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Mostrando postagens de março, 2023

ENERGIAS RENOVÁVEIS REFORÇADAS

  Cada vez mais o mundo se preocupa com as energias geradas a partir de combustíveis fósseis. Não somente pela crescente poluição como pela extinção, já que não é renovável. O primeiro choque do petróleo ocorreu em setembro de 1973. O petróleo era matéria prima barata e mais usada no mundo e se tornou cara. O Brasil produzia muito pouco do que consumia, menos de 20%, importando os 80%, sendo o preço muito alto a ser pago, devido ao elevado endividamento externo. O segundo choque do petróleo, de setembro de 1979, reforçou o poder da Organização dos Países Produtores e Exportadores de Petróleo (OPEP). O Brasil iniciou os anos de 1980 com um a crise sem precedentes, com uma impagável dívida externa, elevando o modelo baseado no petróleo a ser um modelo falido. O esforço para a autossuficiência atual da produção petrolífera não foi suficiente para o País ter a sua maior crise da dívida externa da história. Não bastou só isso, foi implantado o Proálcool e mais tarde a energia eólica e, no

MEIOS DE PAGAMENTOS

  No curso da história, a primeira forma de troca foi feita através de escambo. Ou seja, mercadoria por mercadoria. Algumas raridades, em certos locais, tais como conchas ou até o sal, foram usados como meios de troca. Acredita-se que a palavra salário derivou de pagamento em certas quantidades de sal. Depois surgiu a moeda metálica; em seguida, a moeda de papel; depois, o papel como moeda, que era uma forma de recibo, pelo depósito em galpões. Para garantir a moeda em circulação, ou papel moeda, ou moeda papel, foram criadas reservas ou garantias delas. De preferência, em ouro, prata ou pedras preciosas, depositados em instituições, que se transformaram em casas comerciais e bancos. O cheque é uma invenção que representa uma ordem de pagamento. Com o desenvolvimento tecnológico surgiram os cartões de crédito, cartões de débito, a moeda virtual, a ordem de pagamento, a transferência eletrônica de crédito e o PIX. Assim, as transferências eletrônicas preferidas hoje em dia são o PIX

FÉRIAS COLETIVAS EM MONTADORAS DE VEÍCULOS

  Perto de alcançar os 100 dias do novo governo federal, a economia brasileira se retraiu muito e, pelo menos, cinco montadores de automóveis tão dando férias coletivas neste início do ano, visto que a demanda de veículos automotivos está reprimida, pela perda de poder aquisitivo dos consumidores, juros mais elevados do mundo para combater a elevada inflação, falta de peças e componentes. As fábricas de automóveis no Brasil anunciaram que farão paralizações temporariamente, para não ficarem com estoques acumulados. Iniciaram os movimentos referidos no final de fevereiro e continuarão até início de maio. Os motivos são diversos, tendo iniciado com a falta de matérias primas no início da pandemia do covid-19, que elevaram os preços dos carros usados e depois tiveram de fazer elevações também nos carros novos. A oferta vem sendo reduzida para ajustar-se à demanda reprimida, devido aos juros altos, tanto para a produção como para o consumo durável. Muito embora as vendas tenham se

VOLATILIDADE DAS COMMODITIES

O Fundo Monetário Internacional (FMI), analisando os países do grupo do G-20, ou seja, as vinte maiores economias do planeta, afirmou que a volatilidade das commodities nesta década de 2020, teve forte elevação de preços, em razão da resposta à pandemia do covid-19, que trouxe substancial redução do crescimento médio mundial, além dos efeitos da escassez de alimentos e retração da produção de petróleo, em face da guerra entre Rússia e Ucrânia, detonaram a inflação global. No c aso brasileiro, a inflação chegou a ser menor do que a inflação dos Estados Unidos e até de países europeus. Conforme o FMI, mesmo apresentando alguns recuos nos preços dos alimentos e do petróleo, neste ano, firma ele que os preços das commodities ainda estão bem elevados. A inflação no grupo do G-20 está ainda alta e houve retração do crescimento econômico nestes três anos. A resposta mundial dos bancos centrais em elevar os juros para combater a inflação está tendo efeito contracionista na economia mundi

