12/10/2013 - ESTIMATIVAS DO FMI
O Fundo Monetário Internacional
(FMI), trimestralmente, divulga suas previsões do desempenho da economia
mundial, conforme o país, do ano em curso e do próximo ano. Tais previsões
levam em consideração os conceitos da Organização das Nações Unidas (ONU), que
classifica as nações em três grupos: avançados, emergentes e pobres. Os países
avançados estão um pouco melhores. O país líder, Estados Unidos, responsável
por cerca de 25% do PIB mundial, crescerá pouco neste ano, entre 1% a 2%,
porém, crescerá mais em 2014. A Europa está em recessão, mas sairá dela no ano
que vem. Os emergentes, tais como os do grupo do BRICS, estão desacelerando,
embora a China esteja crescendo acima de 7% anuais. O Brasil é que terá menor
crescimento entre os emergentes, segundo o FMI, crescerá 2,5% neste exercício e
repetirá em 2014 a referida taxa. O FMI cortou em 0,7% a previsão de
crescimento brasileiro, seguindo a perspectiva do boletim FOCUS, publicação
semanal do banco Central, que ausculta 100 formadores econômicos de opinião,
dirigentes do sistema financeiro. No caso de se confirmar o FMI, o crescimento
de 2011, de 2,7%, mais o de 2012, de 0,9%, mais o previsto para 2013, de 2,5% e
a repetição em 2014, de 2,5%, a média do período da presidente Dilma seria de
2,15%, inferior aos oito anos da era FHC, que alcançou 2,3% anuais e muito
menos aos 4% anuais dos oito anos da era Lula.
Para o FMI o Brasil não tem
crescido mais com Dilma porque ela turbinou os gastos públicos, criando mais
ministérios e empresas estatais, além de expansão de endividamento federal para
fortalecer os bancos públicos, tais como o BNDES, o BB e a CAIXA. Quer dizer, a
mesma queixa dos grandes empresários é endossada pelo FMI, de que a política
econômica está aumentando o grau de intervenção na economia.
O artigo do deputado federal
Antônio Imbassahy (PSDB-BA), ontem, na grande imprensa, intitulado “O voo de
galinha e os custos da candidatura” é um conjunto de críticas econômicas dos
erros, fracassos e da incompetência do atual governo, em colocar o País no crescimento
sustentado. Claro, representando o PSDB, ele bate mais no investimento público
de 1,5% do PIB, mostrando que o PAC não conseguiu até agora concluir 20% de
obras. Quanto à critica da elevada carga tributária, que aumento de 34% para
36% do PIB, no período de 10 anos do PT, ele esquece que FHC também a elevou de
32% para 34%.
Na televisão, Eduardo Campos
(PSB-PE), vem liderando uma campanha de lançamento de sua candidatura, ele que
é uma continuidade do PT, mas com um enfoque melhor para o investimento, tanto
público como privado, sintetiza suas críticas aos programas sociais que são
assistencialistas e deveriam sim, emancipar seus beneficiários.
Pelo sim, pelo não, o quadro
político está esquentando, faltando o PT ingressar mais ainda com suas propagandas.
O cenário dos 32 partidos políticos, assim fica sintetizado em três, PT, PSDB,
PSB, mais as alianças oportunistas.
Comentários
Postar um comentário