Postagens

Mostrando postagens de julho, 2019

31/07/2019  - PLANO GUEDES

A revista Veja, datada de hoje, trás em sua capa, retrato de Paulo Guedes e fórmulas matemáticas, do que chamou de Plano Guedes, sem esgotar o assunto. Segundo colheu a revista, o Plano Guedes é de curto, médio e longo prazo. No curto prazo, definido por um ano, as medidas são eminentemente de política monetária. 1ª) Queda na taxa SELIC. Redução de 1% na taxa básica de juros. Impacto na economia de R$40 bilhões. Ou seja, economia de juros a pagar. 2ª) Liberação de PIS/PASEP e FGTS. Saques de dinheiro pelo trabalhador. Impacto de R$42 bilhões. 3ª) liberação de compulsórios. Redução dos valores retidos pelo Banco Central, em favor dos bancos. Impacto de R$120 bilhões. No médio prazo, definido no prazo até dez anos, nos quais as medidas são eminentemente de política tributária, de melhoria do ambiente dos negócios e de privatizações. 1ª) Governo digital. Automatização dos processos burocráticos. Impacto de R$400 bilhões. 2ª) Reforma tributária. Unificação de tributos federais, redu

30/07/2019 - CONTAS PÚBLICAS DOS GOVERNOS

Divulgado ontem, pelo Banco Central, o resultado global das contas públicas conjuntas da União, Estados, municípios e empresas estatais. Dessa maneira, as contas do setor público fecharam o semestre no vermelho, com déficit de R$5,7 bilhões. Mesmo assim, o resultado é o menor pra o período desde 2015, quando as receitas superaram as despesas em R$14,4 bilhões. Só no mês de junho, o déficit consolidado foi de R$12,7 bilhões. A melhora do primeiro semestre decorreu dos resultados das contas dos Estados, que fecharam os primeiros seis meses no azul, com R$19,7 bilhões. Por seu turno, o governo federal fechou o semestre com resultado negativo de R$24,67 bilhões. As estatais foram superavitárias em R$143 milhões. Prossegue as entidades públicas com o objetivo de fazer privatizações e leilões para parcerias público-privadas. Contudo, sem as reformas estruturais, a taxa de investimentos não tem subido de 15% do PIB e a economia patina na faixa um pouco acima do produto nacional e

29/07/2019 - SEMANA ECONÔMICA PRENUNCIA MAIS ORTODOXIA

Depois de mais de um ano da taxa básica de juros de forma fixa em 6,5% ao ano, a menor taxa da história, desde quando, em 1979, o governo federal criou a taxa SELIC, uma taxa interbancária, que vigorava na da câmara de compensação de cheques e de créditos do sistema bancário, o Banco Central (BC) irá reunir-se nos dias 30 e 31 deste mês, quando irá pronunciar-se sobre a SELIC, se será mantida, aumentará ou reduzirá. A decisão será ortodoxa, como vem sendo há muito tempo. Como a economia brasileira vive em forma morna, estimam analistas consultados pelo BC semanalmente, cuja mediana é inserida no boletim Focus, de que o BC poderá reduzir a SELIC. Muitos outros analistas financeiros se referem ao fato de que a queda desta semana poderá ser de 0,25%. Ademais, falam que até o final do ano poderá chegar a 5,5% ao ano, no final deste, de forma gradual. O fato é que, por volta de três anos, a SELIC veio caindo, paulatinamente, de 14,25% para 6,5% e a economia nacional não se reativo

28/07/2019 - SITUAÇÃO RUIM DOS ESTADOS

Depois de cinco anos de déficits primários dos três níveis de governo, grave crise fiscal acomete aos Estados. A União tem muito pouco como socorrê-los. A saída do reescalonamento de dívidas tem limites muito curtos, devido às estimativas das capacidades de pagamento deles e dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. Os problemas vão da folha de pagamento de pessoal à manutenção dos serviços públicos básicos. Assim, pelo menos 17 unidades da federação divulgaram que pretendem fazer parcerias público/privadas, nos mais diferentes segmentos de sua atuação, além de venda e extinção de empresas públicas. Oito unidades federativas já declararam, conforme publicação de jornais. Rio Grande do Sul. Vendas de CRM, Sulgás, CEE-D (distribuição), CEE-GT (geração), falta aprovação do Legislativo. Santa Catarina. Pretendendo vender quatro empresas, concessões do aeroporto de Chapecó e de centro de eventos de Camboriú. Paraná. Vendas do Copel-telecom e da Compagás, mais concessões de ae

