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Mostrando postagens de novembro, 2016

01/12/2016 - SERENIDADE E PACIÊNCIA

A resposta do presidente da República Michel Temer à imprensa, aos números negativos do PIB, da oferta agregada e da demanda agregada, divulgados ontem pelo IBGE, é de que a sociedade deve ter serenidade e paciência. Ora, depois de seis meses de gestão, a recessão se aproximou de - 4%, maior do que a do ano passado, de – 3,8%. Trata-se da maior recessão da história. Muito embora a equipe econômica seja bem referida pelo mercado, a equipe política dele se desmorona, mediante queda de um ministro por mês. Seis deles, da composição política base aliada. Ontem, a Câmara deu uma demonstração de fisiologismo, aproveitando que as grandes atenções estavam voltadas para o acidente aéreo que dizimou a equipe de futebol da Chapecoense, eles votaram a toque de caixa o projeto da lei anticorrupção, de iniciativa popular com mais de 2,4 milhões de cidadãos, composto de dez propostas, sendo nove rejeitadas. Ontem, à noite, o presidente do Senado queria votar de qualquer forma a urgência do pro

30/11/2016 - PIB ENCOLHE 0,8% NO TERCEIRO TRIMESTRE

O IBGE divulgou hoje que o PIB brasileiro encolheu 0,8% no terceiro trimestre. É o sétimo trimestre consecutivo que se contrai o PIB. Se forem considerados os últimos trimestres do ano, em relação ao ano passado a taxa é acumulada é de - 4%. São os piores resultados desde o início da série do IBGE em 1996. Os resultados brasileiros estão destoando da média mundial de crescimento deste ano de 3%, estimada pelo FMI. O PIB trimestral na Indonésia se elevou 3,2%. Na China, 1,8%. No México, 1%. Nos Estados Unidos, 0,8%. Aqui, - 0,8%. A taxa de investimentos é a menor em 13 anos, contrariando a melhora dos indicadores de confiança de empresários e investidores. A formação bruta do capital encolheu 3,1%. A taxa de investimentos foi de 16,5%, bem abaixo da observada no mesmo período do ano passado de 18,2%. Já a taxa de poupança foi de 15,1% também a menor da série iniciada em 2010. O consumo das famílias recuou 0,6%. A despesa do governo 0,3%. Quanto ao setor externo, as exportaçõe

29/11/2016 - POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA SE REDUZ

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgação trimestral do IBGE, identificou que o contingente de pessoas ocupadas chegou a 89,9 milhões de brasileiros, 0,7% a menos, ou seja, 604 mil de que em julho de 2016 e 2,6% a menos, isto é, 1,3 milhão, em relação a outubro do ano passado. O número de empregados com carteira assinada no setor privado, estimado em 34 milhões de pessoas apresentou queda de 0,9%, em relação a julho deste ano (menos 303 mil) e de 3,7% (menos 1,3 milhão de cidadãos). A taxa de desemprego medida pela referida pesquisa nacional ficou em 11,8% no trimestre encerrado em outubro deste ano. A citada taxa é superior aos 11,6% do trimestre que terminou em julho deste exercício. Em relação a outubro do ano passado a taxa de desemprego foi de 8,9%. A população em desemprego aberto ficou em 12 milhões de pessoas no terceiro trimestre de 2016. O contingente de desocupados é, entretanto, 32,7%, maior do que em outubro de 2015, significando que há mais

28/11/2016 - SUPERÁVIT EM OUTUBRO

Em outubro o setor público teve superávit de R$39,6 bilhões. O resultado só foi possível com o ingresso de R$46,8 bilhões de recursos repatriados. Foi o melhor resultado da série histórica, iniciada em dezembro de 2001. Trata-se da primeira vez desde abril que as receitas do governo superaram as despesas. Nos doze meses até outubro o déficit do setor público é de R$137,2 bilhões. De janeiro a outubro deste ano o déficit primário alcançou R$45,9 bilhões. Novembro e dezembro concentram quantidade significativa de despesas. O setor público consolidado reúne governo central, Tesouro, Banco Central e Previdência, mais Estados, municípios e estatais, com exceção da Petrobras e da Eletrobras, que teriam registrado déficit primário de R$5,5 bilhões. A dívida bruta do governo geral, compreendendo União, INSS, Estados e municípios, chegou a R$4,3 trilhões, em outubro. Isso representa 70,3% do PIB, uma elevação de 0,4% em relação ao mês anterior. O Chefe Adjunto do Departamento Econômi

27/11/2016 - 13º SALÁRIO

O dinheiro do 13º salário movimenta a economia com R$196,7 bilhões, aproximadamente 3% do PIB. O final de ano é sempre de boas expectativas pelas vendas no comércio. O cálculo foi efetuado pelo Departamento Intersindical e Estudos Socioeconômicos (Dieese), baseando-se nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, pela Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, Previdência Social e Secretaria do Tesouro Nacional. Esses recursos são pagos a aproximadamente 84 milhões de pessoas, entre trabalhadores do mercado formal, empregados domésticos, beneficiários da Previdência, pensionistas e aposentados. A distribuição ocorre para 49,5 milhões (58,9%) de empregados formais; 33,6 milhões (39,9%) de aposentados e pensionistas e 982 mil (1,2%) do Regime Próprio da União de aposentados e pensionistas. A primeira parcela deve ser paga até 30 de novembro. Para quem tem 1 ano ou mais