ENDIVIDAMNTO BATE RÉCORDE

30-06-2021 As medidas restritivas de combate à pandemia do covid-19 levaram à redução do nível de emprego e da produção, levando muitas famílias ao isolamento social. A crise provocada levou às famílias a bater novo recorde de endividamento, segundo o Banco Central (BC). Dados são de março, quando começou a segunda onda da referida pandemia. Cerca de 58% delas estão endividadas perante o sistema financeiro. Trata-se do maior percentual desde o início da série histórica do BC, iniciada em 2005. Por exemplo, no ano passado, em março, o endividamento das famílias estava em 49,4%. O cálculo do BC leva em conta o total das dívidas em bancos, dividido pela renda das famílias durante um ano. Os números são de março e trazem os atrasos com que o IBGE divulga suas estatísticas sobre a Pesquisa Mensal do Emprego e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Quando se descontam as dívidas imobiliárias de inúmeras famílias, o endividamento das famílias cai para 35,7%, naquele mês. O percentual é também recorde desde a primeira pesquisa do BC. Quando se retiram outras dívidas bancárias, o comprometimento da renda mensal ficou em 30,5%, em março, contra 30,0% em 2020. Dados preliminares de abril e maio do BC mostram que o endividamento ainda tem crescido, porque a segunda onda da citada pandemia continuou intensa. Muito embora as previsões governamentais e as do mercado financeiro consultado semanalmente pelo Banco Central estimam que o PIB crescerá pó volta de 5% em 2021, é sabido eu isto e devido ao grande incremento do PIB da agropecuária.

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