27/07/2019 - EXEMPLO DE ANTITABAGISMO

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o Brasil e a Turquia como referências mundiais no combate ao tabagismo, sendo alcançado o mais alto nível das medidas Mpower, plano para combater a epidemia de tabaco no mundo. É visível observar-se nas cidades brasileiras que não existem pontas de cigarro pelo chão, tal como acontece na Europa, por exemplo. O velho mundo tem suas ruas organizadas, mas sujas de pontas de cigarro, tais como em Madrid e Londres. Conforme o Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), 9,3% dos brasileiros confirmaram ter o hábito de fumar, no ano passado, em relação a 15,7%, em 2006. Nos últimos treze anos, o contingente dos entrevistados diminuiu em 40% o consumo de fumo. A pesquisa também revela que o consumo vem caindo em todas as faixas etárias. Consoante o Instituto Nacional de Combate ao Câncer, por volta de 1,6 milhão de brasileiros fizeram o tratamento para parar de fumar,

26/07/2019 - JÁ ERA PARA ESTAR EM MELHOR FORMA

Já era para a economia brasileira obter maior performance. Em principio, a reforma de Previdência tem quase tudo para ser aprovada e ajudar substancialmente para queda do déficit primário. Outras reformas estruturantes estão sendo encaminhadas ou cogitadas. A bolsa de valores tem desempenho excepcional e o dólar caiu bastante. A inflação está bem abaixo do centro da meta inflacionária. Na semana que vem haverá reunião do COPOM e se aguarda queda da taxa SELIC. Agora, vem o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgado pelo Ministério da Economia, que o Brasil criou 408 mil novos empregos, no melhor semestre em cinco anos. Muitas obras públicas estão sendo ativadas. Mas, á muito mais. Há poucos dias o governo assinou medida provisória de liberação de recursos de conta ativas e inativas do FGTS, ao tempo em que anunciou liberação até do saldo total do PIS/PASEP. Foram vendidos ativos da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil no valor de R$16 bilhões. A Petrobras

25/07/2019 - ESTÍMULOS AO CONSUMO

Assim como o ex-presidente Michel Temer fez, a respeito de estimular o consumo das famílias, Jair Bolsonaro também fará. Ambos de formas diferentes. Temer liberou PIS/PASEP e FGTS de contas inativas. Bolsonaro liberará de saldos de inativas não sacadas e de contas ativas de ambos os fundos sociais. A respeito do PIS/PASEP aqueles que quiserem poderão sacar o saldo total. Acerca do FGTS, o trabalhador poderá sacar R$500,00 de cada conta que tiver. Os saques serão liberados de setembro deste ano até março de 2020. Os saques foram previstos por Medida Provisória, assinada ontem, que entre em vigor no prazo estabelecido e terá que ser aprovada pelo Congresso. Mas, até lá quem receberá não terá problemas e se aprovada a citada medida todos que a requisitarem irão receber. As expectativas das liberações poderão alcançar até R$63,2 bilhões, sendo R$23,2 bilhões do PIS/PASEP e R$40 bilhões das contas do FGTS. A estimativa é de estimular o PIB em 0,35% em até um ano. O número de traba

24/07/2019 - PROJEÇÕES DO PIB NO GLOBO

É interessante acompanhar uma série de organismos nacionais e internacionais, que fazem projeções mensais, trimestrais, anuais, dentre outras. No Brasil, IBGE, FGV, FIPE, BC e outros. Internacionais: Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial (BIRD), ONU e seus organismos. A projeção impactante do dia de ontem foi a do FMI. Ele cortou a menos da metade a sua previsão para o crescimento da economia brasileira neste ano. Em atualização divulgada, o FMI passou a estimar uma expansão de 0,8% para o PIB brasileiro, a mesma da última perspectiva divulgada pelo BC. Em abril, a expectativa do FMI era de 2,1%. Miriam Leitão, no jornal O Globo de hoje, fez um artigo, intitulado “PIB fica para trás”, quando coloca que a previsão mundial do PIB do FMI, para o período de 2019 a 2022, de 3,5% ao ano. Para as economias emergentes cerca de 4,6% anuais. Para a América Latina, 2,1% ao ano. Para o Brasil, média de 2% anuais, com as reformas estruturais, no mesmo período. Ela não tirou a