PREVISÕES DO BOLETIM FOCUS

  27-03-2023 O Banco Central divulgou o boletim semanal Focus, trazendo as medianas de cerca de 100 economistas. A estimativa deles, do mercado financeiro, para a inflação oficial caiu de 5,95% para 5,93% neste ano. Para 2024 ficou a previsão em 4,13%. Para 2025 e 2026 ficou mantida em 4,00%. O centro da meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional foi de 3,25%, mediante vieses de menos ou mais 1,50%. Logo, a estimativa da inflação ultrapassou o teto da meta em 1,18%. Em fevereiro, os gastos com educação puxaram a inflação anual. O acumulado em m12 meses está em 5,60%, mais baixo do que os 5,77%, verificado no período imediatamente anterior. A taxa básica de juros está em 13,75% e a estimativa de que encerre o ano em 12,75%. A estimativa para o crescimento da economia passou de 0,88% para 0,90% para este ano. Para 2024, o incremento estimado do PIB é de 1,4%. Para 2025, 1,71%. Para 2026, 1,78%. A previsão para o dólar comercial no final do ano é de R$5,25. Para 2024, foi ma

MAIOR TAXA DE JUROS DO MUNDO

  26-03-2023 O Brasil tem a maior taxa nominal de juros do mundo. Não por coincidência é o país do G-20 que mais reduziu a inflação. Em fevereiro de 2022, o Brasil tinha a maior taxa de inflação do referido grupo de nações, sendo de 10,5%. Um ano depois, a taxa inflacionária de fevereiro de 2023 foi de 5,6%. A taxa básica de juros, a chamada SELIC, desde setembro de 2022, está em 13,75%. O Banco Central do Brasil foi o primeiro país a começar o ciclo de alta da taxa de juros, para enfrentar a onda mundial de inflação. Vindo do início de 2021, com uma da menores taxas nominais de juros do globo, em 2% ao ano, iniciando em março de 2021, elevou 11,75%, em doze reuniões consecutivas. A taxa real de juros também é a mais alta do mundo, de 6,94% em 12 meses. Seguindo-lhe: México, 6,05%; Chile, 4,92%; Colômbia, 1,93%.       A redução da inflação brasileira se deu ao custo de ter a maior taxa de juros do globo. O site Poder 360, listou 19 críticas ao Banco Central Independente, feitas

MERCADORES DE NEGÓCIOS COM A CHINA

O presidente da República e comitiva poderão ir amanhã, em avião fretado, juntamente com 240 empresários fazer negócios com a China. A maioria de negócios já está selada, mas outros importantes poderão ser realizados. O certo é que a China cedeu espaço para suas importações a outros países asiáticos. No momento em qe o IPEA confirma projeções de que o agronegócio crescerá mais de 11% neste ano. A oportunidade é de intensificar as relações comerciais da espécie com   a China. Agora mesmo a China entrou em acordo com o País para voltar a importar mais carne de boi, que esteve ameaçada com denúncias de parte dela estar contaminada, coisa que não ficou comprovada. A equipe econômica revelou que quer sair da China com contratos de forma concreta, não como o vexame que deu a visita dos representantes brasileiros, que assumiram nova gestão nacional, aos Estados Unidos e voltaram de mãos vazias, somente de abraços e promessas. Com a China o governo federal espera fechar pelo menos 20 nov

BARÔMETRO DO PAÍS

  Mais uma estimativa, agora de empresa privada, da Companhia Coface, de crescimento do PIB deste ano, para a América Latina, quando fora de 3,1%, no final do ano passado e, agora, a empresa se refere ao incremento do PIB médio da região de 1,9% em 2023. A economista da Coface, Patrícia Krause, em evento aberto, depois de dois anos, em regime fechado, assim se referiu: “Essa desaceleração deve ser puxada principalmente pelos países desenvolvidos”. Porém, ela pontuou que a puxada para baixo, será menor porque o inverno na Europa, centro da crise energética atual (fornecimento restringido de gás e óleo), foi menos rigoroso, não afetando muito a produção agropecuária e demandando menos barris de petróleo para uso geral e para calefação. Nos Estados Unidos a referida economista está prevendo um crescimento econômico de 0,8% neste ano, indo, em sentido contrário, a 2022, quando fora de 2,1%. É praticamente o mesmo que refletem as medianas das cem instituições financeiras, consultados se

