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Mostrando postagens de novembro, 2012

30/11/2012 - ÍNDICES DE DESEMPREGO

O desemprego ocorre naquela parcela da População Economicamente Ativa (PEA), hoje no Brasil se aproximando de 100 milhões de cidadãos, medido oficialmente pelo Ministério do Trabalho, que possui Cadastro de Empregados e Desempregados, bem como pelos informes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), assim como pelos institutos de pesquisa das 27 Unidades Federativas. Existem três formas de desemprego: o aberto, o disfarçado e o fricativo. A forma aberta é aquela medida pelo IBGE. São pessoas que não tem vínculo empregatício. A forma disfarçada é conhecida como subemprego. Estão neste grupo aquelas pessoas que não tem carteira assinada, fazem biscates, são autônomos não registrados ou vivem na margem da sociedade, não quer dizer que são marginais (estes são minoria no contingente em referência). A forma fricativa é aquela na qual o trabalhador está no seguro desemprego ou simplesmente procurando emprego, pelo desemprego sazonal.  O Ministério do Trabalho divu

29/11/2012 - MULTA DE 10% A MAIS DO FGTS

Em 2001, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que 38 milhões de trabalhadores tinham direito a receber R$42 bilhões do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), relativos aos expurgos do Plano Verão, de 1989, de 16,64% e, do Plano Collor I, de 1990, de 44,80%. Isto é considerado “transitado em julgado”, por isso, não cabe mais protelação. Quanto à perda do Plano Bresser, de 1987, de 26,06% do FGTS, não foi reconhecida. Todos os três planos já prescreveram (existem mais de 20 anos). As perdas da caderneta de poupança dos citados planos, que também já prescreveram, contam com inúmeras ações no STJ, isto é, ativas, referentes às perdas do Plano Bresser, de 8,04% e do Plano Verão, de 20,36%, mas quanto ao Plano Collor I não houve ainda uma definição das perdas da caderneta de poupança. Para as ações existentes da caderneta de poupança há uma paralisia no STF. Retornando à decisão de 2001, para pagar os R$42 bilhões, o Tesouro Nacional se valeu de colocar um adicional nas d

28/11/2012 - EDUCAÇÃO E CRESCIMENTO

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), baseada na Europa, há décadas que acompanha as formas de progresso de dezenas de países nesta direção. Trimestralmente, informa as previsões de crescimento dos países conforme os blocos em que são acompanhados. As informações que reproduz para os grandes emergentes, BRICS, Brasil, Rússia, China, África do Sul, dão conta de que a menor taxa a ser obtida em 2012 será a brasileira, PIB crescendo a 1,5%, o menor indicador dentre os cinco grandes referidos. O número é 1,1% menor do que a taxa projetada para a África do Sul, que se deparou com dois meses de greve de mineiros, um dos seus segmentos mais importantes da economia. A taxa projetada para o Brasil é um quinto da projetada para a líder, a China. Entretanto, a perspectiva para 2014 é melhor, projetando a OCDE para o Brasil 4% e 4,1% em 2014, ano no qual os negócios serão impulsionados pela Copa do Mundo. A OCDE informa que este quarto trimestre de 2012 retomar

27/11/2012 - CRESCIMENTO E CORRUPÇÃO

Os governos do PT assumiram o poder em 2003, prometendo o espetáculo do crescimento, visto que a economia brasileira tinha 25 anos de modestas taxas, por volta de incremento do PIB pouco superior a 2% anuais. Na ‘carta aos brasileiros’ de 2002, o presidente Lula prometeu respeitar os contratos e ao assumir a presidência começou sendo mais ortodoxo do que FHC, para surpresa de todos. Vale dizer, governou em dois mandatos, com as mesmas bases do tripé econômico estabelecido por FHC, qual seja: meta de inflação, câmbio flutuante e superávit primário. No primeiro mandato de Lula, tendo em vista a governabilidade, por pelo menos 20 anos, o PT executou o mensalão, o maior escândalo da história de corrupção no Brasil, onde foram arrolados 39 réus e condenados 25 deles. Mostrou assim, o PT, que não era diferente dos 30 partidos políticos brasileiros. Obviamente, que no segundo mandato de Lula, devido à estabilidade econômica, advinda desde o Plano Real (1994) e a onda de grande crescime

26/11/2012 - NEM-NENS

A sigla acima significa “nem estudam, nem trabalham”. De acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar do crescimento econômico do País, aumentou o número de brasileiros entre 18 e 25 anos sem escola e sem emprego. Eles são 20% dos jovens. Um contingente de 5,3 milhões. No censo de 2.000, eles eram 4,8 milhões, representando na época 18,2%. O impressionante é que nem a redução do desemprego, de 11% para menos de 6%, na década passada, nem a ampliação das vagas de formação técnica e superior foram capazes de reverter a situação. Cerca de um terço desses jovens explicam tal quadro pela maternidade, são jovens mães. Outro terço acredita-se ser de uma juventude descontente, que não se sente seduzida pela transição entre educação e trabalho. Outro terço credita a má qualidade do ensino e postos de trabalho não atrativos, além de um grupo de pessoas que pode estar envolvida na criminalidade, muito associada a homens nessa faixa de idade. C

25/11/2012 - EFEITO ESTUFA

O Brasil é o quarto   maior emissor global de gases de efeito estufa, com 5% do total lançado na atmosfera, conforme o World Resources Institute, órgão de pesquisa ambiental com sede nos Estados Unidos. O nível de emissões de gases, por número de habitante, do Brasil é muito próximo dos países ricos. A principal fonte de emissões brasileira é o desmatamento de florestas. Na frente, disparadamente estão China e Estados Unidos. Os incêndios e a as empresas estão nos primeiros lugares da poluição. Os veículos automotores são a quarta maior fonte de emissões de gases. Cerca de 70 milhões de veículos novos chegam por ano às ruas de todo o mundo. Grandes metrópoles estão sufocadas. Oitenta minutos diários é o tempo que o brasileiro perde em engarrafamentos. Já adotado no resto do mundo, vem aí o pedágio urbano. Mais um imposto que poderá ser criado. Data de um século que o mundo tinha 20 cidades com mais de 1 milhão de habitantes. Hoje já são mais de 500 cidades com referida popul