Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2016

31/10/2016 - ANUÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA

Pelo décimo ano foi publicado o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. O País vive mergulhado em uma guerra civil não declarada, onde morre mais gente do que na guerra da Síria. Lá, em quatro anos se provocou 256.124 mil mortes. Aqui no mesmo período 278.839. No Brasil, as mortes diárias no tempo em foco somaram 190. Somados homicídios, latrocínios, lesões corporais com óbitos. No ano de 2015 foram 160 pessoas assassinadas por dia no País. Uma a cada nove minutos. Uma queda de 16% em relação à média, no número de assassinatos por dia. No total, 58.383 pessoas foram mortas violentamente e intencionalmente, redução de 1,2%, em relação a 2014. Porém, o número de pessoas mortas por policiais aumentou 6,3%.   As regiões Norte e Nordeste seguem com altas taxas de assassinatos. Pela primeira vez, Sergipe encabeçou a listas, com 57,3 mortes violentas intencionais a cada 100 mil pessoas. O incremento foi de 18,2%, em relação a 2014. Alagoas, que tinha encabeçado por nove anos, obteve

30/10/2016 - MESMO QUE A ECONOMIA RETORNE O DESEMPREGO AINDA AUMENTARÁ

Mesmo que a economia retorne ao crescimento, previsto para 2017, o desemprego continuará aumentando até meados do próximo ano, segundo inúmeros economistas, consultados pela mídia, devido ao fato de que milhões de pessoas que perderam o emprego, desde o segundo trimestre de 2014, quando se iniciou a atual recessão, foram para o empreendedorismo individual, mas várias categorias deles não obtiveram ou obterão êxito, voltando ao exército de desempregados, conforme onda que sempre acontece no mundo capitalista. Segundo o IBGE, no trimestre de julho a setembro, conforme a PNAD Contínua, a taxa de desemprego está em 11,8%. Ou seja, mais de 12 milhões de pessoas em desemprego aberto. Por seu turno, a recessão encolheu a população ocupada do País em mais de 2 milhões de postos de trabalho em um ano. A população ocupada, tanto em trabalho formais, quanto em atividades informais, recuou 2,4% no referido trimestre, ante mesmo período do ano passado, de 92 milhões de pessoas para os atua

29/10/2016 - DESCONTROLE DOS GASTOS

Em 1999, a política econômica brasileira se baseou no tripé de metas para a inflação, câmbio e contas públicas. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional e executada pelo Banco Central. As contas públicas têm metas definidas no orçamento anual cuja ordem geral vem do presidente da República ou a quem ele delegue. O câmbio é flutuante, mas a meta é velada, para que não caia muito, nem suba muito, conduzido pelo Banco Central. Desde o final dos anos de 1990, até o final da era Lula, o superávit primário foi conseguido, chegando a quase 4% do PIB em 2009. Porém, com a presidente Dilma os cofres foram mais abertos e a meta de superávit primário foi abandonada de vez, em 2014, após 18 anos consecutivos de resultados positivos. No primeiro mandato de Dilma as receitas cresceram, em média, 0,6% por ano acima da inflação. Já os gastos reais avançaram na média de 4% anuais, descontrolando o orçamento. O desvario de gastos fez a dívida pública, em relação ao PIB, sair

28/10/2016 - RELATÓRIO DOING BUSINESS

Anualmente, o Banco Mundial publica seu relatório, acerca do ambiente geral de negócios, chamado de Relatório Doing Business, envolvendo a maioria dos países do mundo. Dessa vez, foram 190. O documento mostrou que o Brasil perdeu duas posições, em relação a 2015, passando ao 123º lugar. A explicação é de que a recessão agravou o quadro de dificuldades para as transações econômicas. A esse respeito, em viagem aos Estados Unidos neste mês, o Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que o governo federal pretende trabalhar com o Banco Mundial de assessoria, para melhorar o ambiente global de atuação empresarial. O País aparece abaixo de outros emergentes, como Turquia (69º), África do Sul (74º) e China (78º). Só a Índia fica pior do que o Brasil (130º), no seu grupo de grandes territórios, chamado de BRICS. No quadro da América Latina (AL), o Brasil ficou atrás de todas as grandes economias da região. México (47º). Colômbia (53º). Chile (57º). Argentina (116º). Atrás ta

27/10/2016 - DÍVIDA PÚBLICA ACIMA DE RS3 TRILHÕES

O Tesouro Nacional, órgão ligado ao Ministério da Fazenda, informou ontem que a dívida pública atingiu R$3,04 trilhões, em setembro. Desde a independência CE 1822 que a dívida governamental é “uma bola de neve”. O endividamento interno correspondeu no mês passado a R$2,878 trilhões, por volta de 95%, enquanto os 5% restantes correspondem à dívida externa de R$126 bilhões. Neste século XXI a dívida é praticamente interna, dando mobilidade para que o governo negocie pagamentos com os bancos em território nacional. Nos séculos anteriores, a dívida era preponderantemente externa, o que obrigou o Brasil a pedir nove vezes moratória mundial, sujeitando-se às exigências dos países credores. Entretanto, investidores não residentes aplicam também seus recursos na dívida interna, em torno de 15% dela, devido ao diferencial de juros, dado que a SELIC está em 14% anuais e a inflação por volta de 8,5%, dando um excelente ganho líquido. Portanto, os capitais estrangeiros ainda são grandes apl