ANO DE RECUPERAÇÃO

27-05-2021 Os economistas, em geral, estão revendo suas projeções, para cima, para o PIB deste ano, visto que a economia brasileira se mostrou mais resistente, a partir do primeiro trimestre deste 2021, em relação aos efeitos da segunda onda da pandemia do covid-19. Dessa maneira, as projeções deste ano estão indo para o patamar de 4%. Se no ano passado os efeitos do isolamento social, em razão da primeira onda da referida pandemia, levou à queda do PIB de 4,1%. Acreditam os agentes financeiros do País que poderá o crescimento deste ano zerar a recessão do ano passado neste exercício. O próprio Ministro da Economia, Paulo Guedes, já prevê que o PIB poderá crescer de 4,5% a 5,0% em 2021, não obstante o citado ministério esteja prevendo 3,5% Para o ano atual. A respeitável consultoria LCA revisou sua estimativa para 4,0%, mas reduziu de 2,8% a projeção de 2022 para 2,5%. O Banco BNP Paribas elevou de 2,5% para 4,5%. Porém, a inflação está disparando para a casa de 6%, em dezembro e para a casa de 7% em 2022. As estimativas dos consulentes do Banco Central, semanalmente já elevaram a previsão da taxa básica de juros, a SELIC, para 6,5%, até medos de 2022. Enquanto isso, a agenda das reformas no Congresso não tem avançado como esperado. A reforma administrativa já reconhece direitos garantidos para o funcionalismo atual e não pretende mexer nos grandes salários. A reforma tributária, que parecia ter avançado, agora mostra recuos sensíveis. A privatização da Eletrobras virá com elevação da conta de luz, que é inflacionário. Enfim, o atual governo tem caminhado devagar e ainda recuou no ano passado, tendo estimado crescimento pífio para taxa média anual de seus quatro anos, para menos de 1% anual.

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