10/10/2013 - PODER ECONÔMICO

 
O poder mundial se faz pelas armas e pelo dinheiro. O grupo dominante é chamado de imperialismo e tem como líder os Estados Unidos. Os países armados de bombas atômicas não querem que os outros países tenham bombas similares. Daí, o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares. Para fins de guerra, somente foram detonadas duas bombas atômicas, em 1945, pelos Estados Unidos, em cima do Japão. Os efeitos devastadores mataram milhões de japoneses e ainda matam, pela transferência genética daqueles que receberam irradiações atômicas, transferindo-as indefinidamente por gerações. Desde então outros grandes países, tais como Rússia, China, Índia, dentre outros que presumidamente detêm artefatos nucleares, vivem se ameaçando, mas não ingressam em conflito, que seria “o fim do mundo”. Portanto, o poder mundial se dá pela força do dinheiro, sendo as moedas mais fortes do mundo e, dessa forma, reserva internacional, o dólar, o euro, o iene, a libra esterlina, o franco suíço.
Em 2008, iniciou-se a maior crise capitalista internacional, desde 1929. O mundo rico deixou de ser a locomotiva econômica e surgiram os países emergentes, com muito maiores taxas de crescimento. Em 2009, os cinco maiores deles, Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul (BRICS), lançaram seu bloco, visto que, em conjunto, o PIB deles é praticamente do tamanho do PIB americano. Por sua vez, o PIB da China, o segundo maior do globo, é maior do que o dos outros quatro citados componentes.
No primeiro governo de Barack Obama (2009-2012), ele lançou a Associação Transpacífico (TPP, sigla em inglês). Em um dos seus pontos mais polêmicos, A TPP quer limitar, precisamente, as grandes empresas estatais dos segmentos energéticos, seja na área nuclear ou do petróleo. Ou seja, aquelas grandes estatais dos emergentes. Não é a toa que elas têm sido o foco de espionagem dos países ricos, denunciadas há poucos meses, que tem feito grande estardalhaço internacional.
Nessa quebra de braço, no final de março, os BRICS fizeram a sua quinta reunião e criaram o BANCO-BRICS, cujo fito é justamente financiar as grandes empresas estatais internacionais da sua levada. Claro, que isto vai de encontro a TPP. Por outro lado, os BRICS vêm tentando ampliar para nove os números dos grandes emergentes, procurando incluir no grupo México, Indonésia, Nigéria, Turquia. Para as futuras reuniões, comenta-se que haverá uma moeda comum ao citado grupo, que seria a moeda chinesa, o renminbis (o yuan é a sua unidade menor). Portanto, o poder econômico é dos fortes, associados em imensos grupos de países.

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