NÃO HÁ RAZÃO AINDA PARA COMEMORAR

21-05-2021 NÃO HÁ RAZÃO AINDA PARA COMEMORAR O Ministério da Economia fez revisão da taxa de crescimento do PIB deste ano de 3,2% para 3,5%, não obstante as incertezas que se verificam na economia brasileira. O documento consta do Boletim Macrofiscal da Secretaria de Política Econômica. Para 2022, a estimativa da citada secretaria foi mantida em 2,5%. A expectativa do governo se dá no meio da pandemia do covid-19, cuja população foi até agora vacinada menos de 20%, quando a expectativa internacional de que a economia ficaria na normalidade ocorreria após 60% da população estar vacinada. Além do mais, a ajuda emergencial é bem menor neste ano do que no ano passado e logo cessará. O fato é que nos primeiros meses deste ano o número de contaminados subiu muito, bem como o das mortes por covid-19, caracterizando-se numa segunda onda da citada pandemia. Entretanto, nos países desenvolvidos a vacinação está bem avançada e a economia do primeiro mundo está se aquecendo. Isto também ajuda a puxar a economia nacional. Ademais, os bons resultado Brasil no comércio internacional melhoraram as perspectivas que o Ministério da Economia antevê. Por seu turno, a inflação oficial do País está sendo projetada para 2021 em 5,05%. Já a inflação projetada pelo mercado financeiro está muito além disso, o que ocorreria também para 2022. Enfim, o cenário em que se findará o atual governo é de que em 2019, o PIB cresceu um pouco acima de 1% (ou seja, 1,1%); em 2020, caindo 4,1%; cresceria 3,5%, conforme projeto do citado ministério, em 2021; assim como cresceria 2,5% em 2022. Logo a média aritmética anual dos quatro anos seria de 0,75% ao ano. Isto estaria praticamente bem próxima da taxa vegetativa do crescimento da população. Ou seja, o País entrou em forte recessão de 2014 a 2016 e depois ficaria estagnado de 2017 até 2022. Esta é mais uma forma de ver outra “década perdida” na economia brasileira.

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