DÉFICIT PRIMÁRIO REESTIMADO

Mesmo antes de assumir, em dezembro de 2022, o atual governo negociou com o Congresso uma Proposta de Emenda Constitucional para fazer face aos gastos sociais e sua ampliação, no valor estimado na época em R$140 bilhões. Depois de 2014 e até 2021 existiram déficits primários sucessivos. Foram oito anos seguidos de pressões no orçamento público e pressões de ordem inflacionária, visto que os gastos públicos puxaram para cima a demanda agregada. Em 2022, houve superávit primário. Porém, o recente recriado Ministério do Planejamento tinha estimado no início do ano um retorno a déficit primário estimado em R$228,1 bilhões. Entretanto, as medidas de elevação da arrecadação e da revisão dos gastos públicos anunciado pelo referido Planejamento, até agora, deverão fazer cai o citado déficit estimado para R$107,6 bilhões, equivalentes a 1% do Produto Interno Bruto (PIB). O documento que orienta a execução do orçamento pelo Ministério do Planejamento é o relatório Trimestral de Avaliação d

DIA MUNDIAL DA ÁGUA

Ontem se celebrou o dia mundial da água doce. O mundo tem dois terços de água salgada e água para consumo humano é que é escassa. Logo, tudo que é escasso tem valor de uso e valor de troca. Este último tem valor econômico, que pode ser trocado por dinheiro ou por outro ativo. Nos rincões onde se tem falta de água, a vida sofre com doenças e enfermidades. As longas estiagens acontecem por perda de biodiversidade, pela aceleração de mudanças climáticas, pela geração ineficiente de recursos hídricos, falta de investimento em infraestrutura, pelo uso inadequado de água e a falta de coordenação entre os diferentes tipos de governo. O Brasil tem uma das maiores reservas de água doce do planeta. Porém, uma em cada seis cidades, aproximadamente 17% entre os 5.570 municípios, cerca de 1.000 deles, têm ocorrido risco hídrico. Isto é, de faltar água. Mas, associado a ela, compõe o saneamento básico, os esgotos, os quais tem 100 milhões de cidadãos sem acesso, por volta de 47%. Conforme o At

RELATÓRIO MACROECONÔMICO DO BID

  O Relatório Macroeconômico do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) deste início de 2023, publicado no dia 19, passado, trouxe uma estimativa de que a América Latina e Região do Caribe poderá crescer no máximo 1% neste ano. Este exercício anual será muito difícil para a região em referência, segundo o BID. Apresentado pelo seu economista-chefe, Eric Parrado, no dia da Assembleia Anual do BID, no Panamá, assim se referiu: “Em geral, 2023 será difícil para a América Latina e o Caribe, dada a complexidade do cenário global e suas significativas incertezas. No que diz respeito ao crescimento econômico específico da América Latina e do Caribe estimamos para o ano de 2023, que o crescimento esteja em torno de 1%, o que é mito baixo para o desafio do desenvolvimento de nossos países”. A maior projeção para a Região é do Fundo Monetário Internacional (FMI), de uma média de 1,8%. Que pode ser alterada a cada três meses. Já a Comissão Econômica para a América Latina e Região do C

POLÍTICA MONETÁRIA CONTRACIONISTA DEMORADA

  Desde março de 2021, quando a taxa básica de juros, a SELIC, esteve em 2% ao ano, a política monetária era expansiva, visto que a economia crescia em bom nível e alcançou no final do ano de 2021 em 5,0%, mais do que recuperando o decréscimo de 3,9% do PIB, em 2020, por força do combate recessivo da pandemia do covid-19, a qual levou ao isolamento social, aumento do desemprego e inflação de certa forma controlada. Porém, a inflação recebeu força e começou a subir, em resposta à expansão monetária e ao crescimento da demanda agregada.   Com a economia aquecida, o Banco Central (BC) passou a adotar uma politica monetária contracionista. Passando a elevar a taxa SELIC, de 2%, em março de 2021, até 13,75%, em junho do ano passado e ficou no referido nível até hoje. Em 2022, a economia brasileira cresceu 2,9% e neste ano a previsão do próprio governo é de 1,6%. Mas, o mercado financeiro estima um PIB crescendo 0,88%. Amanhã terá mais uma reunião do BC, que poderá manter a taxa básica d

