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Mostrando postagens de julho, 2020

SEGUE EM PENÚLTIMO EM COMPETITIVIDADE

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) prossegue em analisar anualmente o Ranking de Competitividade, observando18 países, conforme padrões internacionais. No estudo o Brasil só superou a Argentina. O levantamento da CNI compara o País com características semelhantes. No conjunto são 61 variáveis avaliadas, segundo aquela instituição. Os países mais competitivos são Coréia do Sul, Canadá e Austrália. No exame da CNI o País tem as melhores colocações nas variáveis de tecnologia e inovação, em oitavo lugar; em trabalho, na nona posição; estrutura produtiva, em 12º lugar. Em ultima posição está em financiamentos. No penúltimo lugar está em carga tributária. Segundo a economista Samantha Cunha, dos quadros do CNI: “”O Brasil possui debilidade na maioria dos nove fatores de competitividade, o que o coloca atrás de economia como Peru, Colômbia, Índia e Indonésia”. O problema é secular e decorre do fato de o País ser um dos países mais fechados ao comércio internacional do mundo. Há muit

ENDIVIDAMENTO BATEU NOVO RECORDE

O desenvolvimento capitalista traz uma ótica perversa: relativamente, os ricos ficam mais ricos e os pobres mais pobres. Assim, é de responsabilidade do Estado que intervenha para reduzir ou eliminar referidas diferenças incrementais. Quando a economia não cresce. Está em recessão ou depressão, os ricos sabem melhor se defender do que os pobres. Neste semestre mesmo há estatísticas divulgadas de que aumentou o número de bilionários brasileiros perante a pandemia do novo coronavírus ou de que aumentou a sua riqueza. Há outros mecanismos tal como a inflação, que funciona como um imposto inflacionário, transferindo renda das classes menos abastadas para as mais ricas. Outro é o endividamento. Agora mesmo neste semestre o endividamento bateu recorde, sobretudo entre os mais pobres. John Maynard Keynes, que escreveu o livro chamado de “Teoria Geral” da Economia, faleceu pessimista, dizendo em seu referido texto: “a desigual e injusta distribuição de renda é um dos maiores males em que vivem

29/07/2020 - DESEMPREGO NESTE SEMESTRE

No primeiro semestre deste ano houve a perda de 1,2 milhão de vagas de emprego com carteira de trabalho assinada, conforme dados do Ministério da Economia, Secretaria do Trabalho, constante do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), enquanto no mesmo período de 2019 foi de criação líquida de empregos em referência de 408 mil empregos. Em janeiro e fevereiro a economia brasileira vinha criando vagas de trabalho formais de 341 mil empregos, sendo quase o dobro do igual período de 2019. Em março começou a pandemia do covit-19 e a perda de empregos começou a crescer rapidamente, devido às medidas de isolamento horizontal que esfriaram a economia. De março a junho a perda seria superior a 1,5 milhão. Em março caiu o emprego formal em 260 mil; em abril, de 918 mil; em maio, 350 mil; em junho, 11 mil. Trata-se a maior queda do emprego formal desde a criação do CAGED há 30 anos (1992). Não fora pior do que o setor agropecuário criou liquidamente cerca de 63 mil empregos da

28/07/2020 - PROJEÇÃO DE QUEDA DO PIB SE REDUZ

O mercado financeiro estimava uma queda do PIB há um mês passado de 6,64%. Na semana passada a previsão do PIB caiu para 5,95% e na semana atual desceu para 5,77%. Já para 2021 a estimativa se manteve a mesma de incremento de 3,50% do PIB. As projeções se encontram no boletim Focus, levantamento semanal do Banco Central com 100 instituições financeiras. O Ministério da Economia manteve sua previsão de recuo de 4,7% neste ano e o FMI de retração de 9,1% do PIB. O IBGE divulgou queda de 1,5% do PIB do primeiro trimestre do ano, quando não era afetado em janeiro e fevereiro. A grande queda prevista está para o segundo trimestre do ano. Entretanto, caiu muito em abril, menos em maio e subiria o PIB em junho, segundo prévias.   A estimativa da taxa SELIC permaneceu em 2% para encerrar 2020 e de 3% para 2021. Isto porque a estimativa de mercado para a inflação caiu de 1,72% para 1,67%. Referida previsão está bem abaixo do centro da meta de 4%, mediante margem de tolerância de 1,5%.

