25/05/2013 - CADASTRO CENTRAL DO EMPREGO



O IBGE divulgou a sua análise do Cadastro Central de Empresas de 2011. A pesquisa encontrou 5,1 milhões de empresas. Estavam ocupadas 52,173 milhões de cidadãos, sendo assalariados 45,185 milhões de assalariados. Do total de assalariados 18,9% trabalhavam no comércio, 18,2% na indústria. O grande destaque do IBGE é que o profissional de nível superior ganha mais de 3 vezes do que não o tem, bem como 80% dos trabalhadores não tem nível superior. Os trabalhadores com nível superior recebiam, em média, R$4.135,00, enquanto que os demais detinham um salário médio de R$1.295,00, no último mês de 2011. O perfil do trabalhador deixou de constar o que o MEC já sabe que 60% da população não consegue interpretar o que está escrito em uma folha de papel, sendo o analfabetismo reconhecido como 10% da população. Os homens continuam ganhando mais do que as mulheres cuja diferença é de 25,7%. O salário médio do brasileiro cresceu 8,7% acima da inflação entre 2008 a 2011. No período foram gerados 6,8 milhões de empregos, consoante a citada pesquisa. Os salários mais altos foram registrados pelos segmentos empresariais de eletricidade e gás.

A gestão pública continua pagando os melhores salários. O salário médio de Brasília é o maior do País, sendo de R$3.417,68. O dado surpreendente é do Amapá, que se mantém como quarto maior salário médio de R$2.053,86. Na média do Brasil, o salário do setor público em 2011 foi de R$2.478,21, perante R$1.592,19 no setor privado e de R$1.691,09 de entidades sem fins lucrativos. A média salarial de todo o Brasil ficou em R$1.792,61.

Segundo ainda o IBGE, das 5,129 milhões de empresas, 89,9% são entidades empresariais, 9,7 são entidades sem fins lucrativos e 0,4% são da administração pública.



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