Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2022

DESEMPREGO RECUA EM OUTUBRO PARA 8,3%

  O IBGE divulgou ontem os dados do nível de emprego no trimestre encerrado em outubro, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. A taxa de desocupação recuou, mais uma vez, para 8,3%. Em relação ao trimestre encerrado em julho, o desemprego aberto recuou 0,8% e 3,8% em relação ao trimestre encerrado em outubro de 2021. Técnicos que participam da pesquisa em referência disseram ter dados preliminares, de que o desemprego continuará ainda recuando. Conforme o IBGE havia cerca de 9,0 milhões de pessoas em desemprego aberto, na data da pesquisa referida, caindo ao menor nível desde o trimestre terminado em julho de 2015, recuando 8,7%, menos 860 mil pessoas, m comparação com o trimestre anterior, além de 30,1% no ano, menos 3,9 milhões, conforme o IBGE. Da série iniciada em 2012, a população empregada, na data da pesquisa de outubro, era de 99,7 milhões, em relação a pesquisa terminada em julho, batendo novo recorde. Já o nível de ocupação da mão de obra alc

SUBSÍDIOS NA CONTA DE ENERGIA ELÉTRICA

  Os usuários da energia elétrica já pagaram de subsídios, neste ano, R$25,8 bilhões, embutidos nas tarifas cobradas pelas distribuidoras, constantes das contas de energia elétrica, conforme a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Referido montante corresponde a 12,59% da tarifa média paga pelas residências no Brasil. O cálculo é instrumento chamado pela ANEEL de subsidiômetro, um instrumento criado para detalhar os subsídios presentes no segmento elétrico, sendo este o custo deles para os consumidores. Trata-se de relatório digital, consolidando dados fornecidos pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) sobre os itens de despesas que compõem Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), sendo o fundo setorial que tem como escopo fornecer recursos para as políticas públicas do segmento energético. A CDE, nos últimos cinco anos, mais do que dobrou o seu orçamento, passando de R$15,99 bilhões para R$32,10 bilhões neste ano. A distribuição de recursos foram R$

BOLETIM COVID

  As secretarias estaduais de saúde fez um boletim covid-19, mostrando que nos últimos sete dias se elevaram em 132% a média móvel de mortes pelo novo coronavírus. Ontem foram registradas 41 novas mortes e 17.710 novos casos de infecções do vírus em referência. Na semana passada no Estado de São Paulo e hoje no Estado da Bahia a máscara e a carteira de vacinação voltaram a ser obrigatória em bares, restaurantes, eventos, transportes e em outras atividades de aglomerações. Hospitais suspendem visitas para evitar contágios. Foram identificadas pelo menos 9 subvariantes do tipo de vírus denominado de ômicron. Na China, o aumento do número de casos tem levado ao governo adotar severas medidas de isolamento social. A população tem realizado manifestações de protestos quanto à radicalização adotada. Mas, a linha dura adotada já traz prejuízos à economia e ao crescimento econômico. O fato é que a Organização Mundial da Saúde tem reiterado que a pandemia ainda está forte e com muitas v

ARRECADAÇÃO RECORDE EM OUTUBRO

 28-11-2022 A Secretaria da Receita Federal divulgou que os tributos somaram mais de R$205 bilhões em outubro, sendo o resultado um aumento real de 7,97%, descontada a inflação, em relação ao mesmo mês de 2021. Quando comparado o valor arrecadado c om setembro deste ano, houve aumento real de 22,84%. Desde o início da série histórica, em 1995, este é o maior valor da arrecadação para os meses de outubro No acumulado do ano, a arrecadação da União somou mais de 1,8 trilhão. Também o maior montante desde 1995, da referida data. Com base na confiança de recorde da arrecadação de 2022, a equipe econômica calcula que haverá superávit primário, sendo o primeiro desde 2014.   