27/07/2020 - DO ISOLAMENTO  VOLTARAM 10% DA PEA

Algumas cidades começaram a flexibilização do isolamento social, ajudando a reduzir cor volta da metade daqueles que foram afastados do trabalho pela pandemia, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Covid (PNAD Covid), divulgada no dia 25 passado pelo IBGE. Assim, dos 16,6 milhões, ou seja, por volta de 20% dos trabalhadores afastados da População Economicamente Ativa (PEA), no início de maio, no segundo mês crítico da pesquisa, em torno de 8,3%, por volta de 8,3 milhões, retornaram às suas ocupações até a primeira semana de julho. A separação do homem do seu trabalho, para o isolamento horizontal, como enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, paralisou várias atividades, principalmente aquelas de emprego formal, relativas ao comércio e aos serviços, aos poucos vem sendo retomados. Já na indústria, como as   montadores de automóveis, bastante afetadas pela pandemia, voltaram para a atividade econômica. O IBGE vem semanalmente pesquisando o ní

26/07/2020 - FINANCIAMENTO DO SETOR PÚBLICO

O que é melhor: endividamento público ou emissão monetária? Em artigo de hoje, na Folha de São Paulo, Armínio Fraga, economista renomado, que já exerceu a política econômica no País, no governo FHC, depois de deixar a equipe do mega investidor George Soros, reconhece que o Brasil hoje está com menor grau de endividamento externo, menos sujeito a ataque monetário especulativo, quanto àquele sofrido no segundo mandato de FHC, em 1999, que levou o País a recorrer ao financiamento do FMI e submeter-se à cartilha ortodoxa daquela Instituição. Ele não acredita que a solução para o problema seja fazendo emissões de moeda. Estas pagam juros internos. Para ele, emitir moeda é uma forma de endividar-se. Tampouco, o crescente endividamento público, via títulos de crédito ou equivalentes, por via escritural, que levará a um limite insuportável de pagamento do principal da dívida, mesmo estando taxas de juros básicas próximas de zero. Na atual depressão econômica mundial, segundo ele, os doi

25/07/2020 - PANDEMIA TEM REDUZIDO MAIS NA TRIBUTAÇÃO

As duas principais medidas para conter a queda de renda de grande parte dos brasileiros, durante a pandemia do novo coronavírus, tem sido o auxílio emergencial de até agora cinco parcelas, restando ainda duas a receber, além da liberação de um salário do FGTS. Em vigor continuaram o Programa Bolsa Família e o seguro desemprego. Referidas medidas tem servido para atenuar a queda do consumo, estimada neste ano em 7%, que, se não fossem tomadas, mediante pagamentos a trabalhadores informais e formais, poderia ser superior a 10%. Nesse sentido, a ação do governo tem sido correta, já que o consumo das famílias corresponde a 60% do PIB. Entretanto, pairam dúvidas do que acontecerá a partir de setembro, quando os auxílios cessarem. A expectativa é de a retomada gradual da atividade quedará a recessão e a economia volte a crescer pouco a pouco. Já há sinais de mercado de que em junho o crescimento do PIB tenha sido positivo. Dessa maneira, acredita-se que as medidas protetivas, contr

24/07/2020 - ISOLAMENTO SOCIAL IMPULSIONOU DESEMPREGO

O IBGE divulgou ontem que a taxa de desemprego aberto chegou a 12,4% em junho, conforme a PNAD Contínua, chamada também de PNAD covid-19. Estavam desempregados formalmente 14,8 milhões de pessoas. Houve alta da referida taxa de 1,7% em relação a maio. O Instituto também calculou que a desocupação e o afastamento pela pandemia fizeram com que 29,6 milhões de cidadãos deixassem seus domicílios em junho. Ou seja, quase metade dos chamados vulneráveis. Aqueles cerca de 60 milhões que se apresentaram para receber o auxílio emergencial. Se for considerada a taxa de desemprego na semana escolhida de 21 a 27 de julho ela já bateu no recorde de 13,1%, em cálculos de avaliação da PNAD covid-19 no final de junho. O fato é que o desemprego ainda está bastante crítico. Mas, já há quem acredite, como o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que há indicadores de confiança que já sinalizam uma recuperação do PIB, após a fase mais aguda da crise da pandemia do covid-19. Conforme C