CREDIT SUISSE VENDIDO

  A Suíça é o berço de grandes bancos internacionais. Sede do Banco Central dos Bancos Centrais do mundo. O chamado Banco de Compensações Internacionais (BIS, sigla em inglês). Os dois maiores bancos e rivais, o Credit Suisse e Union Bank Suisse (UBS), tiveram a união selada, visto que o UBS comprou o Credit Suisse por US$3,25 trilhões, ou, cerca de cinco trilhões de reais, ou, cerca de 3 bilhões de francos suíços, ontem, após um fim de semana de intensas negociações. A fusão deles vai resultar em um banco com mais de US$5 trilhões de ativos, espalhados pelo globo terrestre. O valor de aquisição é de cerca de duas vezes o Produto Interno Bruto do Brasil. O episódio foi costurado às pressas nos últimos dias, visando salvar o Credit Suisse, em dificuldades há mais de um ano, que pediu socorro ao seu sócio árabe e este não o fez. O desfecho do negócio é colocar o termo no capítulo de quebradeira bancária, na Europa, vis-a-vis, a quebradeira ocorrida em três bancos norte-americanos,

DO ATAQUE EXPOSTO AO GIGANTE SVB

O colapso que tem passado o Silicon Valley Bank (SVB), um dos bancos gigantes dos Estados Unidos, considerando ser banco de ponta, no chamado Vale do Silício, onde se encontram instaladas as maiores empresas de tecnologia do mundo, no Estado da Califórnia, aquele Estado também gigante, que, se fosse país independente, teria o quinto PIB global. O SVB quebrou e suas causas ficaram explicitas pela corrida bancária, dado que foi fechado por reguladores governamentais, assombrando a economia global, visto que foi a segunda maior quebradeira de banco nos Estados Unidos, em termos de volume financeiro. O colapso minou a confiança de investidores, fontes de financiamentos de startups e de empresas de tecnologia mundial. O banco de startups, o SVB, isto é, de empresas inovadoras do maior centro tecnológico do mundo, financiava tais empresas a taxas de juros razoáveis para a economia americana. Entretanto, a inflação americana, que se aproximou de dois dígitos, chegando a 8,6% em doze meses

MERCADOS NERVOSOS E VOLÁTEIS

18-03-2023 Mais uma vez notícias de que os bancos estão quebrando, três americanos e um europeu, Silicon Valley Bank, Signature Bank, Silvergate, nos Estados Unidos, e Credit Suisse na Europa, vêm os indicadores das bolsas de valores pelo mundo, provocando perdas, e organismos internacionais, tal como o Fundo Monetário Internacional (FMI), reduzindo projeções das taxas de crescimento para 2023.   O Credit Suisse, um dos maiores bancos e tradicionais do globo, respeitável pela segurança também tradicional dos bancos suíços, sede do Banco de Compensações Internacionais, e que passou incólume durante a segunda guerra mundial, visto que a Suíça fora considerada neutra nos exercícios de guerra, já perderam suas ações até ontem 25% do seu valor de mercado. O Banco Central da Suíça já injetou muito dinheiro para salvá-lo. Os temores quanto ao futuro fizeram com que os referidos bancos perdessem US$459 bilhões em valores de mercado de bolsa de valores. O recuo mais forte foi o realizado

