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Mostrando postagens de outubro, 2017

31/10/2017 - DÉFICIT PÚBLICO EM SETEMBRO

A consolidação das contas das prefeituras, Estados e União, de acordo com o Banco Central (BC), em setembro apresentou um déficit de R$21 bilhões. Em 2016 fora de R$26,643 bilhões. Em 2015 fora de R$7,318 bilhões. O déficit primário tem se agravado desde 2014. Para este exercício está autorizado pelo Congresso um déficit primário de R$159 bilhões. Igual valor também está proposto para o ano que vem. A dívida pública sobre o PIB alcançou 74%. O governo remeteu ao Congresso o orçamento de 2018, acreditando que a inflação estará na casa de 4%, no ano que vem. Os juros da taxa básica ficarão estáveis em 7% anuais e o PIB poderá crescer 2%. O mesmo BC ontem divulgou que o déficit da Previdência Social alcançou o recorde de R$178,5 bilhões, em 12 meses, sendo 2,75% do PIB. Há dois anos, em setembro de 2015, o déficit previdenciário era de R$63,3 bilhões. Um incremento de 182%. Por que a tampa da panela de pressão do INSS estourou? É preciso descer a fundo no problema. Sem dúvida a ref

29-10/2017 - QUESTÃO COMPLEXA A DO PETRÓLEO

A matriz energética brasileira tem como predominante a energia elétrica. Mas, bem mais estratégico é o petróleo, que move o imenso maquinário nacional. Foram os choques do petróleo que inviabilizaram o modelo brasileiro da ditadura militar (1964-1984). Conforme visto aqui ontem, o autor da resenha se refere a Geisel e a Lula. Porém, não se refere a que ambos tomaram decisões definitivas sobre o petróleo. Refere-se a que a ambos fecharam mais a economia. É aí que está a coincidência. Mas, as decisões foram em outras linhas. Geisel acreditava no PROALCOOL, que não vingou. Lula no modelo do pré-sal, que ensimesmou. Geisel começou a retirar a produção da área terrestre para a crescente área marítima. No que logrou êxito. Lula colocou a Petrobras no centro ordeiro do pré-sal. De início teve êxito. Depois, não conseguiu mais concessionário. Dilma exacerbou as exigências dos leilões. Resultando daí que os últimos leilões foram em 2013. No dia 27, passado, o governo vendeu seis das

28/10/2017 - ECONOMIA FECHADA DE FORMA REITERADA

  A história econômica brasileira tem revelado que o Brasil é uma economia muito fechada para a economia internacional, em termos de relações comerciais. Embora detenha o 8º PIB mundial, responde por somente 1% das transações globais. Entrevista do jornalista Naief Haddad, publicado no dia 26, passado, na Folha, p. A 24 mercado, acerca do livro lançado por Jorge Caldeira, intitulado História da Riqueza no Brasil, Caldeira, que é doutor em ciência política e mestre em sociologia pela USP, além de jornalista, é um autor que apresenta nova versão da historiografia tradicional, usando também conhecimentos de antropologia e de econometria. O que há de novo e muito interessante vem do próprio título do artigo: “Lula e Geisel tomaram rumo semelhante na economia”, do qual se extraiu aqui as seguintes palavras: “O que mais interessa, no entanto, é o que aconteceu dos anos 70 em diante. Em 1973, o PIB do Brasil era maior do que o da China. Foi nesse momento que esses dois países t

27/10/2017 - TEMER SE SALVA DOANDO R$32 BILHÕES

Um País que está com déficit primário previsto de R$159 bilhões para este ano e para 2018, de valor igual, vai ter incluindo naquele ou neste R$32 bilhões em doações, para salvar o presidente da República de um possível afastamento definitivo do governo e, provavelmente, referidos valores ficarão como restos a pagar, compondo o buraco do próximo ano. O pior disso tudo é que as forças produtivas deste País recuarão em seus novos projetos, devido a não concordar com o fisiologismo em tela, comprometendo o desempenho econômico, já que levará ineficiência ao aparelho produtivo e, provavelmente, não serão feitas as demais reformas estruturais, que o governo pretende, vez que obteve 251 votos a favor e irá precisar de 308 votos (três quintos, para reforma da Previdência). Claro que isso é péssimo. O balcão de negócios montado no palácio do Planalto envolveu diversas concessões de benefícios, perdão de dívidas, crédito público beneficiado e outras bondades. O valor em tela é maior do q

26/10/2017 - DESIGUALDADE VOLTOU A ELEVAR-SE NO BRASIL

A desigualdade entre os cidadãos é medida pelo nível de renda. Para isto, os economistas calculam o índice de Gini, que pode ser feito de um ano após o outro, por faixas de renda, além de obter-se um índice de Gini médio. No Brasil, o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA), desde 1967, realiza estudos que subsidiam as políticas públicas e tem demonstrado o acerto que são políticas sociais que reduzem o índice de Gini. Gini varia de zero a um. Teoricamente, zero seria igualdade. Quando atingir um, é completa desigualdade. Assim, em cerca de duas décadas, após o Plano Real, as políticas sociais levaram a uma redução do citado indicador, da casa de 0,6 para a de 0,4. Porém, agora, após a recessão, ele voltou a crescer. No site Brasil Debate, o professor Fabrício Pitombo Leite, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, escreveu o artigo de que “Desigualdade aumentou no Brasil pós austeridade”. A austeridade a que ele se refere é o ajuste fiscal que Dilma realizo