23/07/2020 - HOMICÍDIOS CRESCERAM MUITO NA PANDEMIA

Na medida em que o isolamento social reduziu grande parte das atividades econômicas, o desemprego aberto se elevou em mais de 1 milhão, indo para a casa dos 13 milhões, assim como o desemprego disfarçado, também chamado de subemprego, daqueles que trabalham na informalidade, ou são autônomos, aqueles que não encontram emprego e aqueles que não querem trabalhar. Assim, apareceram cerca de 60 milhões de “invisíveis”, para receberem o auxilio emergencial, já na prevista quinta parcela. Em decorrência do desespero, da intriga e da infelicidade se observaram a que os assassinatos crescessem 7%, nos cinco primeiros meses deste ano, em comparação com os mesmos cinco meses de 2019, conforme Índice Nacional de Homicídios, criado pelo G1, mediante dados oficiais das 27 unidades federativas. O levantamento é fruto do estudo do Monitor da Violência, parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O recrudescimen

22/07/2020 - PRODUÇÃO DE PETRÓLEO CAIU 20%

Em decorrência das restrições da pandemia do covid-19 no Brasil, a produção de gasolina da Petrobras caiu quase 20%, no segundo trimestre de 2020, na comparação com o trimestre anterior, conforme relatório de produção e vendas divulgados pela empresa ontem. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior a retração foi maior ainda, de mais de 23%. O volume da produção de petróleo foi de 290 mil barris no segundo trimestre de 2020 por dia, ao passo de que fora de 360 mil no trimestre anterior e de 388 mil no mesmo período do ano de 2019. A estatal disse que o resultado decorreu principalmente das vendas no mercado interno, cuja redução foi de aproximadamente 15%, na comparação com o primeiro trimestre do ano e de 23% com respeito ao mesmo período do ano anterior. A Petrobras creditou as menores vendas à redução das atividades operacionais. A petrolífera se referiu que as medidas de isolamento social contra a pandemia do novo coronavírus levaram a reduzir o número de turnos, p

21/07/2020 - PANDEMIA JÁ ATINGIU 1% DOS BRASILEIROS

Já estão registrados mais de 2,1 milhões de casos de contaminação do novo coronavírus no Brasil, ao tempo que faz cinco meses desde o registro da primeira morte causada pelo covit-19, que foi no dia 17 de março. As mortes já ocorridas são mais de 80 mil, até o dia de ontem. A média móvel de contaminação da última semana foi de 1.047, menor do que na semana anterior, de 1052, o maior número desde que se iniciou a pandemia. A média tem sido de sete dias, contados os dias de domingo a segunda feira. A esperança é de que essa média continue a diminuir. Mas, é cedo ainda para afirmar citada redução. Decorridos mais de ano e meio de governo somente amanhã o governo federal enviará o projeto da reforma tributária. Está demora tem dificultado que se tenha melhor nível de desempenho econômico. Por sua vez o SESI e o SENAI divulgam matéria paga nos jornais do custo Brasil que chega a R$1,5 trilhão para a indústria nacional, tirando a competitividade nos negócios, quando comparado o Paí

