INFLAÇÃO DE PREÇOS ADMINISTRADOS

06-06-2021 Preços domésticos estão subindo pelas pressões dos medicamentos, dos reajustes dos planos de saúde, pela crise hídrica e pela alta dos preços dos alimentos. Preços externos estão subindo porque os produtores de petróleo são um cartel, que restringiu a produção e elevou os preços do barril de petróleo, que chegou aos US$70.00; porque existem elevadas demandas por commodities. Referidos preços estão encadeados a inflação mudou de patamar. O centro da meta do governo federal é de 3,75% com vieses de 1,5% para cima e para baixo. Neste momento, a inflação está acima do limite máximo (5,25%) fixado pelo Conselho Monetário Nacional. A inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo já está em torno de 8%, em doze meses. Como a taxa básica de juros está em 3,5%, o Banco Central, em reunião da próxima semana poderá elevar a SELIC para 5%. Subir juros é a única opção que tem o referido banco neste momento. Analistas do mercado financeiro já prevêem um recuo da inflação até o final do ano e uma elevação da taxa SELIC, para que fiquem próximas. O fato é que o Banco Central terá que se explicar ao Senado Federal porque perdeu o controle da política monetária. Ademais, a economia brasileira se aquecendo, é aguardada entre 4% e 5%. Em suma, a inflação alta é por conta dos preços administrados. A Petrobras já elevou em um ano os preços dos combustíveis em 43%, repassado as elevações externas. Por seu turno, a crise hídrica irá se refletir mais forte pela seca. E, por sua vez, o agronegócio já está importando milho para alimentar o gado e produzir carne. Isto também terá reflexos na taxa inflacionária.

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