29/03/2012 - REUNIÃO DO BRICS


A quarta reunião da cúpula do BRICS começou ontem em Nova Delhi, na Índia. O grupo é formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A presidente recebeu o título de doutora honoris causa. Fez discurso e disse: “A crise não vai ser resolvida com meras medidas de austeridade como consolidação fiscal e desvalorização da força de trabalho e menos ainda por meio de políticas expansionistas que provoquem guerra cambial e introduzem no mundo novas e perversas formas de protecionismo”. O recado é para a austeridade européia e as emissões monetárias de euro e de dólar.

As negociações dão lugar à criação de um banco de desenvolvimento comum dos cinco países, à semelhança do papel que tem o Banco Mundial. Isto é, voltado para a infra-estrutura. A agenda tem também levado em conta a desaceleração do BRICS, em curso.

Aqui no Brasil, o pré-candidato do PSDB à presidência da república, senador Aécio Neves, fez discurso contundente acerca de 15 meses da administração da presidente Dilma. Aécio afirmou que o governo está parado, que nenhuma reforma estrutural chegou ao Congresso. Por outro lado, os governos do ex-presidente Lula deixaram herança maldita para a Dilma. Para ele, o Brasil está voltando à década de 1950, quando era exportador de commodities.

Na verdade, o governo da presidente Dilma está indo devagar. Contudo, ontem mesmo foi aprovada nova previdência social para servidor público federal, após 13 anos de discussões no Congresso. O documento iguala o teto das aposentadorias do funcionalismo ao da iniciativa privada. O texto irá agora à sanção presidencial. Os resultados benéficos são em longo prazo, visando redução do déficit, visto que quase todo o funcionalismo tem direito garantido. Os novos concursados é que irão ter o teto em referência.

Quanto à reprimarização das exportações é uma verdade inconteste.

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