20/07/2020 - MOBILIDADE URBANA

A ANPTRILHOS é responsável sobre mobilidade urbana, divulgando que o combate à pandemia do covit-19, reduziu a demanda por transporte sobre trilhos para 20%, no auge das infecções. Com os processos de reabertura a demanda está em 34% nos grandes centros urbanos. O prejuízo desse sistema de transportes é de R$4 bilhões. Antes da citada pandemia eram transportadas por metrôs e três urbanos 12 milhões de pessoas por dia.   Entidade em referência afirma que 75% dos custos dos transportes sobre trilhos são fixos. Os equipamentos não devem andar vazios sob pena de elevados prejuízos. Nos ônibus os custos fixos são bem menores. A situação mais vexatória é a do Rio de Janeiro onde o valor recebido é da tarifa cobrada ao usuário. Em São Paulo, os trilhos urbanos têm recebido também receitas dos alugueis comerciais nas estações. Milhões de pessoas estão trabalhando em casa em resposta ao isolamento social de combate ao covit-19. Antes da chegado do novo coronavírus o IBGE calculava

19/07/2020 - POPULAÇÃO ENCOLHERÁ 50 MILHÕES

Estudo financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates, publicado pela BBC News Brasil/Londres, aponta para uma redução ainda maior do número de filhos brasileiros, que se intensificará nas próximas décadas, conforme professores da Faculdade de Medicina Washington, de Londres. O Brasil encolherá 50 milhões até 2.100. A China cairá de primeira para a terceira maior população mundial. Japão, Itália e Portugal poderão ter metade da população. A listagem dos dez maiores populações globais hoje em dia só inclui a Nigéria. Em 2100 terá cinco países africanos. No final do século XXI as populações ficarão mais velhas. Foram estudados 195 países. Para os pesquisadores o mundo deverá alcançar 10 bilhões de pessoas em 2064 e depois deverá encolher. Em 2010 poder ser de 8,8 bilhões. A previsão londrina é de 2 bilhões a menos de pessoas. A população mais velha dos brasileiros também terá repercussão econômica. Até 2050 poderá o País estar como oitava economia mundial. Mas até o fim do sécul

18/07/2020 - DESPROVIDOS DE ESCOLARIDADE

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) apresenta balancetes, que são mensais, aí se trata da PNAD CONTÍNUA, além de balanços que são anuais, PNAD sigla simples, com o ano em referência. As estatísticas, então, são mais globais. Nesta semana o IBGE divulgou dados sobre educação brasileira. O dado mais geral foi o de que o analfabetismo não está se reduzindo, seguindo a meta do Plano Nacional de Educação (PNE), que gostaria de ver reduzida a referida taxa, desde 2015, para 6,5% da população total. Na verdade, ainda não se chegou nela. A PNAD de 2019 revelou que a taxa caiu muito pouco, relativa aquela de 2018, de 6,8% para 6,6%. Trata-se de cerca de 11 milhões de brasileiros, na condição de desprovidos do mínimo grau de escolaridade.   A pesquisa considera assim, aqueles cidadãos que não sabem ler nem escrever com idade acima dos 15 anos. Este é o limite definido para que se alcance o analfabeto. A partir de 15 anos se considera muito improvável que adquira o mínimo

17/07/2020 - BOLSA DE VALORES PENDULAR

O IBOVESPA ultrapassou 100 mil pontos pela primeira vez desde o início da pandemia do covit-19. A marca não era atingida desde 5 de março, antes do novo coronavírus provocar a tragédia de cair a 52% do seu maior pico. Isto é, bem próximo de 120 mil. Agora está também bem próximo de 83%. A questão que se coloca é: o otimismo na bolsa irá continuar ou haverá uma queda até 90 mil pontos? Vale dizer a 75% do pico. O fato é que a recuperação rápida da bolsa de valores deve ser explicada pelo otimismo dos investidores com respeito às reaberturas dos negócios e das recuperações econômicas pelo mundo. No Brasil, as vendas no varejo subiram em torno de 14%, ajudando nas recentes compras de ações. Porém, o cenário atual está nebuloso. No entanto, há um ponto de otimismo para quem ainda deseja comprar mais ações, devido ao histórico econômico do Brasil, visto que há uma grande quantidade de dinheiro aplicada em renda fixa, que pode migrar para os ativos da bolsa, em razão das baixíssimas t

