05/05/2013 - EMPOLGAÇÃO DE MAIO


Cinco dias deste mês, que se inicia, de destaques da presidente da República, Dilma Roussef, cinco grandes temas.  O primeiro, apresentando novo projeto de lei para que os royalties do petróleo, da camada do pré-sal sejam dirigidos para a educação brasileira, fato que passou por enormes debates desde 2006, cuja lei fora aprovada em 2012, a qual ela impôs vetos, sendo derrubados pelo Congresso, por isso, prestes a ser implementada, aguardando somente parecer do Supremo Tribunal Federal decidindo sobre questionamentos dos Estados produtores. O segundo, a propaganda do programa Minha Casa, Minha Vida, que já contratou 2,5 milhões de residências para a baixa renda, a partir de 2007, sete anos de sua participação dela nas gestões daquele, já tendo sido entregues 1,2 milhão de imóveis, sendo no período gerados 820 mil empregos diretos e indiretos para a área referida. Terceiro destaque é quanto ao fato de que 36 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza. A menos de um ano ela se referia a 30 milhões. É um número questionável. O quarto ponto é relativo a que o crescimento econômico deste ano será maior, um PIBÃO. O quinto ponto é de que a inflação tende a diminuir, quando ela já ultrapassou a maioria das expectativas razoáveis.
Do exposto, observa-se que o primeiro ponto não alterará a decisão do Congresso, a respeito dos citados royalties, lei votada por grande maioria. A segunda posição é a respeito dos desvios do programa Minha Casa, Minha Vida, que não tem uma avaliação consistente. Contratos de 2,5 milhões em sete anos revelam 357 mil casas por ano, provavelmente menos do que se acrescenta anualmente, pelo incremento da população, ao déficit histórico de 7,5 milhões. O crescimento anual do enaltecido programa está em 4,76% anuais. O terceiro ponto é de que a melhoria se deu para 18 milhões de pessoas, ou 25 milhões, ou para 30 milhões, ou, agora, para 36 milhões, são dados com grandes diferenças nas estatísticas do próprio governo. A quarta posição é que as projeções vêm decaindo com respeito ao um PIB com taxa acima de 3%. Há quem fale em menos. O sexto ponto é a inflação que somente faz subir no seu governo.
Os sinais da economia ainda não permitem a empolgação da equipe de gestão federal. A confiança dos consumidores não melhorou; a confiança dos empresários em investir ainda é débil; a Previdência teve em março déficit de R$5 bilhões, imenso, comparado com a evolução de 166%, em relação a março de 2012. Por fim, a balança comercial tem déficit de US$994 bilhões, o pior abril da história. Isto para ficar somente em uma lauda, tanto para aspectos positivos como negativos.

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