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Mostrando postagens de outubro, 2022

DESINDUSTRIALIZAÇÃO ANTES DA PANDEMIA

  Um período escolhido, do último ano de superávit fiscal, 2013, passando pela forte recessão, do segundo trimestre de 2014 até o último trimestre de 2016 (11 trimestres), mais o triênio de 2017 a 2019, deu conta de que o Brasil perdeu quase 30 mil indústrias em seis anos, bem como 1,4 milhão de vagas, conforme Pesquisa Industrial Anual do IBGE. Entre outros motivos, a ausência de uma reforma tributária, para acabar com o cipoal de muitas leis, que asfixiam as indústrias, além de forte recessão e baixíssimo crescimento no período em tela, estão entre os principais motivos da desindustrialização. Em 2013, o Brasil alcançava o maior número de indústrias registradas, consoante série histórica do IBGE. Porém, daquele ano para 2019, somente se registraram quedas. Ou seja, de 334 mil indústrias, em 2013, passou-se para 306 mil indústrias, em 2019. É notória a perda de competitividade industrial, em termos internacionais, muito associada ao câmbio, em razão também da falta de mais ciê

PANDEMIA DO COVID CONTINUA MATANDO

  A pandemia do covid-19 continua matando. O País registrou anteontem 11 mortes por covid-19, além de 901 casos registrados há dois dias, véspera do segundo turno das eleições. A atualização dos dados até o dia 29 deste mês houve quase 35 milhões de pessoas infectadas pelo coronavírus e 688 mil mortes, desde início da pandemia. A média móvel de casos apresenta tendência de crescimento de 31%, em relação aos dados de duas semanas anteriores. Ela agora é de 5.186 casos por dia. A média móvel de vidas perdidas também está em alta, com uma taxa de 67%, em relação há duas semanas. A vacinação mundial já atingiu mais de dois terços da população global, que receberam a primeira dose da vacina contra o covid-19. Porém, as desigualdades entre os países, quanto às vacinações fizeram com que a Organização Mundial de Saúde continuasse mantendo o status de emergência sanitária internacional. No País está sendo cogitada a aplicação de uma quarta dose de vacinas. O vírus continua a sofrer mutaç

ENDIVIDADOS NO PAÍS

  O numero de endividados no Brasil voltou a bater novo recorde, segundo estatísticas do sistema Serasa. O Brasil registrou 67,9 milhões de pessoas com contas atrasadas em agosto, maior número desde o início do levantamento em 2016. Form 300 mil pessoas inadimplentes a mais, em relação ao mês de julho. A SERASA ressaltou que o mês registrou elevado número de negociações de dívidas, chegando a 2,8 milhões de débitos, evidenciando 22% a mais em relação a julho, proporcionando um freio no   crescimento da inadimplência no País. Os bancos e os cartões de crédito tem a maioria das dívidas, cerca de 28,8% do total. Em seguida, vem a s contas básicas, tais como água, luz, gás, com 22,1%. Em terceiro lugar vem o segmento financeiro com 13,8%. O Estado que tem mais inadimplentes é São Paulo, com 16.072.592 deles. O Estado de menor inadimplência é Roraima, com 214.557, informou a SERASA.

TAXA DE PESSOAS OCUPADAS

  29-10-2022 A taxa de pessoas ocupadas no País é a melhor desde 2012.   As estatísticas foram divulgadas pelo IBGE, conforme Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC). O contingente de pessoas ocupadas no Brasil cresceu 1% ao longo do trimestre encerrado em setembro, atingindo um novo recorde na série histórica. Naquele momento existiam 99,3 milhões de pessoas, que trabalhavam pelo menos uma hora completa durante a semana, cujas remunerações poderiam ser em dinheiro, benefícios, produtos ou regalias. A PNADC trouxe um cenário de estabilidade no contingente de trabalhadores sem carteira assinada, correspondendo a 13,2 milhões de pessoas. Trata-se do maior nível desde o início da série histórica em 2012. O número daqueles com emprego formal apresentou alta de 1,3%, em relação ao trimestre anterior, em cerca de 3 milhões de pessoas. Na comparação anual o acréscimo foi de 8,2%. Conforme o pesquisador da Fundação Getúlio Vargas, Fernando Holanda Barbosa Filho: “O