EXPECTATIVA DE VIDA NOS ESTADOS

2 7-11-2022 Segundo a pesquisa denominada por Tábuas Completas de Mortalidade de 2021, recentemente divulgada pelo IBGE, trata-se de uma projeção da mortalidade, que como ponto de partida tem os dados do Censo Demográfico de 2010, tendo em vista que o desta década somente neste ano de 2022 está sendo realizado, em razão das medidas de isolamento social, m combate da pandemia do covid-19, implantadas a partir de 2020 e somente agora tendo certo relaxamento das medidas protetivas. Ademais, foram reunidas as informações sobre os registros de óbitos e o conhecimento acerca da transição demográfica e epidemiológica da população brasileira. O IBGE explicou que a pesquisa referida não incorporou os efeitos da pandemia e que novo levantamento será feito, após a publicação do Censo Demográfico de 2022. O instituto recorda também que os dados sobre expectativa de vida são usados como parâmetros do fator previdenciário, no cálculo da aposentadorias previdenciárias. As dez unidades da federa

DÍVIDA EXTERNA

  O Banco Central é o responsável pelos recebimentos e pagamentos da dívida externa bruta. Outrora, uma ponta de faca no coração do governo central e hoje inferior ao volume de reservas externas, aproximadamente de US$350 bilhões. Há várias décadas passadas, a dívida externa bruta era fator de monitoramento das finanças públicas, por parte do Fundo Monetário Internacional, visto que o País é um dos países membros, para a governabilidade daquele órgão no mundo. O Banco Central revelou que a dívida externa bruta em outubro foi registrada em US$319,601 bilhões, enquanto no mesmo mês do ano passado fora de US$325,440 bilhões. A dívida externa de longo prazo atingiu US$249,999 bilhões, enquanto o estoque de curto prazo fora em outubro de US$69,603 bilhões. Outrora, também, quando o País decretou moratórias da dívida externa no século XX, sendo a última moratória a dos juros, do governo Sarney, fato de severa crise do País com organismos internacionais, o Brasil era mal visto por outro

NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO GOVERNAMENTAL

Responsável pela Contabilidade Nacional, o IBGE calcula a necessidade de financiamentos das três esferas de governo, União, Estados e Municípios, de forma consolidada. Faz isso, em parceria com a Secretaria do Tesouro Nacional e Banco Central do Brasil. Em 2021, houve necessidades de financiamentos das três entidades referidas de R$201,5 bilhões, um recuo de 77,5%, em relação a 2020. A síntese apresentada é resultado de uma elevação de 25,8% da receita total, bem como as despesas das três entidades de governo se elevaram somente em 1,8%. Após a retração de receitas totais e elevação das despesas globais das três esferas em referência, advindas dos efeitos da pandemia do covid-19, que prejudicou a arrecadação e elevou os gastos públicos, porque houve medidas de controle e combate às consequências da crise sanitária, no ano 2020. Em 2021, houve melhoras nas arrecadações e elevação menor dos gastos públicos. Ademais, em 2021, os pagamentos de benefícios previdenciários e assistenc

CLIMA ECONÔMICO DO BRASIL

  A Fundação Getúlio Vargas (FGV) é uma instituição tradicional de produção de trabalhos e acompanhamentos da conjuntura econômica, por muitos anos e muitas décadas. Baseada em estatísticas próprias e de terceiros, calculando muitos indicadores financeiros, econômicos e sociais. Um deles, é o Índice de Clima Econômico (ICE) do Brasil, sendo medido em pontos, variando de zero a 200. Geralmente o referido cálculo trimestral, coincidindo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE, tendo crescido, do segundo para o terceiro trimestre, por volta de 30 pontos, alcançando 84,5 pontos. O ICE ingressou nesta década, em uma debilidade muito grande, influenciado pelos efeitos da pandemia do covid-19. O seu melhor desempenho foi no terceiro trimestre de 2021, em 118,5 pontos. Compondo=se de Índice da Situação Atual, que mede o presente, subindo 49,4 pontos no terceiro trimestre de 2022, chegando a 92,3 pontos, bem como do Índice de Expectativas. Relativo as