23/07/2019 - PIB ENRUSTIDO

O PIB projetado tem estado enrustido por 20 semanas. Embora positivo em todas as projeções deste ano, pelo mercado financeiro, conforme consulta do Banco Central, a toda semana, chamada de relatório Focus, ele tinha somente pontos de queda. Nesta semana, a projeção dos cem analistas financeiros consultados, voltou a subir, mas de forma discretíssima, de 0,81% para 0,82% do PIB de 2019. No entanto, a bolsa de valores se mantém acima dos 100 mil pontos (acima de 103 mil) e o dólar vem caindo aos níveis de valorização da moeda brasileira, estando o dólar comercial em R$3,73. O dólar turismo para venda está em R$3,88 e para compra R$3,74. Referidos dados estão apontando que a economia não voltará à recessão e sairá lentamente da estagnação. Uma das maiores oposicionistas do governo de Jair Bolsonaro, a colunista de economia do jornal O Globo, Miriam Leitão, apresentou as projeções do boletim Focus para o PIB trimestral. Ela faz o coro da grande imprensa, tal como o jornal Folha d

22/07/2019 - FOCO NA PREVIDÊNCIA

O presidente da Câmara de Deputados, Rodrigo Maia, pretende colocar em votação a reforma da Previdência, no segundo turno, no dia 6 de agosto. A expectativa que no Senado demore menos do que na Câmara e seja aprovada até final de setembro. Isto é muito importante, vez que poderá ser zerado o déficit primário, que vem acontecendo desde 2014. Ao governo também é necessário amplificar os gastos com infraestrutura. O leilão de vários campos de petróleo, em outubro, bem como uma série de parcerias público/privadas poderão ser realizadas. Em curso também está a reforma tributária. A economia com a Previdência foi calculada em R$933,5 bilhões, em dez anos, pela Secretaria Especial da Previdência e Trabalho. Maia, acima citado, referiu-se também que haverá uma economia de R$200 bilhões coma operação pente fino, no mesmo prazo. A economia global poderá ser de R$1,133 trilhão. Para Maia: “O que a gente precisa fazer é reformar o Estado brasileiro, buscar um Estado mais moderno, que

21/07/2019 - GASTOS COM FUNCIONALISMO

Os gastos com o funcionalismo público da União custaram 13,6% do PIB, ou seja, atingiram R$928 bilhões, sendo o maior patamar da história. Em 2014 eram 12,3%. A União conta com 1,190 milhão de servidores; Estados com 3,75 milhões; municípios com 6,55 milhões. As despesas da espécie estão acima dos padrões internacionais.   Na França se gastam 12,3% do PIB; no Canadá, 12,2%; na Rússia, 9,2%; nos Estados Unidos, 9,1%; na Alemanha, 7,2%; no Chile, 6,6%; no México, 5,3%; no Japão, 5,3%.   No grupo de países do G-20, s maiores do globo, apenas a África do Sul vem na frente dos brasileiros com 14,2% sobre o PIB. O Banco Mundial explica que “Como percentual do PIB, a folha de pagamentos brasileira é mais alta do que qualquer média regional de países”. Não é somente porque existem mais de 11,5 milhões de barnabés. Mas, os seus salários são bem mais altos do que no setor privado, principalmente com servidores da União. Os funcionários públicos graças à estabilidade no emprego têm pres

20/07/2019 - FOME NO BRASIL

Segundo a FAO, braço da ONU para alimentação e agricultura, cerca de 10% dos nacionais passavam fome no Brasil no início do ano 2.000. No final da década passada eram 2,5% da população, conforme ainda a FAO. O brasileiro José Francisco Graziano da Silva dirigiu até recentemente a FAO, indicado pelo então presidente Lula para dirigir aquele órgão, antes ele foi ministro para combater a fome, quando tinha como slogan do governo de “Fome zero”. Posteriormente, o governo abandonou o dito slogan. Mudando o nome do ministério para segurança alimentar. A este coube dirigir o Programa Bolsa Família. Após a forte recessão de 2014-2016, mediante hoje a economia praticamente estagnada, com 12,5% de desemprego aberto, contingente de mais de 13 milhões de almas, com seus familiares, ultrapassam os 40 milhões. Sem dúvida o número de famintos se elevou.   Os dados desta década são de que a fome voltou a ampliar-se. O presidente da República, em contato com jornalistas estrangeiros, declarou