ECONOMIA EM RITMO DE ALTA

  Em pouco tempo a economia mundial mudou de ritmo de baixa para ritmo de alta. Foi só o Departamento de Comércio dos Estados Unidos divulgar a taxa de crescimento anualizada deste ano, no nono trimestre, de 2,6%, a despeito de dois trimestres de PIBs de taxas negativas, novas perspectivas ingressaram para os agentes econômicos.   Por seu turno, os preços do barril do petróleo subirem, por forte demanda, aliviando os temores de recessão mundial. Ontem, o barril de petróleo subiu mais de um dólar, mediante otimismo com as exportações de petróleo dos Estados Unidos, já que á sinais de que os receios recessivos se dissiparam e estão superando a preocupação com a baixa demanda da China. No Brasil, não é diferente. O otimismo com a geração de mais empregos do que as previsões sucessivas e anteriores estimativas dos agentes econômicos inversas fizeram com que as previsões de que o PIB se elevará por volta de 3% e os próximos anos serão de realização de investimentos já contratados, con

GERAÇÃO DE EMPREGO

  O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) registou que o Brasil computou um saldo de 278.085 vagas de emprego, no mês de setembro, bem como todas as 27 unidades da Federação apresentaram saldos positivos. O País encerrou o terceiro trimestre com a menor taxa de desemprego nos últimos sete anos, segundo divulgou o IBGE, de 8,7%, prosseguindo com a recuperação do mercado de trabalho, mediante aumento das pessoas com carteira assinada, conforme também está a apontar o referido CAGED. Citada taxa pelo IBGE foi a mesma registrada em julho de 2015. Entretanto, o trabalho informal continua sendo de forte presença. Consoante o IBGE, em sua Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, no primeiro trimestre do ano passado, a taxa de desocupação estava em 12,6%, no segundo trimestre deste exercício estava em 9,3%% e agora está em 8,7%. Foram mais de 2,2 milhões de empregos criados, suplantando as expectativas de quem, no início do ano projetava a geração de um milhão

PROJETO DE REFORMA TRIBUTÁRIA TRAMITANDO

  A Proposta de Emenda Constitucional no. 45 (PEC 45), de 2019, discutida no Congresso, teve uma respeitável apreciação do Centro da Cidadania Fiscal (CCF), órgão baseado em São Paulo, que objetiva subsidiar a simplificação da complexa malha tributária do País, PEC esta, datada de outubro de 2020 e texto do CCF se encontra disponível pela internet. Em tese, a proposição visa unificar cinco impostos em um só, denominado de Imposto sobre Valor Agregado (IVA) ou Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), substituindo três impostos federais, o IPI, PIS e COFINS, um estadual, o ICMS, e um municipal, o ISS. A PEC adveio do governo de Jair Bolsonaro, no seu primeiro ano de governo, sendo exaustivamente discutida no Legislativo e até hoje não foi aprovada. Não é difícil entender. No Legislativo existem 32 partidos políticos, organizados em bancadas, tais como a ruralista, a evangélica, a da bala, dentre outras. Subdividido entre os interesses regionais, estaduais e municipais. Muito difícil de c

PREVISÕES SEMANAIS DA ECONOMIA

  A cada semana, desde o ano 2.000, o Banco Central realiza pesquisa com cerca de 100 instituições financeiras, apresentando os cálculos das estimativas das medianas de quatro indicadores: inflação projetada, PIB estimado, taxa básica de juros prospectada e valor do dólar comercial no encerramento de cada ano. A inflação para 2022 estava há quatro semanas antes em 5,88%, na semana anterior em 5,62%, na última semana em 5,60%, a queda nas estimativas das medianas ocorreu durante 17 semanas seguidas; para 2023 a inflação estava projetada em 5,00% há quatro semanas antes, na semana anterior em 4,97%, na última semana em 4,94%. Para 2024, a inflação prevista é de 2,50% e, para 2025 de 3,00%. Aqui se tem o otimismo de que a inflação brasileira fique bem comportada nos próximos anos. O PIB para 2022 estava há quatro semanas antes com incremento previsto de 2,67%, na semana anterior em 2,71%, na última semana 2,76%; o PIB para 2023 estava projetado há quatro semanas antes de crescimento