16/07/2020 - PROJEÇÕES OTIMISTAS DO PIB

Perante o cenário tão devastador da economia brasileira, eu se apresentou a partir de março deste ano, o Secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachshida, veio ontem a público afirmar que aqueles que projetaram uma queda do PIB de 6,5% para 2020, muito provavelmente erraram. O recado fora dado principalmente para as 100 instituições do mercado financeiro, que semanalmente fazem estimativas para o Banco Central e ele as divulga no boletim Focus, acerca do incremento do PIB, da taxa da inflação, da taxa básica de juros, a SELIC, do preço do dólar comercial em real e do incremento industrial, relativos a 2020 a 2013. Estes são os três anos que restam para o encerramento do atual mandato presidencial. Referido ministro ocupa lugar de destaque no governo e é o responsável pelas previsões oficiais. Para ele, o PIB deste ano está com a previsão mantida de 4,7%. Quer dizer, vai ser um ano de desempenho ruim. O pior em mais de um século, mas não tão ruim qu

15/07/2020 - RECUO MÁXIMO DA ECONOMIA

Nunca se imaginou que a economia brasileira chegasse ao recuo máximo de 11,43% em três meses, março, abril e maio, conforme Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br), que passou de 139,84 para 120,42 pontos. O desastre na atividade econômica está sendo causado pela pandemia do novo coronavírus, a qual foi decretada pela Organização Mundial da Saúde em março. Por sua vez, este é o maior recuo para um período de três meses, em toda a série histórica do BC, iniciada em janeiro de 2003. Isso não se observou nem na crise fiscal dos anos de 2015 e 2016, nem na crise financeira global de 2008. Por seu turno, o intervalo de março a maio correspondeu ao de maior isolamento social nas cidades brasileiras, irradiando-se para quase todos os segmentos produtivos da atividade econômica. No entanto, conforme a equipe econômica o pior momento já passou. As estatísticas do BC informadas ontem sugerem início de retomada, visto que apenas nos meses citados, o IBC-Br despencou 14,24%, em relaçã

14/07/2020 - INVESTIMENTOS DIRETOS NO PAÍS

Na contabilização dos investimentos diretos no País, o Banco Central informou que os investidores estrangeiros retiraram do Brasil R$80,6 bilhões da bolsa de valores de São Paulo. De 01 de janeiro a 9 de julho. O valor em referência é o maior em cerca de seis meses, desde que a contabilidade dos recursos se iniciou em 2004. Em momentos críticos, os capitais estrangeiros saem dos países emergentes e buscam refúgios em países mais seguros. Por seu turno, a bolsa brasileira ingressou em queda vertiginosa. De próximo de 120 mil pontos, ela veio recuando até 63 mil pontos, em retração para 52% do Ibovespa. Os circuits breaker foram seis, iniciando-se nas bolsas asiáticas, europeias, chegando à brasileira e de Nova York. A maior saída ocorreu em março, mês em que foi decretada pela Organização Mundial de Saúde a epidemia do covit-19, iniciando-se as medidas de isolamento social e a forte recessão econômica que se seguiu, ainda na sua vigência. No mês de março saíram mais de R$24 bi

13/07/2020 - BOLETIM FOCUS DA SEMANA

A estimativa para o PIB deste ano, feita pelos analistas de mercado, consultados semanalmente pelo Banco Central caiu de 6,50% para 6,10% da semana passada para esta. Há um mês era 6,51%. No primeiro trimestre de 2020, o IBGE calculou um recuo de 1,5%. O Banco Central considera muito exagerada a previsão de – 9,1% do PIB feita pelo Fundo Monetário Internacional. A previsão para a inflação oficial, medida pelo IPCA, subiu de 1,63% para 1,72%. Há um mês a projeção era de 1,60%. O centro da meta da inflação para este ano é de 4%. No ano o IPCA acumula alta de 0,10%. Em 12 meses a inflação está em 2,13%. A SELIC está em 2,25% ao ano. É bem provável que permaneça neste valor na próxima reunião do Comitê de Política Econômica do Banco Central, muito embora a sinalização era de que desceria 0,25%, desde a última reunião. A próxima reunião será na primeira semana de agosto. Para 2021, a mediana dos analistas de mercado é de 3,5% para o incremento do PIB. Para a SELIC a estimativa