REGIÕES DEPRIMIDAS

  A história mundial mostra o desenvolvimento desigual das regiões internacionais, fenômeno que ocorre também ao nível regional, conforme tem corrido no Brasil. Desde os anos de 1960 que, pioneiros da explicação da desigualdade regional, tal como no Brasil, com Celso Furtado, no seu livro clássico “Formação Econômica do Brasil”, dos anos de 1950, tal como Gunnar Myrdal, principalmente em seu livro, “Desenvolvimento e subdesenvolvimento”, dos anos de 1960, mais tarde ganhador de prêmio Nobel de Economia, existe uma replicação das leis econômicas, em destaque a lei da acumulação e centralização de capitais, que representa o fato de que as regiões ricas atraem o progresso e as regiões pobres vêm atrás. Geralmente, as regiões ricas têm taxas de crescimento maiores do que as regiões pobres. Uma situação bem semelhante ocorre na distribuição de renda, tanto ao nível mundial, regional, como pessoal, que foge aqui o escopo desta única e proposital página. Por exemplo, um estudo mais rece

A QUEBRA DOS BANCOS AMERICANOS ATINGE O CREDIT SUISSE

  O receio de uma quebradeira em série está se fortalecendo. Depois de três bancos regionais dos Estados Unidos quebrarem na semana passada, agora foi o banco Credit Suisse ter um grande revés. Nas bolsas de valores houve uma perda de 30% no valor das ações do citado banco. As bolsas de valores caíram pelo mundo, mediante clima de retração econômica global. O índice da bolsa de São Paulo caiu para 102,6 mil pontos, retornando sete meses, quando a bolsa bateu em baixo, em 1º de agosto de 2022. O dólar comercial subiu 0,70, indo para R$5,29. Os indicadores das bolsas mundiais refletiram a aversão ao risco, em queda. A narrativa de risco sistêmico está ganhando força. Por exemplo, em Nova York, as ações do First Republic cairam mais de 25%, tendo como motivo o rebaixamento da nota de A para BB+, pela agência de risco Standard & Poor´s. O First Republc é um dos bancos de médio porte dos Estados Unidos, afetado pela quebradeira do Silicon Valley Bank e do Signature Bank. O que a

MEDO DE QUEBRA SISTÊMICA

  O receio de crise sistêmica na economia mundial, depois da quebradeira de três bancos regionais dos Estados Unidos, o Silicon Valley Bank, o Signature e o Silvergate, atingindo a confiança   principalmente startups e fintechs, mesmo após garantia do presidente americano Joe Biden, de que os depositantes deles não perderiam dinheiro. Já os banqueiros americanos vêm dizendo que os citados bancos são vítimas da política de juros altos para combater o processo inflacionário. Ontem, o indicador da bolsa de São Paulo, o IBOVESPA, fechou em mais uma queda dos últimos dias, renovando a mínima do ano em 102,9 mil pontos. Ademais, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, continua se referindo a uma reforma tributária, para fugir da lei do teto dos gastos públicos, não agradando os empresários, sendo o que segue no radar dos investidores é se haverá novo arcabouço fiscal. Quanto à inflação está continua em alta e o governo federal confirmou que proporá um reajuste dos salários dos servidor

QUEBRA DE BANCOS REGIONAIS NOS ESTADOS UNIDOS

  Após a quebra de três bancos regionais nos Estados Unidos da América houve a primeira corrida bancária inédita. Pela primeira vez, por iphone, naquele país. O governo americano interviu para evitar uma quebradeira sistêmica e evitar a crise financeira mundial de 2008, visto que a economia mundial está totalmente interligada via bancos, de forma mais rápida possível.   No Brasil, o Banco Central (BC), que vem sendo criticado pela elevada taxa básica de juros praticada, a SELIC, até porque o Ministro da Fazenda também pressiona como faz o Presidente da República, vendo que há espaço para a queda da taxa SELIC, já que as taxas de juros nominais estão em 13,75% e as taxas reais praticadas acima de 6,00% ao ano. Os especialistas, vendo a ameaça aos bancos pequenos aqui, visto que há migração dos pequenos para os grandes bancos, principalmente de depósitos nas startups, avaliam se será mantida a             SELIC ou se poderá ser baixada. Isso será debatido na reunião do BC da próxima