PERDA DE EMPREGOS COMPLEXOS

  A Universidade Federal de Minas Gerais, através do Grupo de Pesquisa em Política Pública e Desenvolvimento, baseado no Registro Anual de Informações Sociais, há dois dia atrás divulgou estudo no qual evidencia que o Brasil perdeu 890 mil empregos de média e grande complexidade, no período de sete anos, de 2013 a 2020. Uma amostra das consideradas somente as 12 profissões de grande complexidade, tanto na indústria de bens de consumo como no setor de serviços, a perda foi de quase 380 mil. Conforme o referido estudo, a participação do grupo de empregos de alta complexidade vem perdendo posição no emprego total dos referidos segmentos pesquisados, passando de 11,4% para 9% de 2006 a 2020. Entretanto, de 2006 a 2013, houve uma elevação do citado nível de emprego. Passando de 3,92 milhões para 5,04 milhões no período em referência. Quando a economia ingressou em recessão, a partir do segundo trimestre de 2014, as estatísticas do citado segmento vieram caindo paulatinamente, batendo

SEMANA ATÍPICA DA BOLSA DE VALORES

  O Índice da Bolsa de Valores do Brasil obteve uma semana inteira de valorização nos seus pregões, de 17 a 21 deste mês, ao fechar em alta de 2,35%, aos 119.929 pontos, renovando as máximas desde abril deste ano, quando se encostou aos 120 mil pontos. Houve três ordens de influências: a Petrobras obteve impulso, devido ao recorde de 4 milhões da produção do barril de petróleo e pela volta de alta do preço do barril do petróleo, do tipo Brent; seguindo também de expressiva valorização de 2% da bolsa de valores de Nova York; além da melhora do presidente Jair Bolsonaro como candidato à reeleição à presidente da República, que tem uma tendência clara de levar a frente as privatizações, ao que o candidato Lula se refere contrário às privatizações. O citado indicador subiu na semana em referência mais de 7%, a maior alta desde a primeira semana de novembro de 2022, que obteve alta de 7,42%. A puxada bolsa de valores tem clara procura pelas ações das empresas estatais, visto que a mel

INDÚSTRIA CONTINUA ENCOLHENDO

  Pelo menos desde 1985, quando a indústria brasileira, em seu conjunto, estava por volta de 25% do PIB, ela somente tem feito encolher, dando lugar a um forte retorno do agronegócio e o natural crescimento do setor de serviços, que é o apoio dos setores primário e secundário. Atualmente, a indústria de transformação está em torno de 10% do PIB. Agora mesmo, o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento industrial (IEDI), em parceria com a Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais, apresentou o incremento da indústria mundial no primeiro semestre de 2022. Dessa forma, a indústria de transformação mundial cresceu 0,1% e o desempenho do parque fabril brasileiro recuou 2%, no mesmo período. A base dos pesquisadores foram resultados estatísticos divulgados pela UNIDO, braço forte de assessoramento aos países com acento nas Nações Unidas, órgão este para o desenvolvimento industrial. Assim, a colocação do Brasil, na análise industrial de 113 países é de 100º lugar. Na comparação do primeiro

PROJEÇÕES DO INSTITUTO FISCAL INDEPENDENTE

  Dentro do próprio Senado da República existe um órgão que se chama Instituto Fiscal Independente (IFI), projetando as conta macroeconômicas do País. Por exemplo, para este ano, poderá haver superávit primário estimado pelo IFI de R$50,9 bilhões, após 2014. Isto é, será o nono ano da década móvel que poderá isto ocorrer. Após o Plano Real, de julho de 1994, o governo central visou estabelecer um superávit primário para pagar os juros da dívida pública, já que, geralmente, vem rolando o principal da dívida, desde a Independência política de 1822.   O evento ocorreu de 1998 até 2013, sendo dezesseis anos dele, tornando o Brasil forte pagador dos seus créditos e acreditado que vinha fazendo o dever de casa. No entanto, a ex-presidente Dilma fez as “pedaladas fiscais” e, logo em seguida, passou a ser processada pela Lei de Responsabilidade Fiscal e condenada a perder o cargo. A marca do déficit de 2014 iniciou uma série de dificuldades fiscais do País e, somente, neste ano, poderá v