12/07/2020 - POTENCIAL PANDÊMICO

Infecção detectada no Paraná, informada pelo site da Organização Mundial de Saúde, segundo pesquisas da Fiocruz, de 2005 para cá, apenas 26 casos de influenza A (H1N2) foram registrados no mundo, sendo dois deles no Brasil. A doença é transmitida pelos porcos o seres humanos e é considerada um forma de gripe com potencial pandêmico. O caso mais recente foi de uma jovem que mora no Paraná, de 22 anos, já recuperada. A cidadã   trabalhava em matadouro de suínos na cidade de Ibiporã, interior do estado e apresentou os sintomas no dia 12 de abril deste ano. O potencial de transmissão foi registrado pela OMS devido a alguma mutação que possa ser sofrido, o que pode torná-lo transmissível por contato pessoal e com porcos. A nova variante da gripe está sendo rastreada no Paraná. É mais um caso de vírus pulando diretamente de animais para humanos, que tem que ser rigorosamente monitorado. Este ano a pandemia do covit-19 assombra o mundo, visto que ainda não se tem uma vacina e o v

11/07/2020 - BOLSA ACIMA DE 100 MIL PONTOS

Depois de quatro meses, pela primeira vez a bolsa de valores fechou ontem acima de 100 mil pontos. O indicador da B3, Ibovespa subiu 0,88% aos 100.031 pontos. O índice alcançou a pontuação mais alta desde 6 de março, cinco dias antes da Organização Mundial da Saúde anunciar que o mundo estava na   pandemia do novo coronavírus. A onda de altas nas bolsas é mundial, visto que crescem esperanças de controle da pandemia do novo coronavírus. Existem hoje no mundo mais de cem vacinas contra a covid-19 em estudo. Dessas 21 já são testadas em seres humanos. Entretanto, apenas duas se encontram em fase mais avançada. Uma da Universidade de Oxford do Reino Unido, que será testada em dois mil profissionais de saúde da linha de frente do combate do coronavírus, sendo mil em são Paulo e mil no Rio de Janeiro. Outro convênio foi realizado com a farmacêutica chinesa Sinovac e o Instituto Butantan de São Paulo. Referido convênio pretende recrutar 9 mil profissionais de saúde. O laboratóri

10/07/2020 - PESQUISA DO RAIO DE AÇÃO DA AJUDA EMERGENCIAL

O governo federal afirmou e afirma que o auxílio emergencial de R$600,00 para o cidadão pobre e de R$1.200,00 para a mãe solteira pobre, por três meses, que será prorrogado por mais dois meses, retirou temporariamente cidadãos de 72% dos domicílios brasileiros da extrema pobreza, daquela condição, fazendo-os ascender a faixas superiores de renda. A pesquisa do Ministério da Economia dividiu a amostra em dez faixas de renda, sendo a faixa de extrema pobreza aquela que a pessoa recebe até R$56,62 mensais. O indivíduo nessa faixa não tem nenhuma renda advinda do trabalho formal, vivendo de biscates ou de doações. Na segunda faixa estão pessoas com renda acima de R$56,62 até R$233,00. Mais oito faixas se seguirão de pobres que melhoraram e melhorarão momentaneamente com o auxílio emergencial. Ficou evidente, nesta pandemia do novo   coronavírus, como tem pessoas muito vulneráveis, na questão da fome e da pobreza, neste País de 212 milhões de habitantes. Receberam e recebem o auxí

