20/05/2013 - TRANSPORTES
A área de transportes no Brasil
se reverte de uma problemática recorrente e não resolvida até hoje, porque se
trata de área onde tradicionalmente existiu superfaturamento, corrupção, enfim,
desvios de toda a ordem. O pior: tais distúrbios são conhecidos e não são
eliminados e muito menos são punidos seus autores, o que permitem a sua
continuidade. No atual mandato da presidente Dilma, por volta de dois anos, já
houve três ministros. O primeiro foi Alfredo Nascimento, deputado federal,
denunciado por uma série de atos ilícitos e que foi demitido. O segundo foi um
funcionário de carreira, concursado, Paulo César Passos, também filiado ao PR,
o qual esteve de mãos atadas e pouco pode resolver. O orçamento do ministério no ano passado
dispunha de verba de R$20,8 bilhões, mas só conseguiu comprometer a verba
através de empenhos de R$13,8 bilhões, tendo desembolsado R$10,4 bilhões. Aos 45
dias passados, assumiu o referido ministério o político experiente do PR, César
Borges, que já foi governador, senador, depois de reconhecimento do terreno,
ele atribuiu principalmente ao Tribunal de Contas da União (TCU) o atraso nas
obras, em razão de que o TCU solicita informações e questiona pontos que
deveriam ser de decisão dos responsáveis dos empreendimentos. Porém, não
somente atribui ao TCU o único empecilho aos investimentos na sua área. Existem
as já conhecidas dificuldades em obter licenças ambientais. Além do mais, os
estudos, muitas vezes, demoram um ano, ou mais, porque é preciso estudar a
fauna, a flora, áreas de indígenas, de quilombolas e do patrimônio histórico.
Inúmeros órgãos se envolvem também nos processos. O TCU informou que, no ano
passado, proporcionou uma economia potencial de R$2,5 bilhões, ao enviar o TCU
ao Congresso, uma lista de obras de infraestrutura com indícios graves de
irregularidades. Referidas obras deixaram de receber recursos orçamentários,
até que as falhas sejam corrigidas.
Os políticos da base do governo, tais
como os do PR, em referência, que abriga dissidentes de partidos governistas
anteriores do DEM e PSDB, por si só dizem não terem poderes ou não querem
alterar os tradicionais problemas da área. Enfim, a problemática retorna à
presidência da República, visto que ela tem que alterar as vias de fato que
imperam em Transportes. No entanto, não é somente lá, parece ser um mal dos 39
ministérios governamentais.
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