RELATÓRIO RECENTE DA OCDE

O mais recente relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), sobre o panorama da economia mundial, prevê que a economia global desacelerará ainda mais em 2023 e a recuperação dela se dará em 2024. A guerra da Rússia com a Ucrânia levará as fortes pressões inflacionárias de 2022 para 2023, asw quais são restritivas para a economia global, reduzindo o poder de compra dos cidadãos e desativando muita atividades produtivas.   A OCDE está projetando que a economia mundial crescerá 3,1% em 2022, desacelerando para 2,2% em 2023, recuperando-se para 2,7% em 2024. Os mercados emergentes asiáticos imprimirão as forças produtivas no ano que vem, influenciando quase três quartos do crescimento econômico, em contrapartida com a desaceleração da Europa e dos Estados Unidos. A respeito da inflação, a OCDE considerou que ela continuará alta até o final deste ano, em torno de 9%, em média dos países da OCDE. Considerando as políticas monetárias restritivas em curs

PERCEPÇÃO RECENTE DA INFLAÇÃO PELO IPEA

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) estratificou as faixas de renda dos brasileiros, em seus extremos, para ver a percepção recente da inflação. Dessa maneira, considerou as famílias de alta renda, aquelas que estavam com rendimento igual ou superior a R$17.260,14. Já as famílias de renda média estavam no intervalo de R$2.589,02 a R$17.260,14. As famílias de renda baixa se situavam na faixa de R$1.726,01 a R$2.589,02. As famílias de renda muito baixa ganhavam até R$1.726,01. A inflação de outubro pegou mais forte as famílias de alta renda, devido ao encarecimento das passagens aéreas e dos planos de saúde. Enquanto a inflação do mês de outubro foi de 0,59%. Para a faixa em referência a inflação foi de 1,14%. Para as famílias de renda muito baixa e baixa a inflação foi menor do que a média. Respectivamente, 0,51% e 0,52%. Nos 12 meses seguidos até outubro, as famílias de renda muito baixa tem inflação de 6,73%, enquanto a inflação geral estava em 6,43%. Já as famíl

COPA DO MUNDO NO CATAR

  Para a realização da Copa do Mundo de 2022, iniciada no dia 20 deste mês, o Catar gastou US$229 bilhões, nos preparativos para realização do evento mundial. O valor é 16 vezes maior do que o gasto pela Rússia, na Copa do Futebol de 2018. A Rússia investiu US$11,6 bilhões. O Brasil gastou US$14 bilhões na Copa do Mundo de 2014. Na Copa do Mundo de 2006, a Alemanha gastou US$4,3 bilhões. Na Copa do Mundo de 2002, no Japão e na Coréia do Sul, foram gastos US$7 bilhões. Na Copa do Mundo de 1998, na França, o gasto foi de US$2,3 bilhões. Na Copa de Futebol de 1994, os Estados Unidos gastaram meio bilhão de dólares.   O Catar é o menor país a sediar uma Copa de Futebol. As acomodações são em torno de 30 mil leitos, precisando aquele país de usar acomodações da Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Omã e Kuwait. O Catar não investiu apenas em estádios de futebol, mas também em infraestrutura. Criou o Catar várias pistas expressas, uma rede de metrô, um porto e a expansão do seu ae

AUMENTO DOS CASOS DE COVID-19

  20-11-2022 Aumentaram o número de casos de infecção do covid-19. A reinfecção parece trazer riscos adicionais de complicações em diversos órgãos, além de elevar a chance de morte e de hospitalização, conforme estudo publicado na revista britânica Nature, de pesquisadores da Universidade de Washington. Consoante os pesquisadores, os riscos foram amis pronunciados na fase aguda, mas persistiram na fase pós-aguda, aos seis meses subsequentes. Ademais, os ônus foram cumulativos, com resultados sendo piores a cada nova contaminação. Não estão completamente claros os riscos de morte e resultados adversos à saúde na reinfecção. O trabalho concluiu que, quem se infecta novamente, tem duas vezes mais chance de ir a óbito e três vezes mais probabilidade de necessitar de internação hospitalar, do que paciente sem sintomas prévios. O risco de desenvolver consequências pulmonares é de 3,5 vezes maiores no cidadão reinfectado, assim como 2,4 vezes mais chance de distúrbio gastrointestinal.

