01/10/2013 - AVALIAÇÃO THE ECONOMIST
Em novembro de 2009, a revista
londrina The Economist colocou em sua capa uma réplica da estátua do Cristo
Redentor, subindo como um foguete. Na primeira página: “Brazil: take off” (“Brasil
decola”), uma revista recheada de elogios à economia brasileira. O PIB
brasileiro ultrapassou o do Reino Unido, indo para sexto lugar. Depois do Plano
Real (1994), a economia nacional se estabilizou, mediante queda da inflação
para níveis civilizados, reduziu o desemprego para a casa invejável de 5%,
gerou-se uma classe média maior do que 52% da população e houve desconcentração
na distribuição de renda. Em setembro, dia 26, a citada revista, encontrável
nas bancas de jornal, mudou radicalmente. Colocou a mesma estátua, tal como um
foguete, de cabeça para baixo. Na primeira página: “Has Brazil blown it¿” (“o
Brasil estragou tudo¿”). Mais 14 páginas de defeitos e dificuldades do atual
governo da presidente Dilma. Um julgamento antecipado faz The Economist, afirmando
que a presidente da República não merece ser reeleita. Porém, dá um crédito de
confiança na mudança de rumos, visto que pode ser alterada ainda a política
econômica.
As questões econômicas tiveram
vários reveses. O PIB brasileiro
retornou para o sétimo lugar. A mesma revista diz que o sistema tributário é
incompreensível e cruel para o setor produtivo. São insuficientes os
investimentos públicos, existindo no País um grande número de obras
paralisadas, faltando estradas, portos, aeroportos, ferrovias. Em decorrência,
sendo muito alto o custo da logística brasileira. A produtividade da mão de
obra nacional é um quinto da produtividade dos Estados Unidos. A previdência
social acolhe pessoas que poderiam ainda trabalhar, bem como existe muitas
contribuições que não tiveram contrapartida de recolhimentos. De que o setor
privado perde muito tempo para obter benesses governamentais, realizando poucas
inovações para concorrência internacional.
As críticas vão em direção também
a temas políticos, tais como a demora na definição dos 25 julgados, culpados do
processo conhecido como mensalão. De que foram criados mais 2 partidos
políticos, sendo 32 um número excessivo, havendo ainda outros partidos para
serem criados. A criação de partidos no Brasil é uma moeda de troca der experientes
políticos. O fisiologismo político, para ela, o que é correto, é uma prática
danosa para o desenvolvimento.
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