INFLAÇÃO DE ALIMENTOS

  A inflação oficial é ampla e geral com várias centenas dos preços das cestas de bens, pesquisados ao consumidor pelo IBGE, cotidianamente, cujo resultado mais esperado é o fechamento da inflação mensal e anual. A primeira conclusão é de que o processo inflacionário de janeiro até setembro deste ano é o maior desde a implantação do Plano Real, em julho de 1994. Não obstante tenha havido um arrefecimento geral nos preços, principalmente em combustíveis, os alimentos e bebidas acumularam uma alta de 9,54% no período de janeiro a setembro. Quer dizer, enquanto houve três meses de deflação, de julho a setembro, alimentos praticamente não conheceu isto. Além do mais, em 28 anos, ainda foi a maior elevação de preços para o item de alimentos e bebidas. As causas dos preços do citado item, incialmente, ter subido assim se deveu às fortes chuvas, que prejudicaram as plantações no Sudeste, bem como as secas prejudicaram as plantações da região Sul.   Por sua vez, os insumos ficaram mais

INFLAÇÃO BRASILEIRA ÉA QUARTA MENOR DO G-20

  Quem diria que o Brasil poderia ter uma taxa de inflação menor do que a de alguns países desenvolvidos do Hemisfério Norte está com a cara no chão. Segundo a consultoria Austin Rating, o Brasil tem a quarta menor taxa de inflação no grupo do G-20, aquelas vinte maiores economias do globo. Fenômeno raro, a deflação tem sido registrada por julho, agosto e setembro, impactando, neste ano, uma inflação de janeiro a setembro de 4,1%, de acordo com o índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o índice oficial de inflação, calculado mensalmente pelo IBGE. Conforme a consultoria Austin, a maior taxa inflacionária mundial é a da Argentina, alcançando 66,1% de janeiro a setembro. Provavelmente, a Argentina poderá chegar ao fim do ano com inflação na casa dos 100%. No período em tela, a inflação brasileira só ficou acima daquela do Japão, Arábia Saudita e China, na ordem decrescente. Por seu turno, a inflação de doze meses no Brasil está abaixo da inflação dos Estados Unidos e de algu

PRÉVIA DO PIB CAIU EM AGOSTO

  O Banco Central divulga mensamente a prévia do PIB, o qual é calculado pelo IBGE, mas na forma trimestral e demora quase dois meses depois do resultado apurado, para a sua divulgação. Mesmo com tanto zelo, ainda assim, o IBGE pode rever os cálculos em até três anos. Trata-se do Índice de Atividade Econômica daquela autoridade monetária, chamado de IBC-Br. Para agosto fora calculado em - 1,13% do PIB, bem acima do esperado pelo mercado financeiro, que era de 0,3%. Quando o indicador de agosto é comparado com agosto do ano passado, o PIB teve alta de 4,86%. No acumulado do ano está em 2,76%. Em doze meses está em 2,08%. As instituições financeiras, consultadas para o informativo Focus, trazem a mediana das previsões, cujo incremento calculado é de 2,71% para o PIB. Depois de 15 semanas de preços baixos dos combustíveis, nesta semana se elevou o preço médio nas bombas, em 1,4%, cujo preço médio é de R$4,84. Na Bahia, na qual existe a privatização da refinaria de Mataripe, o preç

BOLETIM FOCUS DE HOJE

  Pela 16ª vez seguida, os analistas do mercado financeiro, consultados semanalmente pelo Banco Central, reduziu a mediana das previsões para a inflação deste ano, para 5,62%. A estimativa está fora do centro da meta de 3,5% mais o viés de 1,5% para cima, fixados pelo Conselho Monetário Nacional para 2021. O   boletim Focus vem sendo publicado desde o ano 2000. Para 2023, a estimativa se reduziu pra 4,97%. As medianas das instituições financeiras para o PIB continuou se elevando lentamente, agora para este ano a estimativa é de crescimento de 2,71% do PIB. Para 2023, a estimativa do PIB subiu para 0,59%. As previsões para a taxa básica de juros continuam em fechar este ano em 13,75%. Para o ano que vem a previsão continua a mesma, de 11,25%, anuais. Há várias semanas que as estimativas do dólar comercial estão inalteradas. Para 2021. Os analistas financeiros estimam   em R%,20. De igual forma para 2023.

