01/05/2013 - ONGS
Existem milhares de Organizações Não Governamentais (ONGS) em todo o mundo. A explicação de sua existência se deve ao fato de que elas não enfrentam a burocracia dos governos. Tem mais agilidade. Muitas são de ajuda aos mais pobres, de bandeiras internacionais, geralmente religiosas. Outras, são instituições de filantropia independentes. Muitas são verdadeiras empresas capitalistas, escondendo-se sobre a capa de benemerência ou de ajuda ao próximo.
Olhando a região mais pobre do Brasil, o Nordeste, que passa agora por dois anos de seca, a maior desde 1970, não se verificam a existência dessas organizações na área árida ou semiárida nordestina. Não estão ajudando como gostam de fazer em áreas prósperas.ou de grande potencial de exploração. A população nordestina que ora está sofrendo é de 12 milhões, sujeito à fome, passam sede, não tem água para tomar banho, está subnutrida, mais sujeita a doenças e com menor expectativa de vida. Já na área nordestina dos cerrados, nas áreas irrigadas, na mata atlântica se contam as presenças de ONGS, visando preservar o meio ambiente nordestino.
Em contraste, na Amazônia, onde a população é rarefeita, existem 230 mil índios. Não sujeitos à fome, não passam sede e não subnutridos. Os registros oficiais indicam 350 ONGS, auxiliando o desenvolvimento da Amazônia. Ora, naquela região tem ouro, nióbio, petróleo, as maiores jazidas de manganês e de ferro do mundo, diamantes, esmeraldas, rubis, cobre, zinco, prata e a maior biodiversidade do planeta. As ONGS estão lá, sim, participando da geração de elevados lucros, juntamente com multinacionais, onde o contrabando é feito a céu aberto.
Enfim, existem mais ONGS estrangeiras indigenistas e ambientalistas na Amazônia do que no continente africano, o qual padece com a fome, a sede, as guerras civis, epidemias de AIDS e de Ebola, além de terem piores as condições de vida do mundo.
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