INADIMPLÊNCIA DE BRASILEIROS

O Brasil tem uma população estimada de 215 milhões. Segundo a SERASA, em setembro, existiam 68,4 milhões de brasileiros inadimplentes. Aproximadamente, 32% do total. A elevação, em relação a agosto, foi de 420 mil pessoas. Este número ascendente de devedores em atraso é a nona quebra consecutiva. No conjunto de número de dívidas, elas eram de aproximadamente 241 milhões de contratos. Isto é, em torno de 3,5 contratos por pessoa inadimplida. O total da dívida em atraso correspondia na data referida a mais de R$295 bilhões. Uma média por pessoa, em atraso de cerca de R$4,3 mil. Não bastou o desemprego cair em seis Estados no terceiro trimestre, para que a inadimplência deixasse de bater recorde. O desemprego nacional caiu de 9,3% para 8,7%, do segundo trimestre para o terceiro trimestre. Entretanto, no terceiro trimestre, a taxa de inflação estava próxima de dois dígitos, encarecendo o custo de vida e contribuindo para que as pessoas atrasassem os seus pagamentos.

GOVERNO DIGITAL

Coube ao Banco Mundial fazer o ranking de maturidade em governo digital, englobando 198 países. A Coreia do Sul ocupou o primeiro lugar e o Brasil o segundo lugar em governo digital, neste ano. No levantamento anterior, de 2021, o Brasil ocupou a sétima posição. Para o citado ranking, o Banco Mundial calculou o Índice de Maturidade em Governo Digital. A pontuação média dos países analisados foi neste ano de 0,552. Na faixa de zero a unidade. A Coreia do Sul, na liderança, marcou 0,991. O Brasil, em segundo lugar, marcou 0,975. Os dez melhores classificados foram neste ano: a Coreia do Sul, o Brasil, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Estônia, França, Índia, Lituânia, Mongólia e Rússia. Entre os maiores países, os Estados Unidos ocupou o 60º lugar; a China, o 86º; o Japão, o 59º; o Reino Unido, o 30º lugar. Muito embora haja progresso dos serviços on line, em termos gerais, o Banco Mundial ainda revelou que as disparidades ainda são enormes. Em péssimos lugares se encontraram os paí

DESPERDÍCIO DO BÔNUS DEMOGRÁFICO

  A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou que o mundo atingiu 8 bilhões de pessoas, no dia 15, passado. O Brasil está em sétimo lugar como um dos mais populosos do globo, com 215 milhões de habitantes. No entanto, o País irá perder posições, podendo ter menos jovens e envelhecimento acelerado nos próximos anos. A ONU divulgou que o Brasil alcançará o máximo da sua população em 2046, quando o País poderá ter 241 milhões de cidadãos. Após essa data, a população irá diminuir, segundo a ONU. Já a projeção da Organização para o ano de 2.100 é de que o País retornará a 185 milhões de habitantes. Quanto ao mundo é mais adiante que se terá o ápice populacional, em 2086, quando poderá ter 10,4 bilhões. Em 2.100. o globo voltará a 10,3 bilhões, ainda conforme a ONU. O bônus demográfico do Brasil começou em 1970 e teve seu auge entre 2015 a 2020. Referido bônus é quando um país tem a maior parte da sua população de jovens e adultos trabalhando, contribuindo para o sistema previdenc

POPULAÇÃO MUNDIAL CONTINUA DESACELERANDO

  Conforme o relatório Perspectivas da População Mundial 2022, realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), a população mundial vem se desacelerando há muito tempo. Vale dizer, houve um crescimento de um bilhão de pessoas em 12 anos, de 7 bilhões para 8 bilhões, na data de 15 de novembro de 2022, sendo que o próximo um bilhão de crescimento levará 15 anos. Assim, poderá chegar a 9 bilhões em 2037. Para o Secretário Geral da ONU o mundo deve “se maravilhar com os avanços na saúde que prolongaram a vida útil e reduziram drasticamente as taxas de mortalidade”, em um processo de “responsabilidade compartilhada” para a preservação do globo terrestre. A redução na taxa de expansão populacional se deveu à redução da taxa de fecundidade no mundo, a partir da década de 1950, segundo a ONU. O indicador mede a estimativa de filhos que uma mulher poderia ter na faixa reprodutiva, considerada na idade de 15 a 49 anos. No relatório acredita-se que “Hoje, 2 terços da população global v

