15/04/2012 - BAIXA PRODUTIVIDADE


Artigo de Ernesto Yoshida, na coluna “Outro ângulo” da revista Exame, desta quinzena, edição no. 1014, vem apresentando o cálculo da produtividade média do trabalhador brasileiro, nas seis principais regiões brasileiras, conforme dados do IBGE, examinados também por Ilan Goldfajn, do Banco Itaú, com dados da OIT e da Conference Board, em comparação com seis países selecionados, por hora trabalhada em 2011, em dólares. Luxemburgo paga 76 dólares; Estados Unidos, 62 dólares; Alemanha, 56 dólares; Japão, 43 dólares; Argentina, 20 dólares; México, 17 dólares; Brasil, 11 dólares. Isto é, da média do primeiro, Luxemburgo, o Brasil atinge 14,5%. Na clássica comparação com os Estados Unidos, o indicador é de 17,7%.

As razões disso se devem à escassez de mão de obra qualificada, a qual eleva os custos das empresas. Sem dúvida, com uma taxa de analfabetos próxima de 10%, de analfabetos funcionais por volta de 20%, na média brasileira, o total de analfabetos está por volta de 30%. Além do mais, a nota média da educação brasileira, em diferentes formas de avaliação é inferior a 5. Portanto, deficiente.

Por seu turno, a redução da taxa de crescimento populacional, o contingente de mão de obra tem se elevado mais devagar. Um fenômeno novo aconteceu com o nível de desemprego, que caiu de 9,9% em 2006 para 6% em 2012. Os empresários têm mantido por mais tempo os empregados devido à escassez de mão de obra qualificada, mesmo em anos nos quais houve desaceleração econômica.   

Em face do bônus demográfico, em que a população envelhece é urgente que os trabalhadores sejam treinados e seja elevado o nível educacional brasileiro.

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