20/07/2019 - UNIVERSIDADE E EMPRESA

O governo procura estreitar mais os laços das universidades públicas e as empresas, mediante criação de um fundo imobiliário. Isto é, vender imóveis ociosos da União e com o dinheiro obtido aplicar em pesquisas e patentes. Terceirizar os serviços de segurança, limpeza e iluminação. Estimular as universidades a usar recursos da Lei Rouanet. Criar fundos patrimoniais, propondo doações de profissionais e beneméritos que nelas estudaram. Obter recursos com vendas de patentes, para remunerar professores e departamentos. Na forma atual as universidades públicas têm seus professores em regime de dedicação exclusiva. Poucas faculdades, tais como medicina, direito, odontologia não vivem somente da criação científica. É preciso estimular a maior participação dos professores em atividades profissionais, empresariais. O secretário da educação superior do MEC, Arnaldo Lima, declarou: “Queremos nos transformar na APEX (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) da ed

19/07/2019 - ECONOMIA REVISITADA DA PREVIDÊNCIA

Mais uma vez é a economia da reforma da Previdência revisitada. Somente se terá número final, quando ela estiver aprovada em definitivo. É muito difícil, quase não impossível, fazer reforma na Constituição, através de Proposta de Emenda Complementar, que exige três quartos de aprovação de deputados federais e de senadores, em duas votações em cada Casa Legislativa. A atual proposta poderá ser finalizada em outubro. Isto trouxe e ainda traz um atraso muito grande na recuperação sustentável da economia, visto que esta exige que o governo feche o buraco das contas públicas (déficit primário) e recupere sua capacidade de investimento em infraestrutura. Referida incapacidade ocorre desde 2014, depois de 16 anos de superávit primário das contas públicas. As alterações feitas na proposta de reforma previdenciária no plenário da Câmara de Deputados reduziram a economia esperada pelo governo em mais R$43 bilhões. Já tinha sido reduzida em mais de R$260 bilhões ainda no anteprojeto. O

18/07/2019 - ESTÍMULOS AO CONSUMO

O princípio da demanda agregada engloba consumo das famílias, investimentos privados, gastos do governo e exportações, sendo aquele que amplia a oferta agregada, composta de PIB mais importações. Desde a forte recessão de 2014-2016, que a política econômica não tem conseguido ampliar a taxa de investimento, por volta de 15% do PIB. Muito baixa. O crescimento sustentável exigiria que ela fosse superior a 20%. Acerca dos investimentos em 15% do PIB, incluídos nele estão, por volta de 10% às depreciações de bens de capital e os 5% são para, paulatinamente, gerar incrementos de novas produções. Como a equipe econômica de Michel Temer (2016-2018) não conseguiu ampliar a taxa de investimentos, tampouco a de Jair Bolsonaro, embora esta esteja há pouco tempo, também ainda não conseguiu. Jair também anunciou que irá seguir os trilhos de Temer. Isto é, estimular o consumo, via liberação de fundos sociais de longo prazo: PIS/PASEP e FGTS. Não detalhou o que seria para hoje, em 200 dias de

17/07/2019 - BNDES DEVOLVE AOS POUCOS AO TESOURO

Até agora o BNDES não abriu a “caixa preta” que o presidente Jair Bolsonaro prometeu em campanha. Por não ter cumprido, há um mês, Jair demitiu Joaquim Levy porque não cumpriu a sua determinação. Novo presidente, Gustavo Montezano prometeu cumprir. Ele informou que a Instituição planeja pagar mais R$86 bilhões até o final de 2019. Nos seis primeiros meses já tinha devolvido R$40 bilhões. Durante a gestão de Michel Temer foram devolvidos R$144 bilhões. Restam serem devolvidos R$270 bilhões. Assim, o total é de R$500 bilhões, dos recursos que os governos do PT colocaram no Órgão, de 2008 a 2014, mas não como sobra de caixa, mas via endividamento do Tesouro Nacional. A dívida pública pagava taxas superiores a uma média de 10%, enquanto emprestava a, por exemplo, taxa média de 7%. A diferença tem sido bancada pelo Tesouro Nacional. No primeiro mandato de Lula (2003 a 2006), o presidente foi ortodoxo. No seu segundo mandato (2007 a 2010), Lula foi heterodoxo e a ex-presidente Dilm

