principalmente pelo que consideram excesso de intervencionismo na economia. Aécio Neves tem a preferência dos mercados, visto que a posição histórica do PSDB é mais ortodoxa em questões econômicas. Este já anunciou Armínio Fraga como seu Ministro da Fazenda, ele que foi presidente do Banco Central com FHC. Aécio está sendo mais claro do que Dilma, que disse que o atual ministro Guido Mantega não continuará, sem anunciar o provável substituto. Os mercados acredi

06/10/2014 - SERVIDORES PÚBLICOS

No início do século existiam cerca de 500 mil servidores federais. De 2003 a 2013 o número de funcionários públicos federais não parou de crescer: 534.000; 538.000; 548.000; 573.000; 574.000; 583.000; 601.000; 631.000; 636.000; 649.000; 662.000; respectivamente. O emprego federal é aspiração de grande parte dos brasileiros, visto que, ao passar em concurso, existe estabilidade, isto é, somente pode ser demitido por desvio de conduta e por processo aberto a bem do serviço público, bem como o salário médio é mais alto do que na iniciativa privada. Por exemplo, o salário mensal para a função de técnico administrativo, no início da carreira, é de R$1.600,00, na média do setor privado, de até R$5.100,00 nas universidades federais, de R$5.400,00 na Agência Nacional de Cinema. Por seu turno, na carreira de nível superior, muitos salários são acima de R$10 mil, podendo chegar a R$20 mil para magistrados, Banco Central, Receita Federal, dentre outros órgãos. Referidas remunerações dificil

05/10/2014 - EDUCAÇÃO FICANDO PARA TRÁS

A escolaridade tem crescido no Brasil, mas menos do que a média de países que tinham trajetória parecida com a brasileira até o início do ano 2.000. Assim, a média brasileira de anos de estudo para pessoas entre 20 a 24 anos é de 7,5 anos, enquanto a média dos países emergentes do seu tamanho está em 8,5 anos. A prova de que o País está ficando para trás em educação pode ser reportada à divulgação de setembro passado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de 2013. Depois de universalizar o acesso o ensino fundamental, o País parou de avançar na melhoria da educação no segundo ciclo do fundamental e no ensino médio. A nota do ensino fundamental, conforme início da pesquisa do IDEB em 2007 era de 3,2, na escala de zero a dez; em 2009 era 3,4; em 2011, 3,4; em 2013, 3,4. Já no ensino médio a nota era 3,5; 3,7; 3,9; 4,0; respectivamente. A meta do governo para este ano é de 4,1 em ambos os graus. Não alcançada e nada ambiciosa, visto que deveria ser acima de 5, para

04/10/2014 - INGERÊNCIA DESASTROSA

A ingerência desastrosa do atual governo se iniciou em fixar regras novas para as parcerias público-privada, aumentando o grau de intervenção governamental. Reduziu, em muito as PPPs, tão necessárias para ampliar a ação na tão deficiente infraestrutura nacional, em razão da baixa poupança do governo. Aparentemente, dizia-se que o Banco Central (BC) era independente, mas logo veladamente comandou baixar abruptamente a taxa básica de juros, de 11,25% para 7,25%, em cerca de um ano. Verificou o erro e voltou atrás, a subir a taxa de juros, até chegar aos atuais 11%, mostrando que tomou decisão precipitada. Certamente, se o BC fosse independente não teria feita essa besteira. Agora, no debate das eleições, a presidente Dilma afirmou que quem manda no BC é ela. A propósito, existem 27 países no mundo que adotam o sistema de metas da inflação, cujo controle é feito pela taxa de juros básica. Só no Brasil o BC não é independente. Não por coincidência, dentre os 27 o País é aquele que t

03/10/2014 - REFORMAS URGENTES

A comunidade mundial, desde o surgimento do capitalismo mercantil, no século XV, veio gradativamente se transformando de maioria de população rural para população urbana. O Brasil somente apressou o seu passo após a introdução do planejamento econômico, a partir do Plano SALTE, datado de 1949. Contudo, o vigoroso processo de crescimento econômico aos saltos (1949-1979), trouxe desequilíbrios estruturais, ocasionando um processo inflacionário crescente, o qual levou ao regime autoritário (1964-1984), que controlou a inflação até 1979, data do segundo choque do petróleo, que contribuiu para explodir o modelo de crescimento, mediante inflação maior do que em 1964, cerca de 92%, para mais de 100%, a partir de 1979. Portanto, a agenda brasileira realizada nos anos de 1980 foi em torno da democracia. Nos anos de 1990, a agenda foi o de estabilidade da moeda. Na primeira década do século XXI, a agenda teve como tônica a redução das desigualdades. Porém, nesta segunda década do século X

02/10/2014 - EMERGENTE DOS MAIS ENDIVIDADOS

O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou anteontem, nos Estados Unidos, relatório trimestral sobre Panorama da Economia Mundial, no qual o Brasil se tornou em 2013, a nação emergente com o maior déficit externo do mundo. Não é porque este espaço procure falar os lados das deficiências, é porque a situação só tem piorado nos últimos quatro anos, nesta gestão de Dilma, em comparativo com a gestão de Lula, ambos do mesmo partido, ambos com o mesmo ministro da Fazenda. Com ambos, este ministro tem mandado quase nada, coadjuvante nas decisões, fazendo previsões bastantes fora da realidade possível. Com Lula, mandava na economia o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, pessoa de confiança dos empresários. Com Dilma, manda ela mesma, a qual tem cultivado estranheza e desconfiança de grande parte dos capitalistas. Daí, eles recuaram em investimentos, ocasionando quatro anos de baixíssimo crescimento do PIB. Na verdade, o FMI assinala que há oito anos o País deixou de

01/10/2014 - CONTINUA FRACA A ECONOMIA

Fechando o terceiro trimestre as expectativas prosseguem como turvas. No primeiro e no segundo trimestres o PIB obteve incrementos negativos, caracterizando recessão técnica. Neste terceiro trimestre que ora se encerra na semana de eleições, começando no dia 29-09, anteontem, a bolsa de valores caiu 4,52%, o maior tombo em três anos, assim como o dólar subiu 1,69%, chegando a R$2,46, o maior patamar desde dezembro de 2008. Na avaliação de especialistas, o avanço nas pesquisas de intenção de voto na presidente Dilma, para um ciclo de 16 anos do PT no poder está exagerada. Eles acreditam que o mercado de ações e do dólar precificaram uma possível vitória da presidente e um rebaixamento da nota do País. Assim, as agências de avaliação de risco no ano que vem, visto que o desempenho econômico do seu governo tem sido medíocre, conforme taxas do PIB, não havendo mudança afirmativa nenhuma no horizonte de mais quatro anos. Como sempre, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, parece estar