26/03/2012 - RIOS VOADORES


O rio Amazonas é uma reserva de aproximadamente 20% de água do globo. Por baixo dele, existe outro rio tão grande e calmo, constituindo-se uma reserva para a humanidade. Massas de ar úmido, alimentadas pela Amazônia, dão origem às chuvas em quase todo o Brasil. Se não fosse essa ação a temperatura do mundo seria bem mais alta. Desde 2003 que a Petrobras patrocina o Programa Petrobras Ambiental, visando desvendar os segredos dos cursos de água atmosféricos, para levar ao esclarecimento da população.

A floresta Amazônica puxa os ventos carregados de umidade do oceano Atlântico, em direção ao interior, gerando chuvas freqüentes. Por seu turno, as chuvas são absorvidas pelas matas, devolvidas para atmosfera sob a forma de vapor. Uma árvore de grande porte coloca na atmosfera cerca de dez mil litros por dia. No conjunto, a floresta diariamente fornece 20 trilhões de litros. Parte dos rios voadores segue em direção à Cordilheira dos Andes. No entanto, o ar úmido não passa pelas grandes montanhas, se transformando em chuvas, voltando pelos rios que formam a bacia amazônica. Outra parte do ar úmido vai para as várias cidades das regiões Centro Oeste, Sudeste e Sul.

A coleta de amostras do ambiente atmosférico no território brasileiro é feito por um avião e um balão com coletores externos. Uma mangueira suga o vapor da copa das árvores, colocando em tubo de ensaio, o qual é resfriado com gelo seco. As gotas condensadas fornecem informações de onde vieram os vapores impulsionados por a massa de ar.

Vindo dos oceanos, o aquecimento global derrete calotas polares, o nível do mar tem subido e várias ilhotas do Pacífico estão ameaçadas de não terminar o século atual. São elas Kiribati, Galápagos, Maldivas e Tuvalu, dentre outras. São dois movimentos distintos. Um que deixa o ambiente temperado, como o dos rios voadores, outro que destrói pela elevação da temperatura do globo.

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