16/07/2019 - PRÉVIAS DO BANCO CENTRAL

A entidade que mais divulga estatísticas econômicas no Brasil é o Banco Central. Sem dúvida, ele é o xerife do mercado. Por exemplo, diariamente, pode revelar os valores dos encaixes dos bancos, cotações de moedas, meio circulante, taxas de juros, operações de swap, dentre outros indicadores. Semanalmente, apresenta o Boletim Focus, sobre previsões do PIB, inflação da taxa de juros. Mensalmente, o Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br). Sobre este último, em maio, foi o quinto resultado do ano, o primeiro positivo de 2019. O IBC-Br de maio foi de 0,54%. Na linguagem técnica, visto como um ponto fora da curva, depois de quatro meses de queda. Por isso mesmo, não dá para falar em retomada. O efeito da aprovação do texto básico da reforma previdenciária poderá influenciar o indicador de junho. Porém, de forma tênue. Então, acompanhando o cotidiano de notícias econômicas, o artigo de Miriam Leitão, no jornal O Globo, de hoje é: “Cenário melhor e longe do ideal”. No último par

15/07/2019 - GOVERNO REDUZ DE 1,6% PARA 0,81% VARIAÇÃO NO PIB

O Ministério da Economia edita o Boletim Macrofiscal, através da Secretaria de Política Econômica (SPE), emissão trimestral. Nesta terceira estimativa se reduziu de 1,6%, da segunda estimativa, para 0,81%. Este número é praticamente igual ao que o mercado financeiro projetou, na semana passada, conforme o Boletim Focus do Banco Central. A previsão para 2020, 2021 e 2022 é de crescimento de 2,5% de elevação do PIB. Ou seja, a SPE está se mantendo em linha com as projeções de mercado. Isto não era usual nos governos, que sempre vinham com taxas maiores e depois se ajustavam. Ao projetar referidas taxas, a SPE projeta um fraco crescimento econômico, de 2% em um mandato de Jair Bolsonaro. Em face ao crescimento da população, do medíocre crescimento médio anual da década que se encerrará, no ano que virá, do desemprego acima de 12% da População Economicamente Ativa (PEA), que, com mais os subempregados, desalentados e daqueles que não querem encontrar emprego chegarão a mais de 40% d

14/07/2019 - ACONTECIMENTOS VIRTUOSOS

Sem dúvida, a reforma da Previdência, a ser aprovada, será o acontecimento virtuoso mais importante da política econômica. Segue-lhe a reforma tributária. Esta é mais difícil do que a reforma previdenciária. Há um projeto em curso na Câmara de Deputados, sendo discutido; outro projeto no Senado; outro projeto sendo gestado no Ministério da Economia. Recentemente, Stephen Kanitz, em seu site, mostrou as virtudes de seis meses do governo Bolsonaro, em 70 itens. Na revista Exame, J. R. Guzzo refere-se a que “há uma realidade escondida pela fumaça”. Agrega pontos positivos de inflação de 0,01% de junho, a menor em 13 anos para um mês; o número de homicídios caiu 25% no primeiro trimestre de 2019; “as invasões de propriedades rurais e imóveis urbanos foram praticamente zeradas neste ano; o governo cortou as verbas públicas que dava às organizações de invasores e o problema sumiu”; “a Petrobras anunciou a venda, pela primeira vez na história, de oito de suas 13 refinarias; “mais de 21

13/07/2019 - BRETTON WOODS FAZ 75 ANOS

Em 1944, de 01 a 22 de julho, reuniram-se representantes de 44 países, na cidadezinha de Bretton Woods, estado americano de New Hampshire, para estabelecer regras de convivência entre as trocas das diferentes moedas mundiais, em transações econômicas. Estabeleceu-se o padrão ouro, que vigorou até 1971, um câmbio fixo, quando então o presidente Richard Nixon tornou o dólar inconversível, após insistentes apelos do presidente francês Charles De Gaulle, de trocar as imensas reservas em dólar que tinha a França por ouro. Mais de 60 países aderiram, depois do término da segunda guerra mundial, em 1945. Paulatinamente, outras adesões se fizeram e hoje todos os países fazem parte do acordo de Bretton Woods, que criou o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial e o Acordo Geral de Tarifas (nome em inglês de GATT, transformado na atual Organização Mundial do Comércio). A partir daquela época o câmbio se tornou flutuante. Como o dólar é a moeda usada em 80% das transações mundiais te

12/07/2019 - CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL

O crescimento sustentável está indicativo com a reforma da Previdência, visto que ela terminará com o caos fiscal. Na primeira votação da Câmara, por volta de 74% dos deputados votaram a favor. No entanto, os destaques encheram a pauta e a segunda votação ficou mesmo para início de agosto, após recesso de meio de ano. Os congressistas têm duas férias por ano. Ganham muito e trabalham pouco. Na verdade, têm segundas e sexta feiras facultativas ao trabalho, para poder voltar as suas cidades de origem. Ademais, tem o congressista aposentadoria especial e integral e depois ainda ficam muitos dizendo que a reforma em tela prejudicará os pobres, mas não mexem nos seus vencimentos e verbas de gabinete, que não pagam imposto de renda. A reforma previdenciária não garante por si só o crescimento sustentável. Existe um consenso entre muitos economistas de que é preciso também a reforma tributária, abertura comercial, leilões de privatização e concessões, melhoras na educação, além de r