PREVISÕES SEMANAIS DE MERCADO

A estimativa das medianas de cerca de 100 instituições financeiras, consultadas semanalmente pelo Banco Central, desde o ano 2.000, elevou a inflação deste ano de 5,63% pra 5,82%, pela terceira vez seguida, enquanto estava há um mês em 5,62%. Seguindo de perto, o FMI, em seu último relatório trimestral sobre panorama econômico mundial, avalia que a inflação do País cravará 6% em 2022. A previsão está acima do intervalo de confiança do centro da meta de 3,5%, mais o viés de alta de 1,5%, chegando ao teto de 5%, conforme estimativas do CMN. As fontes consultadas mantiveram a mediana de 4,94% para 2023, ao tempo em que a previsão de 2024 continuou em 3,50%. Para 2025, a previsão inflacionária continuou em 3%. Quanto à SELIC, pela 20ª semana seguida a previsão de encerrar 2022 é de 13,75%. De igual maneira continuou a expectativa inflacionária em 2023 de 11,25%. A projeção da SELIC para 2024 e 2025 permaneceu, respectivamente, em 8% anuais. Já quanto ao PIB aa estimativas subiram um

PESQUISA MENSAL DE SERVIÇOS

  O IBGE divulgou a sua Pesquisa Mensal de Serviços em setembro, sendo auferido o quinto resultado positivo seguido, de 0,9% no mês passado. O ganho acumulado em nove meses ficou em 4,9%. Os serviços fazem parte do setor terciário da economia e tem servido de suporte ao setor da agropecuária e o setor industrial. A sinalização dada pela pesquisa é a de que o crescimento do PIB deste ano será robusto, visto também que o setor de serviços está em cerca de 60% da composição do PIB nacional.

PANORAMA GLOBAL DO CLIMA

1 3-11-2022 Em realização no Egito está havendo a chamada COP-27. Apresentando um panorama geral do clima. O secretário geral da Organização das Nações Unidas, o português Antônio Guterres, referiu-se na abertura do conclave, que é preciso conter a emissão de gases do efeito estufa pra tentar salvar o planeta. O Brasil é o quinto maior emissor de gases que provocam o efeito estufa, revelados no aquecimento do planeta e elevação dos níveis oceânicos. Distante de reduzir as emissões, o País aumentou em 12% suas emissões, conforme estudo do instituto Brasileiro de Proteção Ambiental, levando também em conta o impacto decorrente dos desmatamentos na Amazônia e das queimadas nos Cerrados. A reunião anterior foi em Paris e o Brasil tinha se comprometido a reduzir os danos ambientais, mas como se está vendo não cumpriu as metas. Os maiores poluidores do globo são os Estados Unidos, China, Rússia, Índia e o Brasil. A reunião do Egito levará 12 dias e os resultados para o comprometime

VALOR NOMINAL DO DÓLAR DESDE O PLANO REAL

  11-11-2022 No dia 1º de julho, o valor de um dólar foi igualdado ao valor da nova moeda brasileira, o real. Para tal igualdade foi criado a Unidade Real de Valor (URV), que transitou da moeda cruzeiro real para a moeda real. Como a URV foi criada para valorizar a moeda real, logo o mercado financeiro baixou o valor do dólar para estar por volta de R$0,85. Ou melhor, tangenciando em 0,80 centavos até 1,00 real. Assim, em janeiro o dólar fechou em R$0,84. No tempo de testes do real a nova moeda estabilizou a economia e a inflação caiu de hiperinflação, para a casa de dois dígitos e depois, em pouco tempo para um dígito. No primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso, logo depois de um ano o dólar ficou acima de R$1,00. Porém, quando foi feito ataques especulativos à moeda brasileira, praticamente, zerando as reservas internacionais brasileiras. Ademais, após chegar ao final do segundo mandato de FHC, o efeito da candidatura de Lula levou o valor do real   a uma supervalorização,