INDÚSTRIA EM 15º LUGAR

 16-10-2022 A Confederação Nacional da Indústria (CNI, baseando-se em dados da Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial e da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, classificou a indústria brasileira em 15º lugar no mundo, no ano passado. Nos seis anos anteriores, a indústria nacional foi ultrapassada pelo México, Indonésia, Taiwan, Rússia e Turquia, entre os maiores produtores do mundo. O setor industrial brasileiro até o início da década passada respondia por 2% da respectiva produção mundial, viu a sua participação recuar em 2021, para 1,28%. Em primeiro lugar no globo estava a China com 30,45%, em 2021. Os Estados Unidos se encontravam com 16,76%. Conforme estimativa da CNI, a participação de produtos brasileiros na pauta mundial de exportações subiu de 0,77% para 0,81%, no ano passado.    A gerente de comércio e integração internacional da CNI, Constanza Negri, declarou na imprensa que: “Precisamos de uma estratégia nacional de comércio exterior,

BOLSA DA PRIMEIRA QUINZENA DE OUTUBRO

  Aproximou-se de “zero a zero” o jogo da bolsa de valores brasileira na primeira quinzena de outubro. Sobrou um saldo positivo para o mês. Mas, o esperado era que a bolsa deslanchasse. Ou seja, o reflexo de elevada alta na primeira semana de outubro, após as eleições do primeiro turno das eleições gerais, retroagiu na segunda semana de outubro, encerrada ontem. Foram dez pregões. Os mercados de câmbio e de ações da segunda semana do mês refletiram as preocupações dos investidores sobre a disputa eleitoral entre os dois candidatos a presidente da República, bem como o ambiente internacional, em face da maior economia do planeta ter uma inflação revelada mais forte do que esperavam os economistas de plantão. A queda da bolsa de valores do País na semana foi de 3,70%, sendo o maior recuo em uma semana desde meados de julho. O ganho da primeira semana fora de 5,76%, após o otimismo de que o novo presidente não poderá fazer mudanças radicais na economia, visto uma alteração do Congress

ASSASSINATOS NO BRASIL

  Foram contabilizados no Brasil, em 2021, 42.391 homicídios. O Estado da Bahia é o líder no indicador de violência no Brasil. Voltou a figurar como o Estado mais violento do País, conforme o Centro de Pesquisa em Direito e Segurança, com dados do DataSUS do Ministério da Saúde. O Número de assassinatos cresceu na Bahia e se reduziu na maioria dos Estados. Conforme a pesquisa. O levantamento apontou que a Bahia teve em 2021 o total de 6.372 assassinatos, número que é quase o dobro do segundo colocado, Pernambuco, que teve 3.356. A Bahia computou também mais do que Estados mais populosos, tais como São Paulo, 5.532 mortes.   A distorção acontece por motivações principalmente econômicas. Vale dizer, o investimento que se tem feito. Ou seja, o orçamento da polícia militar da Bahia viu suas dotações orçamentárias cair em quase R$1 bilhão, desde 2015. Naquele ano, o orçamento era de R$3,09 bilhões. No ano passado fora de R$2,28 bilhões. Por seu turno, em 2015, existiam 40 mil servid

GANGORRA DOS PREÇOS DO PETRÓLEO

  Na semana passada, os preços do barril de petróleo subiram devido ao anúncio do corte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) de dois milhões de barris por dia. Nesta semana, de segunda a quarta feira (dias 10, 11, 12) os preços caíram devido aos anúncios que os bancos centrais dos países desenvolvidos (Estados Unidos e Europa, basicamente) irão continuar a elevar as taxas básicas de juros, visando combater a insinuante inflação, que teima em não cair. Mediante isso, o risco de recessão diminuiu a procura por petróleo e os preços de agora então caíram, em face também do temor que o Fundo Monetário Interacional (FMI), anteontem, externou seu relatório trimestral, revelando que o PIB mundial projetado caiu para este ano., além de sinalizar que poderá baixar mais ainda suas projeções no próximo relatório. Com isso, o preço dos barris do petróleo tem ficado em uma gangorra que, hora fica abaixo de US$100.00, hora fica acima. Assim, o petróleo importado pelo Brasil é

