23/04/2012 - POPULARIDADE DE DILMA
O Instituto Datafolha realizou pesquisa nos dias 18 e 19 deste mês, envolvendo 2.588 pessoas, em todo o Brasil, margem de erro de 2%, para mais ou para menos, na curva normal, cujo principal resultado mostrou a popularidade do governo da presidente Dilma se elevando de 59%, em janeiro, para 64% nos dias pesquisados. Entretanto, apesar do resultado recorde de aprovação do governo do PT, o ex-presidente Lula aparece como favorito, com 57% dos votos, contra 32% da presidente Dilma, para a eleição de 2014. Aliados, no presente, Dilma e Lula podem disputar a indicação do Partido dos Trabalhadores para a eleição vindoura.
Na prospecção em tela sobre a administração da primeira mulher como presidente da república brasileira, além de 64% considerá-la ótima ou boa, 29% afirmaram que Dilma faz um governo regular, 5% consideraram a gestão dela como ruim ou péssima, 2% se abstiveram. Em janeiro, 33% a consideraram regular e 6% ruim. Referido recorde é a mais alta taxa obtida por Dilma desde a sua posse, assim como é a maior aprovação presidencial, perante um ano e três meses de mandato, em todas as pesquisas feitas pelo Datafolha.
Entre os eleitores de maior renda, Dilma tem a preferência de 48% e Lula de 45%, um empate técnico. Semelhante é o resultado para os que têm escolaridade superior, 42% estão com a atual presidente e 41% com o anterior. Na faixa de renda de mais de dez salários mínimos a avaliação positiva do governo subiu de 53%, na última pesquisa, para 70% na atual. Na faixa de até dois salários mínimos por mês, faixa que compreende 48% da população brasileira, a presidente Dilma subiu de 59% para 64% no período em referência.
Segundo o Instituto Datafolha a melhora se deve à baixa na taxa de juros da SELIC, bem como na queda dos juros nos bancos oficiais e na pressão que o governo tem feito aos bancos privados, os quais, a contragosto, têm reduzido também suas taxas. A questão que se coloca para o futuro é se a reação da população for uma ida a mais consumo? No caso positivo, o Banco Central poderá elevar de novo a taxa de juros. Mas, aí será outra pesquisa.
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