PESO DO ESTADO EM 2022 FOI O MENOR DA HISTÓRIA

  O IBGE realiza inúmeras pesquisas e é responsável pela contabilidade nacional. Uma das contas apuradas é aquela relativa ao peso do Estado, que na equação geral da oferta global e demanda agregada estão assim definidas: PIB + M = C + I + G + X, onde PIB = Produto Interno Bruto; M = importações; C = consumo das famílias; G = gastos do governo; X = exportações, correspondendo o citado peso ao G. No cálculo do PIB o consumo do governo não é a mesma coisa que os gastos públicos que entram nos orçamentos dos três níveis de governo. O G se refere às despesas realizadas com os serviços públicos, destacando-se saúde, educação e segurança. Não ingressam no cálculo do G as transferências, tais como as do Programa Bolsa Família, cujos pagamentos são considerados como consumo das famílias (C), bem como não entram também os gastos com obras, que são investimentos (I). O IBGE vem realizando a série contínua do peso do Estado desde 1996. Daquela época para cá o menor peso do Estado foi no ano p

ÍNDICE DE DIFUSÃO DA INFLAÇÃO

12-03-2023 O índice de Difusão do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (do IPCA) mostra o percentual de itens com aumento de preços da inflação oficial, que é o IPCA. O IBGE é quem calcula ambos indicadores. Em fevereiro, o Índice de Difusão passou de 63% em janeiro, para 65%. A alta da difusão inflacionária se deu com os gastos com educação em fevereiro. Eles superaram a difusão com itens da alimentação. A difusão de itens alimentícios passou de 65% em janeiro para 62% em fevereiro. Por seu turno, a difusão dos itens não alimentícios passou de 61% em janeiro para 68% em fevereiro, em particular os gastos com educação que muito contribuíram pqrq 0,84% de inflação em fevereiro. A inflação veio acima das expectativas de mercado, conforme consulta do Banco Central às instituições financeiras, cuja mediana fora de 0,78% A inflação continuará em alta em março devido às reonerações dos combustíveis, conforme os institutos de pesquisas de preços.

INDICADOR DE CONFIANÇA DA INDÚSTRIA

  A indústria brasileira é uma potência mundial, mas que não cresce, há décadas, a taxas crescentes, visto que há muito tempo anda de lado. Os industriais também há muito tempo se queixam dos juros elevados aqui praticados e do cipoal tributário que cotidianamente tem de enfrentar, responsáveis por grandes custos de produção. Ao nível doméstico e ao nível internacional perde em competitividade, somente melhor se saindo, quando envolve os diferentes tipos de produtos de derivados, tais como carnes, minérios, petróleo, automóveis, soja e milho, dentre outros. Porém, como um todo, vem perdendo posição no PIB desde 1985. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) calcula mensalmente o indicador de confiança do empresário industrial. Ele varia de zero a cem. Neste mês de março o indicador caiu para 49,9 pontos, caindo 0,7 ponto do mês anterior, perdendo a maioria das posições positivas dos entrevistados. Dito de outra maneira, conforme a CNI, o indicador refletiu a piora na percepção

LIQUIDEZ CARA E DESINSENTIVADORA

  O que tem sido dirigido ao crédito, de uma maneira em geral, é um dinheiro caro e que não incentiva o parelho produtivo da economia brasileira. Já há várias instituições financeiras projetando crescimento negativo neste e no próximo semestre, o que caracterizaria a chamada recessão técnica. A cada mês que o IBGE tem divulgada inflação oficial, mas a inflação está firme e não cede, o que obriga o Banco Central (BC) a continuar com a política ortodoxa de taxa básica de juros elevada, visando conter a inflação.   O BC reconheceu que o endividamento e o comprometimento da renda das famílias seguem elevados, além da capacidade de pagamento de dívida das empresas ter diminuído neste primeiro trimestre. Relativo às concessões de crédito, de uma forma em geral, o BC anotou que o apetite ao risco das instituições financeiras se arrefeceu. Porém, continuam elevados os empréstimos, principalmente no cartão de crédito. O Relatório de Estabilidade Financeira, editado pelo BC, apresentou