09/07/2020 - SINAIS DE RETOMADA

A indústria e o comercio demonstraram resultados positivos em maio. Assim, o principal indicador da bolsa de valores subiu ontem e se aproximou dos 100 mil pontos. Referido patamar estava registrado há quatro meses, antes de decretada a pandemia do novo coronavírus, que levou a grande queda do IBOVESPA, levando-o aos 52% da sua maior pontuação, próxima de 120 mil pontos. No dia de ontem a bolsa brasileira atingiu 99.769 pontos, sendo a alta do dia de 2,05% e refletindo valorização em quase todos os papéis na bolsa brasileira. O mercado está percebendo que o ponto crítico de 63 mil pontos ficou para trás. A principal justificativa da alta de ontem foi a divulgação da elevação do varejo que veio em dobro do que era esperado pelos órgãos comerciais. Dados do IBGE revelaram que os negócios cresceram por volta de 14% em maio, em relação a abril, quando a retração fora por volta de 17%. Fontes comerciais acreditam que a reabertura gradual do comércio está deixando para trás o desas

08/07/2020 - REALIZAÇÃO DE LUCROS

A bolsa de valores brasileira, ontem, fechou em baixa de aproximadamente 1,2%. As explicações foram muitas. As bolsas mundiais tinham caído, perante pessimismo pela continuidade da pandemia, sem melhorias. A bolsa brasileira abriu em baixa. Por volta do meio dia, o presidente da República veio a público informar que estava infectado pelo covit-19 e a bolsa continuou em queda e fechou assim. Analistas do mercado informaram que o pico previsto para 100 mil pontos fora deixado para trás e poderá começar novo ciclo de baixa. Na verdade o que houve mesmo foi realização de lucros. A bolsa neste ano chegou perto de 120 mil pontos. Em face da pandemia do novo coronavírus bateu na mínima do ano de 63 mil pontos. Veio recuperando desde maio da faixa de 70 mil para 80 mil pontos. Em junho de 80 mil para 90 mil pontos. Em julho ameaçou passar dos 100 mil pontos. Quem veio comprando, veio obtendo ótimos resultados. Em algum momento teria que haver realização de lucros, conforme ontem, visto

07/07/2020 - PRODUÇÃO DE VEÍCULOS NO SEMESTRE

A produção de veículos caiu a menos da metade (50,5%) no primeiro semestre de 2020, em razão do combate ao novo coronavírus, que derrubou fortemente a demanda agregada, vis-a-vis a oferta agregada, conforme anunciou a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), em relação ao primeiro semestre de 2019. O pior resultado foi registrado em abril, quando se produziram 1.800 unidades. O fechamento temporário de fábricas levou ao pior resultado desde a criação da indústria automobilística, em 70 anos. Em junho, mais de 90% dos fabricantes retornaram à produção, registrando crescimento de 129,1%, em relação a maio. Na comparação com junho do ano passado houve queda de 57,7%. Em decorrência do exposto, houve corte no pessoal e pouco tem sido requisitado. Nesses momentos são aqueles nos quais as empresas fazem enxugamento de trabalho. Isto é, aperta a produção e a produtividade. Conforme a Anfavea houve demissão líquida de 1.100 trabalhadores. A indústria como

06/07/2020 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO NEGATIVO

O Tesouro Nacional aderiu às normas internacionais de contabilidade nacional para o cálculo do Patrimônio Líquido e, pela primeira vez, em 2015, registrou patrimônio líquido negativo. Desde então, informa aquele órgão, tem sido crescente a negatividade. Ao fechar o balanço de 2019, o cálculo levou a um patrimônio líquido negativo de R$2,982 trilhões, o que equivale a 41% do PIB (R$7,3 trilhões) daquele ano. O incremento de 2018 para 2019 foi de 23%, impulsionado por fatores como déficit público e decisões judiciais desfavoráveis. O conceito de Patrimônio Liquido é a diferença entre bens e direitos do País menos as obrigações. Os bens e direitos contabilizados são dinheiro em caixa, receitas a receber, participação nas estatais e imóveis. As obrigações são as dívidas, aposentadorias e pensões, passivos devido às decisões na justiça. Há um mundo de receitas e despesas a discutir. Destinações carimbadas das receitas, endividamento até para despesas operacionais, inadimplência