IPCA DEIXA PROCESSO DEFLACIONÁRIO

  10-11-2022 Depois de três de deflação, a inflação voltou a subir. A inflação de outubro veio acima do esperado. Nem a queda dos preços dos combustíveis a segurou, visto que os alimentos continuaram seguindo forte ritmo. Quem mede a inflação oficial é o Índice dos Preços ao Consumidor no Atacado (IPCA), calculado pelo IBGE. No mês passado foi de 0,59%. Entretanto a inflação seguiu abaixo de 7%, pela primeira vez desde abril de 2021. Cravou, de novembro e 2021 a outubro de 2022, 6,47%, enquanto no mês passado a inflação anualizada fora de 7,17%. Outubro registrou a elevação mensal de 0,72% do grupo de alimentação e bebidas, exercendo o maior peso no indicador do mês, deixando para trás – 0,51% do IPCA de setembro. Dessa maneira, o Banco Central reitera que não irá mexer na taxa básica de juros de 13,75%, até o segundo semestre de 2023.

PROJEÇÕES SEMANAIS DE MERCADO

  Ontem, como faz toda semana desde o ano 2.000, o Banco Central (BC) apresentou as medianas das estimativas do crescimento do PIB, da taxa de inflação, da taxa básica de juros e do valor do dólar comercial. O relatório de mercado do BC elevou pela segunda semana em sequencia a estimativa da inflação deste ano, para 5,63%. Foram duas suaves altas. A estimativa para 2023 foi mantida em 4,94%. No acumulado de 12 meses seguidos a inflação oficial está em 7,17%. O relatório do Banco Mundial prevê 6,00% de inflação brasileira em 2022. As instituições financeiras consultadas pelo BC mantiveram a previsão de um PIB crescendo 2,76% em 2022. Já a estimativa da taxa do PIB do ano vindouro se elevou de 0,64% para 0,70%. Os analistas financeiros consultados não alteraram a estimativa da taxa básica de juros de 13,75%, em 2022, além de manter também a previsão para 2023, de 11,25%. Por seu turno, a estimativa do dólar comercial também não se alterou, isto já há bastante semanas, ficando e

EXTREMA POBREZA SE REDUZIU

  Conforme o Banco Mundial, a parcela de extrema pobreza no Brasil foi a menor desde 1981, data do início da série histórica. Naquele ano o País foi aquele que teve a maior redução na citada taxa. Neste ano, em setembro, o Banco Mundial passou a considerar pessoas em extrema pobreza, aquelas que ganharam até US$2.15 por dia, ou seja, R$10,99. Em 2019, 5,39% da população se encontrava em extrema pobreza, um contingente de 11,37 milhões de cidadãos. Em 2020, a taxa caiu para 1,95% da população total, ou seja, 4,14 milhões de pessoas na referida situação. Uma queda de 7,23 milhões de pessoas que saíram dessa situação.   O início da pandemia do covid-19 começou no início de 2020, quando o governo federal criou o Auxílio Emergencial, expandindo o mecanismo de t4ransferência de renda, pra mais pessoas. Em 2021, voltou com a segunda fase do Auxílio Emergencial. Em seguida, substituindo o Programa Bolsa Família, o governo central criou o programa de Auxílio Brasil. Apesar da queda expr

