Blog de Paulo Brito

  30-09-2023 REFINARIAS ANUNCIAM AUMENTO DE 13% NA GASOLINA No dia 28, as refinarias de combustíveis e derivados, anunciaram elevação do preço da gasolina, de uma só tacada, de 13%. No dia seguinte, os postos de gasolina transferiram para os preços aos consumidores. A Petrobras já anunciou que haverá mais reajustes, visto que os preços do barril do petróleo não pararam ainda de subir. É obvio que o reajuste dessa monta é inflacionário. Isso irá comprometer as políticas econômicas clássicas, monetária, cambial e fiscal. Adicionado à gasolina ao consumidor está o álcool, que está bem mais caro do que a gasolina. O óleo diesel já vinha acima do preço da gasolina, o que também é inflacionário. A situação da instabilidade econômica se fortalece, na medida em que o governo federal tem de pagar os precatórios. Ou seja, dividas públicas de go vernos federais anteriores, reconhecidas, mas que os presidentes da República somente têm autorizados depois de transitados em julgado. Os precat

  29-09-2023 Em razão dos gastos públicos excessivos, o mês de agosto fechou com um rombo de R$104,6 bilhões, sendo o pior resultado para o primeiro ano de mandato do presidente da República. O montante envolve a soma de estatísticas do Tesouro Nacional, Banco Cent5ral e Instituto Nacional do Seguro Social. O Brasil já vinha com histórico de déficit primário desde 2014, depois de um superávit primário anterior de 16 anos seguidos. Mas, em 2022, voltou a um superávit. No entanto, neste 2023 voltou a déficit primário da magnitude acima. O governo central atual negociou com o Congresso uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), para elevar os gastos públicos em até R$168 bilhões, furando a lei do teto de gastos. O objetivo fora o de garantir a manutenção das políticas de rendas sociais, tal como o Programa Bolsa Família, além de outras ações para o funcionamento das políticas públicas, tal como ter elevado o número de ministérios de 23 para 33 deles, turbinando as despesas públi

  25-08-2023 POBREZA NÃO MONETÁRIA A Pesquisa dos Orçamento Familiares do IBGE permite que se faça a análise por linhas de pobreza, segundo a renda média, mas também investigar privações individuais de qualidade vida, por entender que a pobreza vai além da renda. Para isso, são utilizados indicadores não monetários relativos a moradia, serviços de utilidade pública, a saúde, alimentação, educação, acesso aos serviços financeiros, padrão de vida, transporte e lazer. Escolhendo a Bahia, entre 2008 e 2018, o Estado teve um recuo de aproximadamente 36%, na proporção de pessoas com algum grau de pobreza não monetária, fato que só foi possível coma queda de 70,5% para 34,6% do número de baianos vivendo com alguma vulnerabilidade. Em 2018, uma em cada três pessoas eram atingidas pela pobreza não monetária no estado da Bahia. Em 2008, 9 a cada 10 pessoas vivam com algum grau de vulnerabilidade. Ou seja, 94,4% da população. O percentual recuou para 8 a cada dez pessoas dez anos depois.