NOVA PROJEÇAO DO PIB

  A Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou uma nova projeção do PIB para 2022. Surpreendeu, porque é a primeira grande instituição, que está prevendo um bom crescimento da atividade econômica, acima da projeção oficial. Isto é, de uma taxa de 3,1%. A estimativa anterior da CNI, de julho deste ano, era de incremento de 1,4%. Mais do que dobrou. Já a estimativa setorial, que mais se destacou, foi da própria área industrial, de uma previsão anterior de julho, de incremento do PIB Industrial de 0,2% para 2,0%. Um crescimento de 10% vezes. Ontem mesmo, o Fundo Monetário Internacional (FMI) veio a público reduzir o crescimento mundial de 3,1%, para 2,7%. Já para o Brasil a previsão oficial é de incremento do PIB de 2,7%. Antes o FMI projetava um crescimento menor do Brasil, em relação ao PIB mundial. A percepção geral é de que a economia brasileira está indo na contramão de um globo, que caminha para um processo recessivo, nas suas maiores economias, enquanto o País caminha

ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS

  Conforme levantamento mensal da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, em setembro, foi batido o terceiro recorde seguido de endividamento, aproximando-se de 80% das famílias brasileiras. Ou seja, a rigor, foram 79,3% dos lares, que estão com dívidas a vencer. A puxada de 0,3%, de setembro, em relação a agosto, foram às famílias de mais baixa renda. Entretanto, o endividamento ficou estável para quem recebe dez salários mínimos (R$12.120,00) ou mais. Já o endividamento cresceu 0,4%, para aqueles que possuem renda menor do que dez salários mínimos. Neste grupo, 80,3% declararam estar com débitos em atraso. Pela primeira vez, desde que a pesquisa da CNC começou a ser feita, em 2010, a faixa de menores rendimentos ultrapassou o patamar de 80%. O estudo considerou as famílias que afirmaram ter dívidas a vencer no cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de crédito consignado, empréstimo pessoal, prestações da casa própria de automóveis.

REDUÇÃO DA PRODUÇÃO MUNDIAL DE PETRÓLEO

10-10-2022 A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) anunciou na semana passada, que faria o corte de mais 2 milhões de barris de petróleo produzidos por dia. Isso porque eles também são os maiores produtores mundiais da referida matéria prima. Os Estados Unidos da América reagiram de forma a protestar, dizendo que a OPEP está ajudando a Rússia, em guerra com a Ucrânia. O efeito imediato se deu com a volta da elevação dos preços internacionais do barril de petróleo. A invasão russa de fevereiro aos territórios separatistas da Ucrânia tem causado elevação dos preços das commodities, dos preços dos alimentos e dos preços dos insumos para a agricultura, sem data de acabar e está colocando o mundo em direção às altas taxas inflacionárias, que, para combatê-las, os bancos centrais pelo globo têm elevado os juros das taxas básicas. De fevereiro até hoje os preços do barril de petróleo bateram em US$130.00, na máxima, e de US$82.00, na mínima, no período em tela. O preço

PODER OLIGOPÓLICO

  09-10-2022 A teoria econômica apresenta vários sistemas de mercados, dentre eles, o mais forte é o sistema de oligopólio. Este se compõe de poucos vendedores , controlando preços, produção, distribuição e racionamento. O oligopólio também é chamado de cartel, conjunto de práticas de domínio de mercados, iniciado na Alemanha e difundido em todo o globo. Quando existe sistema de vendas com muitos e pequenos vendedores e poucos e grandes vendedores, estes últimos têm poder monopólico. Mais de 50% e se aproximando de %, sem ser 100%, o poder oligopólico é cada vez maior. No mundo, o mais famoso cartel é aquele dos produtores e exportadores de petróleo (OPEP). No entanto, existem inúmeros outros nas atividades agropecuárias, nas indústrias, nos comércios, nos serviços e nos   sistemas financeiros, dentre outros. No Brasil, a concentração bancária é enorme. Conforme relatório do Banco Central, relativo aos mercados de crédito brasileiros, os cinco maiores bancos, Itaú, Bradesco, Banc