11/07/2019 - RISCO-PAIS CAIU AO MENOR NÍVEL DESDE 2013

O Risco-País de 5 anos (ou, em inglês, CDS = Credit Default Swap, medido em dólares), espécie de seguro contra o calote, espécie de contrato de derivativo de 5 anos, ontem bateu seu nível mais baixo, comparável a setembro de 2014, quando Dilma Rousseff era favorita a ganhar a reeleição, ao nível de quando o Brasil tinha o selo internacional de bom pagador, que fora retirado em setembro de 2015, quando o Brasil retornou a ter déficit primário, após 16 anos consecutivos e havia já sinais de que o País tinha ingressado em recessão, o que ocorreu por 11 trimestres consecutivos, do segundo trimestre de 2014 ao último trimestre de 2016, a US$132.27. Em janeiro de 2014 estava a US193.00. Queda de 42%. O CDS funciona como um termômetro para aposta no mercado financeiro do País caiu pela aprovação do texto-básico da reforma da Previdência e pela perspectiva do corte dos juros nos Estados Unidos. Isto, conforme o mercado financeiro. Entretanto, como os capitais externos aplicam no mercado

10/07/2019 - SAÍDA PELO ENDIVIDAMENTO

Na medida em que o País não cresce, dado que a expectativa do mercado financeiro é de 0,8% de incremento do PIB, quando no início do ano era por volta de 3%, conforme pesquisa semanal do Banco Central, o Brasil tem um contingente de desempregados enorme, maior do que 13 milhões, sendo mais de 40% aqueles que estão em desemprego aberto, subemprego (trabalham menos horas do que a jornada normal), desalentados, nem querem trabalhar e nem procuram trabalho, relativos à População Economicamente Ativa. Assim, a saída das famílias para pelo menos manter o nível de consumo tem sido o endividamento. Por seu turno, existe a esperança de que no próximo ano a economia cresça para reduzir o referido exército de reserva de mão de obra. Algumas reformas foram e serão ainda encaminhadas. O Ministro da Economia anunciará medidas neste sentido, após a aprovação do projeto básico da reforma da Previdência, pela Câmara de Deputados, ainda neste mês. Contudo, demora muito e causa irritação e inconfo

09/07/2019 - DECRETO NA CONTRAMÃO

O presidente Jair Bolsonaro assinou decreto que eleva o benefício fiscal para a indústria de refrigerantes. Provavelmente, a orientação foi para atrair investimentos nas regiões mais reprimidas, nas quais a indústria do segmento produtivo em referência faz sua exigência de localização. O decreto está na contramão da saúde do brasileiro, visto que o Brasil enfrenta epidemia de obesidade. Isto é, 59% das crianças e 52% dos adultos estão acima do peso, conforme método da Organização Mundial da Saúde. Pelo menos 40 países que sofrem da citada epidemia fizeram o contrário: aumentaram tributos sobre refrigerantes. O consumo de refrigerantes está entre as principais causas de obesidade, diabetes e cáries em todo mundo. Uma lata de refrigerante de 350 ml, por exemplo, poderia conter 10 colheres de açúcar, correspondentes a 40 gramas. Ainda mais que o tipo de açúcar é o refinado, que contem produto químico para o seu processamento. A literatura mostra que maior tributação sobre refrigera

08/07/2019 - BOLETIM FOCUS DE HOJE

A estimativa de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2019 passou de 0,85% para 0,82%, conforme o Relatório de Mercado Focus, divulgado hoje pelo Banco Central. Há quatro semanas a expectativa era de 1,00%. Para 2020 a expectativa de elevação do PIB permanece em 2,20%. Quatro semanas atrás estava em 2,24%. No final de junho o Banco Central, em seu Relatório Trimestral de Mercado atualizou de 2,0% para 0,8% o crescimento da economia neste ano. Para a produção industrial de 2019 houve recuo de 0,71% para 0,7%. Há um mês estava em 0,47%. No caso de 2020 a produção industrial projetada é de 3%, igual a quatro semanas atrás. A pesquisa do Focus para a Dívida Líquida do Setor Público sobre o PIB passou de 56,19% para 56,10%. Há um mês estava em 56,23%. Para 2020 a expectativa é de que saia de 58,55% para 58,30%, perante 58,60% de um mês atrás. A estimativa para o dólar no final do ano é de R$3,80. Igual ao verificado há quatro semanas passadas. A projeção para a SELIC do