05/07/2020 - RECUPERAÇÃO DE VENDAS EM JUNHO

Dados da Secretaria da Receita Federal, divulgados ontem, mostraram que as vendas do comércio se recuperaram em junho, em todas as regiões do País, através de levantamento nas notas fiscais eletrônicas emitidas em todas as unidades federativas. O pior momento foi no mês de abril. A melhora já vinha sido verificada em maio, mas não em todos os Estados, fato verificado somente em junho.   Na região Norte o comércio vinha crescendo até março, quando em abril houve um choque retrativo de 13,4% nele. Porém, cresceram as vendas em maio. No entanto foi em junho que o comércio teve alta de 14,1% em relação a maio e de 21,3% em relação a junho de 2019. Na região Nordeste as vendas do comércio vinham a contento em janeiro e fevereiro. Caíram em março e o pior tombo foi de 21,4% em abril, em relação a abril de 2019. A recuperação retornou em junho, sem que a Receita informasse de quanto. Na região Centro Oeste as vendas foram superiores de janeiro a abril. Em maio caíram. Mas em j

04/07/2020 - MIRA DO CAPITAL ESTRANGEIRO

Ainda em plena epidemia do covit-19, quando muitos segmentos produtivos foram à falência ou se sustentam a duras penas, existem áreas que despertam o interesse do capital estrangeiro em fazer investimentos, naqueles em que geraram lucros durante o combate à citada epidemia ou que tem potencial de alavancarem novos negócios. Destacam-se agronegócio, infraestrutura (principalmente redes de telecomunicações e saneamento), tecnologia, saúde e educação. No início do ano houve uma aceleração dos referidos investimentos, em aquisições e fusões. Segundo a consultoria internacional PwC, que assessora variado grupo de investidores, em janeiro houve 89 grandes negócios, sendo 68% a mais do que a média dos últimos cinco anos. Mas, perante a epidemia houve uma desaceleração momentânea. Conforme pontua a Folha de São Paulo de hoje, que fez a pesquisa junto a PwC: “O total de transações chegou ao seu índice mais baixo em abril. Foram 46, queda de 21% em relação ao mesmo mês de 2019. Porém o

03/07/2020 - NADA A COMEMORAR

A produção industrial cresceu 7% no País, no mês de maio, conforme o IBGE, depois de cair ao menor dia da história em abril, cuja retração fora de 18,8%. Tal crescimento fora também impulsionado pela baixa base de comparação. O crescimento na produção da indústria foi viabilizado pela flexibilização das medidas de isolamento horizontal em algumas localidades do Brasil. Segundo o IBGE a retomada fora insuficiente para reverter uma queda de 26,3%, em março e abril. Dessa forma, o setor industrial permaneceu no segundo patamar mais baixo desde o início da série histórica da pesquisa. A indústria trabalhava em maio 21,2% abaixo do patamar em que estava no mês de fevereiro, antes que se iniciasse a pandemia sanitária provocada pelo novo coronavírus. De abril para maio, 20 dos 26 gêneros industriais pesquisados tiveram elevação produtiva. O gênero mais relevante cresceu 244,4% pela produção de veículos automotores. Seguiu-lhe a elevação de 65,6% no segmento de bebidas e de 16,2% de de

02/07/2020 - IBOVESPA COMEÇOU JULHO EM ALTA

Uma das principais referências da economia brasileira é o índice da bolsa de valores brasileira (IBOVESPA). As maiores sociedades anônimas possuem ações em bolsa. Isto acontece em todo mundo e se chama a democratização do capital social dos grandes grupos. O IBOVESPA começou julho em alta com novos dados econômicos e com a esperança de uma vacina contra o novo coronavírus. Ele subiu 1,21%, ontem, a 96.203 pontos. Analistas financeiros ainda vêem espaço para subir mais. Depois de ultrapassar os 97.700 pontos, ele irá para patamar acima de 100 mil pontos. O excesso de liquidez, que não está sendo dirigido diretamente à produção e não tem taxas atrativas no mercado financeiro, está ocorrendo no mercado bursátil, o que explica que a bolsa continua em disparada, de volta a quase 120 mil pontos, a que chegou ao início do ano, tendo perdido quase 50% do seu valor, em março, logo após anúncio de pandemia do covit-19, feita pela Organização Mundial da Saúde. Assim, a liquidez globaliz