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Mostrando postagens de setembro, 2017

28/09/2017 - CONFIANÇA DO PÚBLICO COM OS POLÍTICOS

O Fórum Econômico Mundial divulgou seu ranking de competitividade deste ano, colocando o Brasil no 80º lugar entre 137 países selecionados. O exame mais detalhado se deu hoje, na Folha, em análise de Clóvis Rossi. Os políticos brasileiros estão em último lugar entre os 137 países pesquisados. O Fórum é organização permanente do encontro anual dos países ricos e emergentes, que se realiza em Davos, na Suíça, todo ano no final de janeiro. O estudo foi realizado em parceria com a Fundação Dom Cabral, baseada em Minas Gerais. Foram os seguintes indicadores examinados: confiança do público com os políticos, 137º; efeito da tributação para investir, 137º; incentivos para empresários trabalharem, 137º; qualidade do ensino de matemática e de ciências, 131º; qualidade da educação primária, 127º; eficiência dos mercados, 122º; instituições nacionais, 109º; tamanho do mercado, 10º. Os indicadores em si mostram a distância este último item com os demais. Não sem motivo, o referido Fórum

27/09/2017- INEFICIÊNCIAS DO MODELO DE SAÚDE

Um dos maiores orçamentos ministeriais é o da saúde brasileira. O Brasil gasta hoje 9,5% do PIB, considerando os setores público e privado. O valor é maior do que gasta certos países desenvolvidos, tais como o Reino Unido e a Espanha, por volta de 9%. A diferença está em que o Brasil ainda tem uma população que cresce 0,7% anuais e ainda jovem. Naqueles países ricos a população está estabilizada e não é mais de jovens. Para manter 207 milhões se gasta cerca de mil dólares per capita por aqui, sendo um quinto da média desembolsada pelos países ricos. E o que é pior, o maior problema é o de gestão e há muitos desperdícios. Desdobrando em quatro as ineficiências, em síntese: (1) o Brasil negligenciou a prevenção da saúde, havendo 993 unidades básicas de saúde, mas não têm condições boas para funcionar. Um bom atendimento nelas evitaria um terço nas internações nos hospitais, podendo ser economizado R$100 bilhões por ano. (2) o País tem sobra de leitos nos hospitais do interior e fa

26/09/2017 - BRASIL EM 80º EM COMPETITIVIDADE

O Fórum Econômico Mundial, baseado na Suíça, órgão permanente das tradicionais reuniões em janeiro, em Davos, em conjunto com a Fundação Dom Cabral, todo ano divulga o Índice de Competitividade, um conjunto de valores ponderados, que neste ano analisou 137 países, colocando o País em 80º lugar. A pior posição brasileira foi a do ano de 2016, em 81º lugar. Melhorou só uma posição, visto que veio caindo desde 2013. Na América Latina, o Brasil só é melhor do que a Guatemala, Argentina, Venezuela. O Chile está na melhor posição regional. O País evoluiu em 10 dos 12 itens avaliados no relatório. O melhor quesito nacional é a baixa inflação, mas a reforma trabalhista, o combate à corrupção e o aumento de liberdade do judiciário são avanços encontrados no relatório e o pior é o desequilíbrio dos gastos públicos. Os maiores desafios são a reforma do sistema tributário, a infraestrutura e da Previdência Social. No ranking a Suíça vem em primeiro lugar, pela oitava vez consecutiva. Em

25/09/2017 - BOLETIM FOCUS

O Banco Central (BC) realiza semanalmente pesquisa conjuntural, publicada no Boletim Focus. O principal termômetro é a inflação, calculada pelo IPCA. Índice nacional, calculado pelo IBGE mensalmente. A fraqueza da atividade econômica e a queda continuada neste ano dos preços dos alimentos têm feito os economistas de plantão nas instituições financeiras a projetarem para baixo a inflação. O relatório indica que neste ano a inflação poderá ficar abaixo de 3%, a previsão é de 2,97%. Este número representa a mediana dos consultados. É a primeira vez que se estima abaixo de 3%, neste exercício. A projeção para 2018 é da inflação de 4,08%. A projeção para 2017 é a menor desde 1998, quando a taxa foi de 1,65%. Desde 2006 que o Conselho Monetário Nacional fixa o centro da meta inflacionária de 4,5%, sujeita ao viés de 1,5% para alta ou baixa. Na prática, as instituições financeiras acreditam que o BC não cumprirá a meta em 2017, vez que 2,97% são inferiores aos 3% do piso. Ocorrendo ist

24/09/2017 - PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

O planejamento tributário é uma estratégia que fazem as grandes empresas, visando reduzir o recolhimento de tributos. Um grupo de auditores da Receita Federal vem monitorando as instituições financeiras, em razão de que são grandes grupos de empresas, que fazem práticas entre si transferências financeiras. No final de julho referido grupo fiscal examinou com rigor os bancos e a arrecadação subiu 10% em agosto. Na verdade, os auditores perceberam que nos últimos meses a arrecadação veio caindo bastante. Se forem constatadas sonegações as multas e juros ascendem até 150% sobre o levantado. São duas práticas identificadas. A primeira é a transferência da carteira de créditos lucrativa para empresas que do grupo que dão prejuízos. No conjunto o conglomerado paga menos impostos. A segunda é a antecipação do prejuízo. O banco vende a carteira de clientes a empresas do grupo, por um preço abaixo do valor da carteira. Os bancos indagados pela redução do pagamento de tributos revelaram q