06/04/2012 - ENERGIA EÓLICA


A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério das Minas e Energia, levantou o potencial da energia eólica brasileira, de 143 gigawatts, o que equivalente a dez usinas do tamanho de Itaipu. A maior parte desse potencial está no Nordeste, região que pouco dispõe de energia hidrelétrica. A líder mundial na produção de energia dos ventos é a China com 40% das instalações no globo. A União Européia vem em segundo. Seguem-lhe Estados Unidos, Índia e Canadá. O grande crescimento das instalações de 2010 para 2011 foi de 69%. Com isso o preço despencou de US$7.20 por watt, para US$2.69, de 2007 para 2011. Com tamanha evolução se abre espaço para um crescimento mais rápido da energia dos ventos. Na verdade, os projetos na área vinham sendo postergados pelo argumento de que era energia mais cara.

No Brasil a capacidade instalada de energia eólica está se elevando de 22 megawatt em 2003 para 1.471 megawatt em 2011. A estimativa é de que chegue a 8.088 megawatt em 2016. Referido tipo de energia reforça a energia limpa usada no Brasil, por volta de 50% do total.

No cenário doméstico, a inflação oficial caiu pela metade em março. No acumulado em 12 meses, o IPCA atingiu 5,24%. No ano passado fechou 6,5%. Abre-se espaço para a economia crescer mais. Sem dúvida, que a matriz energética receberá mais investimentos. Contudo, tais inversões estão concentradas em três hidrelétricas na região Amazônica: Santo Antônio, Girau e Belo Monte. Áreas de conflito e de desmatamento. As obras das citadas hidrelétricas ficaram paradas na semana passada. Cerca de 50 mil trabalhadores cruzaram os braços. Na usina de Jirau, um incêndio destruiu 36 dos 57 alojamentos da obra.

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