ENDIVAMENTO CONTINUA CRESCENDO

  O endividamento das famílias brasileiras continua crescendo, conforme a empresa de consultoria em crédito, a SERASA. Atualmente, a proporção de famílias endividadas se elevou 0,3%, de janeiro para fevereiro, informou a Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O percentual subiu para 78,3%. Na comparação com fevereiro de 2022, a elevação do endividamento subiu 1,7%. A média histórica de 2022 foi a maior desde o início da série em 2010. Ela considera qualquer tipo de dívida, principalmente o cartão de crédito, ainda que pago em dia. No último trimestre do ano vinha perdendo fôlego a média em referência. Porém, agora recuperou o ritmo de crescimento. A elevação foi causada por vencimentos de despesas comuns no início do ano, tais como despesas com educação, geralmente parceladas em cartão de crédito, tributos e contribuições para órgãos de classe. O mercado de trabalho continua tendo resultados positivos, mas a taxa de emprego continua crescendo a taxas decrescente

CLIMA ECONÔMICO SE DETERIORA MAIS UMA VEZ

  A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o indicador de Clima Econômico, que recuou 11 pontos, indo para 73,5 pontos. No primeiro trimestre de 2023. O indicador se compõe de o Índice de Situação Atual, que teve queda de 21,7 pontos, indo para 70,6 pontos, mais o índice de Expectativas, que caiu 0,4 pontos, alcançando 76,5 pontos. Dessa maneira, o País está no grupo de países acompanhados pela FGV, registrando queda n os três indicadores em referência. Está bem claro que o diagnóstico da FGV é de que o novo governo assumiu com péssima interpretação da realidade. Na verdade, a elevada inflação, a elevada taxa de juros para combatê-la, a falta de uma agenda econômica clara têm contribuído para a má imagem da atualidade. Já, nas expectativas, o FVG vê uma estabilidade atual. A leitura não parede correta, visto que o indicador da situação das expectativas também recuou. Os indicadores em referência são calculados também para a América Latina. Colômbia, Uruguai e Bolívia também rec

INFORMALIDADE GANHOU MAIS CORPO EM 2022

  Conforme a Pesquisa por Amostra de Domicílios Contínua, iniciada em 2012, relativa ao período encerrado em 32-12-2022, a qual é divulgada mensalmente, em elos mensais, o Brasil atingiu mais de 20 milhões de empregados sem carteira assinada, o que representou 18,54% da força de trabalho o País, a maior parcela já registrada. Por seu turno, o contingente de informalidade se elevou em 15,8%, em comparação com 2021. Naquela época eram 17,3 milhões de empregados sem carteira assinada, contando setor público, setor privado e empregados domésticos. Por sua vez, o fendimento médio da força de trabalho, tanto no mercado formal e no informal, fechou 2022 em R$2.813. Não recuperou ainda o rendimento antes da pandemia do covid-19 começar, em 2020, de R$2.928, em 2019. Menor rendimento médio diminui a capacidade de negociar melhores condições de emprego, afetando cerca de 40% da população brasileira. Ademais, outras condições também influenciam na remuneração em tela, tal como raça, religiã

RELATÓRIO DE MERCADO FOCUS

  O Relatório de Mercado Focus, semanal do Banco Central, retratando as medianas das expectativas de cerca de 100 instituições financeiras, não apresentou alterações para as perspectivas da inflação neste e no próximo ano. Para 2023, o IPCA poderá avançar para 5,90% no final do ano. Para 2024, o avanço seria para 4,02%. Continua firme a inflação com tendência de alta, mas irá se reduzir até o final do ano, sendo isto no que acredita o BC. As previsões desta semana interromperam 11 perspectivas seguidas de alta da inflação oficial. Já para o ano que vem a interrupção de alta se deveu depois de cinco aumentos consecutivos. Distantes das metas do CMN para 3,25% de IPCA neste exercício e de 3,00% para o ano que vem, mesmo com viés de alta de 1,5%, as perspectivas inflacionárias das instituições consultadas pelo BC ainda estão elevadas. As instituições financeiras mantiveram a estimativa de que a taxa básica de juros fechara 2023 em 12,75% anuais. Para 2024, a estimativa é de fechamento