07/06/2019 - CARGA TRIBUTÁRIA POR COBRADORES

No Brasil, a União recolheu 68% dos tributos em 2017. Em 2008 recolhia 69,4%. Os Estados recolheram 25,7% contra 25,5%, nos dois anos citados. Os municípios recolheram 6,3% em 2017 contra 5,2% em 2008. Por seu turno, a carga tributária era de 32% sobre o PIB em 2002; subiu para 34% em 2007; desceu para 32% em 2014 e voltou a subir para 32,5% em 2017. O valor arrecada em 2017 fora de R$2,1 trilhões. No geral, a carga tributária representa por volta de um terço do PIB. Ou seja, os governos retêm muito dos recursos do País e não devolve em serviços de qualidade para a saúde, educação, saneamento e segurança, dentre outros serviços que se encontram ofertados nos 22 ministérios executivos. Está na Câmara de Deputados Federal uma proposta de reforma tributária, que visa unifica tributos, desburocratizá-los, reduzindo o tempo que se gasta com os seus recolhimentos. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, anunciou que vai instalar uma comissão para tratar da Proposta de Emenda Constitu

06/07/2019 - GUERRA SURDA

O Brasil é uma República Federativa desde 1889. Nisto há consenso nacional. No entanto, há fortes divergências regionais, no que tange ao capitalismo. Há 26 Estados concorrentes entre si para atrair investimentos produtivos. Por seu turno, Brasília concorre por inversões em serviços, tais como os da mídia e de apoio à máquina pública federal. Não se pense que é pouco. Atualmente, Brasília ultrapassou Salvador em população, sendo a terceira cidade mais populosa, atrás de Rio de Janeiro e São Paulo. A ideia de concorrência é salutar. Porém, esta é impura e pode chegar a uma guerra. Os maiores exemplos vêm das questões dos benefícios fiscais, cambiais, financeiros e materiais. A unidade federativa que oferecer mais incentivos leva os projetos de investimentos.   Briga é longa e surda. Envolve políticos, lobismos, subornos, propinas e outras artimanhas. Não sem motivo São Paulo é o Estado que atrai mais investimentos. Os paulistas são ávidos em atraí-los. As grandes montadoras de

05/07/2019 - BOLSA EM RECORDE COM INDICADORES DIVERSOS

A bolsa de valores do Brasil, ou, Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), ou, B3, atingiu ontem novo pico histórico de fechamento em 103.636 pontos, alta de 1,56% no dia. A explicação de sua elevação se deveu à aprovação do texto-base da reforma da Previdência, na comissão especial da Câmara, indicando que a reforma previdenciária será aprovada ainda neste ano. A leitura dos investidores é de que a aprovação abre espaço para o texto global da reforma da Previdência ser aprovado no plenário da Câmara antes do recesso parlamentar deste julho. Por seu turno o dólar comercial recuou para R$3,76, assunto já tratado aqui ontem, pelo grande saldo negativo de saída de cambiais em junho e no semestre todo, antecipando o fato relevante. Geralmente, a bolsa de valores precifica ativos, em alusão à que a economia cresça mais de 2020, em diante. A moeda real brasileira apreciada vai à mesma direção. Ora, pela 17ª vez as previsões confiáveis de 100 analistas financeiros consultados pelo B

04/07/2019 - FLUXO CAMBIAL SEMESTRAL NEGATIVO

O fluxo cambial de 2019, encerrado em junho está negativo em US$5,121 bilhões. Ao encerrar o semestre houve movimento forte de envio de recursos para outros países nos últimos dias do mês de junho. Depois de registrar entradas líquidas de US$346 milhões em maio, em junho houve fluxo cambial negativo de US$8,286 bilhões para outros países. Qual o atrativo principal de ingresso do capital estrangeiro? A taxa de juros, mas está tem descontada a taxa cambial. Em junho, o mercado financeiro está prevendo uma redução de 0,75% da taxa básica de juros, a SELIC. Para o capital estrangeiro esta é uma forte redução. Ademais, o câmbio que já foi negociado acima de R$4,00 por dólar, voltou para a casa de R$3,80. Assim, os ganhos diferenciais da taxa de juros interna e a taxa média de juros internacionais dos países bem referenciados caíram bastante em relação aos dois desvios que lhes foram negativos em junho. Ito não é preocupante? Em princípio, sim, quando o País precisa atrair capitais es