ASSUNTOS DA PAUTA DA PRÓXIMA SEMANA

  08-10-2022 A semana entrante terá o IBGE apresentando a inflação oficial de setembro, através do IPCA, cujos analistas de mercado acreditam que será o terceiro mês de deflação. A semana será curta, visto que terá um feriado na quarta feira, além do Banco Central americano apresentar a ata da última reunião do Federal Reserve, que elevou a taxa básica de juros em 0,75%, quando sinalizará se continuará ou não elevando a referida taxa. Se elevar, para combater a inflação, a medida é de desacelerar a economia dos Estados Unidos e, a economia mundial, por sua vez. Em julho, a deflação pelo IPCA foi de 0,68%; em agosto, de 0,36% e os citados analistas de mercado acreditam que se terá deflação de 0,33%. Em 12 meses seguidos o IPCA poderá ter forte queda, cuja estimativa é de 8,73%, para 7,14%. Nos três meses, a redução dos preços dos combustíveis e da energia elétrica, bem como no último mês de setembro, da retração dos preços dos alimentos, foram os fatores que contribuirão para a qued

BOLSA MAIOR ALTA EM 14 MESES

  07-10-2022 O índice da Bolsa de Valores Brasileira registrou a maior alta em 14 meses. O ganho na semana foi de 5,76%, encerrando o pregão acima dos 116 mil pontos. O dólar comercial fechou a semana em R$5,21. As perdas do período do dólar foi de 3,38%. As moedas dos países emergentes reagiram bem à onda de liquidação de ativos de rico e às bruscas quedas da bolsa de valores de Nova York e pelo mundo. Os motivos foram as elevações diárias dos preços dos petróleo e das commodities agrícolas.. Repercute ainda no Brasil os resultados das urnas do dia 02 passado, visto que houve uma guinada dos congressistas brasileiros eleitos, para direita, tornando o Congresso Nacional mais conservador, o que torna muito difícil para qualquer um dos dois mais votados candidatos, a promover reformas radicais na economia brasileira. No exterior ainda existem dúvidas quanto a se a inflação recuará, não obstante as elevações dos juros pelos bancos centrais globais. O nível de atividade econômica não

PRODUÇÃO INDUSTRIAL VOLTA A CAIR EM AGOSTO

  O IBGE ao divulgar a Pesquisa Mensal da Indústria de agosto, informou que a produção industrial voltou a cair e segue em ritmo menor do que antes da pandemia do covid-19, a qual se iniciou em março daquele ano de 2020. O destaque ficou com as perdas nos produtos derivados do petróleo, ainda, com dificuldades de crescer nos meses finais que estão antecedendo o fim da citada pandemia. A respeito da existência de juros altos praticados pelos bancos brasileiros, a indústria nacional sempre apresentou dificuldades em superar elevados níveis deles. A produção industrial recuou 0,6% em agosto, quando tinha subido 0,6% em julho. Ficou no mesmo patamar anterior. O resultado é o mais fraco desde 2018, quando esteve em 0,9% de retração. O setor industrial está 1,5% mais baixo do que em fevereiro de 2020, além de 17,9% do seu maior patamar registrados em maio de 2011. Na comparação com o mesmo mês de 2021, a produção industrial teve elevação de 2,8%, sendo a melhor posição do que a exp

PIB POTENCIAL A SER DESTRAVADO

  O PIB potencial é a capacidade da economia em alavancar o crescimento. No momento atual, no qual a conjuntura apresenta dois candidatos à presidente da República, os quais não deixaram claros os seus programas de governo, ambos radicalmente de posições contrárias. O presidente atual, Jair Bolsonaro, de agenda liberal, como seu próprio partido indica, o PL, assim como o ex-presidente Lula, também como o próprio nome do partido dele indica, o PT. O segundo, levando vantagem para o segundo turno, a ser realizado no próximo dia 30, de cerca de 6,1 milhões de votos, que obteve no primeiro turno. Os investidores estão vendo a disputa equilibrada, e que, caso Lula seja vencedor, ele terá que enfrentar um Congresso de maioria de partidos de direita e que não poderá radicalizar, agradando aos empresários. O presidente Bolsonaro, embora tenha maioria congressual tem menor chance de reeleito. Mas, se o for, poderia realizar as reformas a que tanto se refere, como exemplos, a tributária e a ad