PIB EM 12º LUGAR

  O IBGE calcula o PIB trimestral há muitas décadas. No cálculo do PIB do quarto trimestre, ele apresenta com grande destaque o PIB do calendário gregoriano. Assim, o IBGE costuma divulgar o PIB anual com bastante atraso. Geralmente, no início do terceiro mês do primeiro trimestre do ano que se começou. Foi o que aconteceu agora, mais uma vez, quando declarou que o PIB brasileiro cresceu 2,9% em 2022. A expectativa sempre é de ter-se o espaço de tempo de um ano para refletir sore a pesquisa do futuro para o ano entrante. Dessa maneira, quatro trimestres consecutivos, passaram a indicar que o PIB brasileiro ingressou em uma curva descendente ou em um processo de desaceleração. O Ministro da Fazenda, perante o resultado final de 2022, apressou-se em dizer que o País está recuando na taxa de crescimento do PIB, mas que não ingressou ou ingressará em recessão neste ano, visto que a equipe econômica está reunindo esforços para que a economia brasileira volte a crescer e a crescer bem. A

TRIGO TRANSGÊNICO

  A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou o cultivo e a   venda do trigo geneticamente modificado, tolerante à seca no Brasil, sendo um grande impulso para o seu cultivo, visto que o País é tradicional importador de trigo, principalmente da Argentina, além de estar sujeito aos temores de desabastecimento global de alimentos e o clima seco das regiões Sul e Sudeste, quando ocorrem, aumentando a atratividade de mais um transgênico. O Brasil é o segundo país do mundo ao aprovar a variedade de trigo Bioceres HB4 para cultivo, apresentada a proposta pela parceira Tropical Melhoramento e Genética. O primeiro fora a Argentina. O mercado para consumo é mundial e muito amplo. A Agência Reuters assim se referiu, mediante a citada aprovação: “O Brasil é um dos maiores mercados consumidores de alimentos do mundo. Embora o sinal verde não signifique que o País necessariamente cultivará trigo transgênico para produção em breve. Isso reflete uma alteração de atitude à medi

CURVA DO PIB DESCENDENTE

  A divulgação, pelo IBGE, de que o PIB do quarto trimestre de 2022 fora de – 0,22%, levando o PIB de 2022 para 2,9%, quando as previsões mais recentes eram de que finalizasse o exercício em 3,1%, demonstrou que o PIB deste ano de 2023 está em curva descendente. A estagnação está presente e a recesso no radar, para os mais pessimistas, visto que a inflação está estável, em patamar por volta de 13% ao ano. Por seu turno, o go verno federal está indo de encontro à autonomia do Banco Central (BC), ao pressionar para que baixe os juros básicos da economia, a SELIC, mesmo sabendo que é pressão, mas não é ordem, quando outrora era dependente o BC. As estatísticas setoriais colhidas pelo BC o fazem declarar que não baixará a SELIC no curto prazo e somente no final do ano iniciará o ciclo de baixa, segundo suas estimativas, devido aos sinais evidentes de uma persistente taxa inflacionária alta. Assim, o ruído no aparelho econômico, levando à retração dos investimentos, do índice da bolsa

ÁREA SEMANAL DE ECONOMISTAS

  A área semanal de ocupação de profissionais da economia tem sido desde o ano 2.000, a publicação do Banco Central, chamado Relatório de Mercado Focus, quando se tem toda a segunda feira (à exceção de alguma segunda feira acidental) as expectativas da economia para praticamente o mandato governamental, são projeções de mercado, onde são apuradas as meridianas das estimativas de cem instituições financeiras, geralmente fornecidas por economistas profissionais. Nesta semana, a síntese vem como “Economistas esperam inflação e crescimento maiores em 2023. É o que apresenta o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda feira (27)”, conforme Investing.com. “Confira abaixo as expectativas para o IPCA, PIB, SELIC e dólar: Inflação Os economistas consultados pelo BC subiram as estimativas para o IPCA de 2023 de 5,89% para 5,90%, enquanto o centro da meta no ano é de 3,25%. As estimativas de 2024, horizonte da política monetária do Banco Central, ficaram mantidas em 4,02%.