03/07/2019 - DERRUBADA DE ÁRVORES NA AMAZÔNIA

A região amazônica é a maior parte do território da América do Sul e a maior floresta do mundo. Agora mesmo quando se comemorou o Dois de Julho de 1822, data do início das guerras de independência brasileira, mostrou-se um mapa antigo, no qual os portugueses não consideravam as regiões Norte e Nordeste do Brasil do mapa colonial. Este era menos da metade do atual. As guerras contra os portugueses consolidaram o território nacional. Entretanto, ainda na atualidade, há mapas mundiais que consideram a Amazônia como território do globo e, por isso, deve ser preservada por todos os países. Nos Estados Unidos a referida região é mapeada como das Américas, considerada patrimônio mundial. Na Europa, países ricos, tais como os da região Nórdica, mantém projetos de preservação, em convênio com o BNDES. Os governos da Noruega e da Alemanha já alocaram R$3,4 bilhões par a preservação da floresta. Contudo, o presidente da República extinguiu o comitê gestor e os países não querem liberar mai

02/07/2019 - MEIOS DE PAGAMENTOS EM REAIS

Há 25 anos entrou em vigor a atual moeda brasileira, o Real (R$), depois de dez moedas no curso da história nacional. A economia funciona como um cérebro humano. Há dois hemisférios. Na economia, existe a esfera real, definida como vetores do produto interno bruto mais importações, menos exportações: PIB+M-X = MxV (M são os diferentes vetores dos meios de pagamento vezes V os vetores das velocidades de circulação das moedas), que é igual à esfera monetária. A função definida mostra as variáveis dependentes (PIB+M-X) em função das variáveis independentes (MxV). A inflação é um processo em que há mais moedas em circulação do que produtos para negociações. Logo, o inchaço decorrente dele provoca distorções, que desorganiza o sistema produtivo e gera incompatibilidades entre a distribuição de rendas. Inflação de um dígito (de zero a 9) é suportável, quanto menor for (de zero a 4, por exemplo), fica relativamente suportável (de 5 a 9). Depois de 2 dígitos se torna ruim para o sist

01/07/2019 - ACORDO HISTÓRICO

O Mercado Comum do Sul (Mercosul) e a União Europeia (UE) selaram ontem em Bruxelas, na Bélgica, um acordo de livre comércio entre os dois blocos de países. Para Jean Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia: “É um momento histórico. É o maior acordo comercial que a União Europeia já concluiu”. Os temas são de liberdade de tarifas, regulação dos serviços, compras governamentais, facilitação do comércio, barreiras técnicas, medidas sanitárias, fitossanitárias e propriedade intelectual. Os dois blocos representam juntos 25% do PIB mundial. Produtos agrícolas. Os países da UE liberarão 99% do comércio de produtos agrícolas, sendo que 81,7% terão eliminação de tarifas e para o percentual restante serão aplicadas cotas e outros tipos de tratamento preferencial. Produtos agrícolas brasileiros, como suco de laranja, frutas, café solúvel, peixes, crustáceos e óleos vegetais terão tarifas eliminadas. Indústria. Para bens industriais a UE liberou 100% de seu mercado, sendo qu

30/06/2019 - PNAD ENCERRADA EM MAIO

A pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, encerrada em maio, mostrou que o desemprego cai lentamente. No trimestre anterior era de 12,4%, agora é de 12,3%, o número de pessoas que procuraram emprego e não encontraram. No mesmo período do ano passado era 12,7%. São 13 milhões em desemprego aberto. Os desalentados, desanimados ou sem coragem de buscar emprego chegam perto de 5 milhões. No conjunto, desempregados, subempregados e desalentados somam 28,5 milhões. Ou seja, 25% da população economicamente ativa. Existem ainda os trabalhadores por conta própria, em número de 1.170 mil. Quando se toma o número de jovens, entre 18 a 24 anos, os desempregados eram 27,3%. Os jovens vêm dispostos, concluíram o ensino médio e outros o ensino superior, mas não encontraram emprego. Trata-se daqueles que estudaram ou qualificaram e se sentem frustrados. Grande parcela de cidadãos que estão frustrados ou infelizes. Há cinco anos o desemprego aberto era de 6% da população. Mais d