INFLAÇÃO DE ITENS ESSENCIAIS 30% MAIOR

11-05-202 A inflação oficial é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No ano passado o IPCA foi de 4,5%. Porém, os itens essenciais subiram, em média, 30% em 2020. São essenciais alimentos, produtos de saúde, remédios, médicos, hospitais, combustíveis, lubrificantes, energia, transportes, educação, materiais de construção, dentre outros. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou, por seu turno, que nos últimos 20 anos os preços dos bens e serviços controlados, administrados ou essenciais, subiram bem mais do que a inflação oficial. Segundo ainda a CNI somente produtos tecnológicos, que passaram por inovações, tais como televisores e computadores, tiveram queda de preços no mesmo período. De agosto de 1999 a março de 2019, a inflação acumulada pelo IPCA somou 240%. No mesmo período o conjunto dos serviços médicos e hospitalares, foi a cesta que mais subiu, cerca de 374%, seguido por energia elétrica, com elevação de 358%. Em terceiro lugar veio o transporte público com alta de 352%. Em quarto lugar, a educação formal com elevação de 340%. Referida Confederação acredita que a competição imperfeita e falhas no mercado intensificaram a alta dos preços dos bens e serviços controlados. Por sua vez, diversos produtos industrializados tiveram alta inferior à inflação nos citados 20 anos. Por exemplo, os telefones celulares subiram 132%. Os automóveis subiram preços em média de 44%. Os televisores acumularam queda de 57% nos preços dos produtos pesquisados. Para os microcomputadores a redução de preços alcançou 66% no período em referência.

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