26/05/2013 - INOVAÇÃO


O relatório de Competitividade Global do Fórum Econômico Mundial relativo ao biênio 2011-2012, o Brasil ocupava a 47ª posição entre 142 países, aplicando em inovação 1,1% do PIB. A posição anterior, de 2009-2010 era 68ª posição av. A evolução foi considerável, porém não houve avanços na indústria, visto que a maioria dos investimentos tem sido realizada nas ciências da natureza, que incluem as ciências agrícolas e a farmacologia. Pouco dinheiro foi destinado ao progresso industrial, tais como física, química e engenharia.

Na Coréia do Sul, 3,4% do PIB é comprometido com inovação. O segmento privado é responsável por 2,5% do geral. No Brasil, essa combinação é de 0,6% do setor público e 0,5% das sociedades privadas. É evidente que o setor privado brasileiro, além de esperar os investimentos públicos em inovação trabalham modestamente nesse sentido. Falta confiança dos empresários nas atitudes do governo, pelo passado de descontinuidade. Na verdade, a questão da educação brasileira vem em primeiro lugar. Não existe um sistema de educação em tempo integral, tampouco a qualidade da educação deixa muito a desejar.

Recentemente, foi criado no Brasil o Programa Inova Empresa, que prevê investimentos de R$33 bilhões, visando tornar as empresas mais competitivas. O desafio está lançado.

Os desafios são muito grandes. Por exemplo, o sistema de portos brasileiro é considerado o 135º pior sistema mundial. A aposta da nova lei de portos é para mudar tal quadro ridículo. Sem dúvida que as inversões em inovações poderão reverter quadro como esse, assim como muitos outros retatos de um Brasil que precisa inovar.





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