INDICADOR ANTECEDENTE DO EMPREGO

  06-11-2022 A Fundação Getúlio Vargas (FGV) calcula mensalmente o Indicador Antecedente do Emprego (IAEmp). O número de outubro é de que ele foi o menor nos últimos seis meses, indicando que a desaceleração da economia já estaria influenciando as expectativas, de acordo com os dados divulgados pela FGV. O IAEmp pretende antecipar os rumos do mercado de trabalho no País. O indicador de outubro revelou queda de 4 pontos, indo a 79,8 pontos, menor patamar do que o revelado em abril, que fora de 795 pontos. Conforme a FGV em outubro, seis dos sete componentes do IAEmp contribuíram para o o fraco resultado do indicador. Os destaques foram para os subíndices de Tendência dos Negócios, Emprego Previsto e Situação Atual de Negócios da Indústria. O Emprego Previsto dos Serviços foi o único positivo. Em mais de sete anos, o País encerrou agosto com a menor taxa de desemprego, de 8,7%, mas a geração do emprego informal continua mais forte do que o formalizado.  

ANO EM QUE NOTÍCIAS DE MELHORAS TEM OCORRIDO

  O IBGE tem feito revisões do PIB estimado durante três anos e depois não faz mais. Agora, a melhor notícia sobre a economia brasileira retrospectiva foi a de que a pandemia do covid-19, que levou a economia mundial à forte retração, no Brasil não foi tanto quanto no global, visto que o PIB esteve – 3,3% e não - 3,9%, como anunciado no ano passado. Isto significa mais de 15%. Ainda terá outra revisão. Por seu turno, a política monetária do País tem feito a inflação recuar, da casa dos 10%, em direção aos 6%, conforme admite até o Fundo Monetário Internacional, em seu mais novo relatório trimestral. Duas foram as causas: a elevação rápida e decidida da taxa básica de juros, a SELIC, de 2,00% para 13,75% ao ano. A outra foi a lei aprovada de redução dos preços dos combustíveis e de energia elétrica, que provocaram deflação nos três últimos meses. Em seminário realizado pelo Banco Bradesco, chamado de Fórum de Estratégias de Investimentos 2022, o diretor de política monetária do Banc

FMI PROJETA MENOR INFLAÇÃO

  O Fundo Monetário Internacional (FMI) realiza seu relatório trimestral sobre o Panorama Mundial. No caso brasileiro, desta vez, mudou sua estimativa de 9,4% da inflação para 2022, para 6,0%. O FMI, para 2023, projetou a inflação brasileira em 4,7%. Entretanto, o FMI não alterou a estimativa do PIB para 2022, de 2,8% e de 1,0% para o próximo ano. Outro destaque do FMI é quanto à taxa básica de juros, que se levou de 2,00% para 13,75%, em cerca de um ano e meio. Com isto, conseguiu o êxito de baixar a taxa inflacionária. Ademais, afrouxou a sua política fiscal, aprovando redução de tributos sobre os combustíveis e sobre energia elétrica, na direção de queda inflacionária. No exame trimestral do Fundo, o endividamento público continua elevado, em meio ao potencial de crescimento relativamente modesto. O governo federal informou recentemente que, até setembro, a dívida pública bruta estava em 77% do PIB. O FMI continua considerando prioridade que o governo federal faça as reforma

EFEITOS IMEDIATOS DE PROTESTOS NAS ESTRADAS

  Depois dos resultados das eleições, no dia 30 de outubro, passado, quando se conheceram os resultados das eleições, os caminhoneiros em quase todo o grande País, fizeram paralisações pacíficas, que, depois de três dias, já estão causando desabastecimentos, conforme revelaram entidades representativas dos supermercados e dos combustíveis nos postos pelo território brasileiro. Os aeroportos foram também atingidos pelas paralisações. Maiores consequências ainda serão conhecidas, mas, devido ao caráter pacífico das manifestações será bem provável que elas se encerrem no curto prazo. A Polícia Rodoviária foi acionada pelo Superior Tribunal Federal. Insuficiente, ela pediu reforços à Polícia Federal e às Forças Armadas. Sem dúvida, isto contribuirá para a elevação da taxa inflacionária do mês que ora se inicia e haverá prejuízo no crescimento do PIB. Relembrando a intensa manifestação de 2018 levou a um cálculo de retração naquele ano de 1% no PIB. Neste ano parece que será bem menor e t