SEGUNDO SEM CONSEGUIR EMPREGO E SEM ESTUDAR

Relatório produzido pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), intitulado Education at a Glance 2022, recentemente divulgado, acerca de jovens na faixa de idade de 18 a 24 anos, sem conseguir emprego e sem estudar, colocou o Brasil no segundo lugar. Foram examinados 45 países. Conforme o documento, 35,9% dos jovens brasileiros se encontravam na situação descrita acima, na data da pesquisa. O percentual brasileiro é o dobro daquele verificado para os países analisados, o qual é de 16,6%, de pessoas da faixa etária sem trabalhar e sem estudar.    O exame se deu entre os 38 países membros da OCDE, mais outros expressivos países tais como África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, Brasil, China, Índia e Indonésia. Referido relatório revelou também que o Brasil é o segundo país com a proporção de pessoas por mais tempo na citada condição. Daqueles que estão desempregados e sem estudar no País, 5,1% se encontravam nessa situação há mais de um ano, revelando u

MELHORA DO COMPORTAMENTO DA ECONOMIA

  A despeito das instituições financeiras consultadas pelo Banco Central, semanalmente, para fornecer as medianas das previsões dos quatro principais indicadores da economia nacional: PIB, inflação, taxa básica de juros e valor do dólar comercial, elas vão mudando toda semana de ideias, de uma estimativa de uma economia estagnada para uma economia com bom comportamento. São exemplos de bom comportamento: as revisões para cima do crescimento do PIB, por muitas semanas consecutivas; a expectativa da queda da taxa inflacionária; a geração de empregos formais e informais; a crescente integração da economia com a economia mundial; a redução da burocracia para a abertura de empresas; o estímulo ao investimento privado; os aumentos das concessões e as reformas dos marcos dos setores produtivos. A mediana das estimativas das instituições financeiras consultadas pelo BC para o dólar permaneceu por dez semanas seguidas em R$5,20 no encerramento deste ano e no de 2023. No fechamento de hoje

ÍNDICE DE GERENTE DE COMPRAS

  02-10-2022 O Índice de Gerente de Compras (PMI, a sigla em inglês) é calculado pela Standard & Porr’s (S&P), referindo-se à indústria brasileira, que perdeu força no mês de setembro diante dos sinais captados de estagnação da demanda, mediante os novos trabalhos, expandindo ao ritmo mais fraco em sete meses, não obstante a inflação ter dado mais alívio nos últimos meses.     O PMI da indústria no mês de setembro recuou para 51,1 em setembro, vindo de 51,9 em agosto. Entretanto, permaneceu em área de expansão pelo sétimo mês seguido. Porém em patamar mais fraco. A elevação das novas encomendas, maior componente do PMI, foi menos intenso em setembro, em ritmo mais fraco da série deste ano. Conforme a certificadora S&P a demanda global está mais fraca ao nível mundial para a indústria brasileira de exportação. A divulgação na imprensa do referido indicador mostra um indicador de tendência. Na verdade, dados do IBGE são mais expressivos, na Pesquisa Mensal da Indúst

DADOS DO IBGE DE AGOSTO FAVORÁVEIS

Como sempre, o IBGE divulga dados pesquisados, em média, de cerca de dois meses depois, quando a realidade pode ser ou não bem diferente. No caso das estatísticas de agosto o resultado é bem positivo para a atual equipe econômica. A taxa de desocupação caiu para 8,9% no trimestre encerrado em agosto, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), a maior do País, compreendendo quase 90% dos 5.570 municípios brasileiros, permeada pelo recorde do emprego, que, pela primeira vez, passou do contingente de 100 milhões de pessoas ocupadas. A PNAD Contínua de agosto foi a melhor, em divulgar a taxa de desemprego, desde julho de 2015, quando ficou em 8,7%. Nos três meses anteriores, até maio, a taxa de desemprego estava em 9,8%. No trimestre até agosto de 2021 estava em 13,1%. Queda até agosto atualizado de 4,2%. A retomada do crescimento econômico afastou o fantasma da taxa de desocupação chegar aos sinistros 15%, indicador referente ao extremo combate da