27/03/2012 - PERCEPÇÃO EXTERNA


O ex-embaixador do Brasil em Washington, nos Estados Unidos, atual diretor da FIESP, Rubens Barbosa, em artigo na imprensa de hoje, revela que “O Brasil está muito caro e complicado para investir me disseram várias empresas em Londres”. Também ele ouviu queixas nos Estados Unidos. A economia brasileira precisa de capitais externos para complementar a poupança interna. Se esse canal estancar ou reduzir muito, o PIB também não terá condições de sair do patamar atual, por volta de 3% ao ano.

As debilidades são sentidas na baixa qualificação da mão de obra, devido à deficiente educação, por conseqüência, reduzida produtividade, bem como na infra-estrutura insatisfatória. O câmbio muito valorizado tem provocado fechamento de indústrias de os quais praticam o câmbio desvalorizado.

Enquanto os países ficam mais protecionistas, para defender-se dos últimos cinco anos de dificuldades, o Brasil toma medidas tímidas de proteção da indústria citada. É urgente uma reforma tributária, que vise unificar o ICMS pelo País, quando 12 Estados estão em guerra fiscal. Ganham alguns e o governo perde arrecadação. Outro ponto de brigas è com respeito à regulamentação dos royalties do petróleo advindo da camada do pré-sal.

De há muito tempo se comentam nos ministérios econômicos acerca da desoneração da folha de pagamentos e até hoje o estudo não foi concluído. O Brasil tem um deficiente ambiente de negócios, com também uma pesada burocracia.

Não obstante os obstáculos referidos, o Brasil é hoje o terceiro país que mais cria empresas no mundo. Os órgãos públicos tem feito um trab alho de formalização do empreendedor individual. Porém, os resultados não são melhores devido os problemas citados, que vem em círculo.

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